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ANDI - Agência de Notícias dos Direitos da Infância

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Flagrante do cotidiano carioca: Uma Criança descamisada é agredida por autoridades que deveriam protegê-la

Olá caro e precioso leitor deste blog.
O relato abaixo foi publicado no blog  http://direitofundamentalnatural.blogspot.com/ e trata-se de um flagrante do cotidiano carioca.
Este relato é um exemplo de como despreparada está as autoridades policiais, que além de desconhecer as leis de proteção da criança e do adolescente(ECA), ainda a descumpre e vai além disso, praticam o crime de violência contra estas crianças, as quais são frutos de uma sociedade corrupta, ignorante, preconceituosa e egoista.
Não há investimento em treinamento deste pessoal e não há local e programa adequado para que estas crianças sejam atendidas, porque NÃO HÁ compromisso da Nação para este fim.
Existem leis e alguns projetos isolados, tais como o que trabalho http://www.srcbrasil.org.br/ e poucas pessoas realmente compromissadas com esta realidade.

Ed

É interessante como agem nossas autoridades, existem para que a lei seja cumprida, se baseiam neste princípio, no entanto podemos ver no dia-a-dia que é uma incrível fachada. Hoje ao caminhar na calçada, do Largo do Machado -Rio de Janeiro-, vi uma coisa que não é nenhum absurdo aos olhos de quem passa, um grupo de guardas municipais puxando pelos braços um garoto sem camisa. Como sempre me interesso pela atuação destes profissionais, resolvi observar. O garoto pedia para ir embora e eles o arrastando devagar para não chamar muita atenção. Levaram o garoto para um lugar onde não passava tanta gente assim, e veio mais guardas municipais e um segurança de não sei qual loja. Pude observar que um senhor que estava o tempo todo perto do garoto e dos guardas era (me parece) dono de loja. A ênfase era que estavam coagindo o menor, queriam aplicar-lhe um conveniente corretivo por ter -como disseram- jogado pedra no vidro de uma loja. O garoto logo retrucou que o segurança tinha jogado spray de pimenta em seus olhos. Todos falavam acusando o garoto sem dar forma dele se defender, seus olhos eram de horror, como se tivesse sido capturado pelo inimigo.


Não consegui ficar calado, perguntei a idade do garoto que é de dez anos e disse para eles que o garoto era vulnerável, considerado por lei e que esta não era a forma de ser tratado. Não gostaram mas pegaram leve, falaram que ia liberar o garoto depois que ele pedisse desculpas.

Sério, fiquei horrorizado diante da atitude deles de humilhar o garoto, um bando de marmanjos bem nutridos subjugando quem deveriam defender. Eu sei que esses menores aprontam e muito, mas será que mais que as autoridades, que deveriam providenciar forma digna de sobrevivência para eles e não o faz, que deveriam educa-los e orientar seus pais mas preferem bater, prender, humilhar.

É vergonhoso a atuação dos guardas diante dos trabalhadores informais. Um dia estava pensando como seria se todas as muambas fossem tomadas de alguém que tivesse de levar leite para um recem-nascido, hoje eu vi que isso acontece frequentemente e é por causa destes exemplos que temos muitas pessoas desamparadas e consequentemente muitas crianças soltas nas ruas sendo subjugados por esses lacaios, mercenários baratos que sequer fazem questão de lembrar de suas origens ao desempenhar seu papel na sociedade. Eles se esquecem que já foram desempregados e que são dos mesmos lugares de onde são estes pobres infelizes. Mas se lembram que tem que servir, mesmo que fora da lei, os donos do capital.

Isto ficou claro: os guardas municipais não se contentam em deixar desprovido os informais de suas mercadorias, pretendem praticar uma humilhação generalizada, estendendo-as aos filhos desnutridamente desprotegidos.

Valeu prefeito pela ótima atuação de seus lacaios. Valeu "elite" pela eficiência de seus projetos em praticar a xenofobia nos que são filhos dessa terra. Muito bonito essas atuações.

Postado por DOM QUIXOTE às 21:15

Brasil perde doze posições em ranking de educação

Sabemos que a Educação brasileira deixou de ser, há muito tempo, parceira da criança e do adolescente.

O que ocorre de fato é que crianças analfabetas são aprovadas e passam para série seguinte.
Se esta estatística abaixo está certa, então o Brasil está pior ainda na Educação.
Um país cujas prioridades são a corrupção, a falta de responsabilidade para com a educação, saúde, moradia e alimentação, está condenando sua população à escravidão.
O Brasil se esforça muito para manter e se possível, aumentar as classes C, D e E da população, reservando a classe B para administrar as ordens vindas da classe A.
Não há interesse algum de mudança neste quadro por parte de nossos governantes.
Nos corredores da faculdade de Educação da USP, isso é chamado de "currículo oculto".
Com a palavra os políticos e a classe rica do Brasil...!

Um dos piores indicadores mostrados no relatório da Unesco é a repetência.

O Brasil perdeu doze posições no índice de educação feito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A queda, do 76º para o 88º lugar entre 128 países, ocorreu principalmente em razão da piora no índice de crianças que chegam até a quarta série. Segundo a Unesco, de 80,5%, em 2005, o percentual caiu em 2007 para 75,6%. Um dos piores indicadores brasileiros mostrados pelo relatório é a repetência. Para o coordenador da Unesco no Brasil, Paolo Fontani, apesar da alta taxa de repetência, o país foi bem avaliado no combate ao analfabetismo e na distribuição de recursos. O Ministério da Educação (MEC) disse que está analisando os números, e que eles se referem ao período anterior ao lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) que ocorreu em 2007.


[Folha de São Paulo (SP) – 21/01/2010]

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Criança é encontrada morta no Aterro do Flamengo

Porque tantas crianças são atacadas neste país chamado Brasil?
publicado em 14/02/2010 às 20h10:


Polícia acredita que vítima de 8 anos sofreu abuso sexual antes de ser assassinada

Do R7.Texto: ..

Uma garota de cerca de 8 anos foi encontrada morta na tarde desta domingo (14) no Aterro do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia, a menina vestia uma fantasia de carnaval e apresentava indícios de violência sexual.
Os policiais militares encontraram a vítima de bruços, próximo ao Museu de Arte Moderna do Rio. A criança apresentava ferimentos no rosto e nas regiãos próxima à vagina e ao anus.

Informações preliminares apontam que a criança era moradora de rua e foi assassinada por volta das 23h deste sábado. O corpo da garota foi levado para IML (Instituto Médico Legal) e o caso será investigado pelo departamento de homicídios da Polícia Civil do Rio.

O custo da brincadeira da ganância : Cerca de 14 milhões de latino-americanos voltam à pobreza

Fico admirado com estas notícias .
Como existe pessoas egoísta e sem amor.
Estas pessoas que nunca saberão o que é o amor.
Você já imaginou quantas crianças morreram e vão morrer em consequencia desta crise produzida pela insensatez humana?
A incensibilidade do ser humano produz pobreza e morte como mostra o relato abaixo.


Uol - Notícias
14/02/2010 - 21h51


La Paz, 14 fev (EFE).- Cerca de 14 milhões de latino-americanos voltaram à situação de pobreza como consequência da crise econômica, segundo estimativas recentes do Banco Mundial, afirmou Felipe Jaramillo, o diretor desse organismo para a Bolívia, Equador, Peru e Venezuela, em entrevista publicada hoje pela imprensa local.
"O tema que nos preocupa muito é a pobreza. Como Banco Mundial, fiscalizamos muito e calculamos os indicadores de pobreza. Nos agrada muito ver que estávamos cerca de oito anos seguidos diminuindo a pobreza na América Latina e a crise interrompeu isso", afirmou Jaramillo ao jornal "La Razón".

Segundo o diretor regional do Banco, a América Latina retornou em 2009 aos níveis de pobreza de 2007, o que significa que foram perdidos os avanços de dois anos. Isso se deve, entre outros motivos, à impossibilidade de gerar novos empregos e inclusive em alguns casos ao aumento do desemprego, como efeito da crise.

Para Jaramillo, o desemprego subiu principalmente nos países mais afetados pela crise econômica como o México ou a região da América Central e muitas das ilhas do Caribe, enquanto afetou menos os países que puderam reagir bem à crise, sobretudo na América do Sul.

No entanto, destacou que, em linhas gerais, a América Latina pôde reagir à crise econômica graças a "grandes planos" e em casos como os do Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia e Chile, "com transferências diretas às famílias mais pobres para evitar que possam ficar sem recursos para se alimentar".

Para solucionar esse retrocesso nos níveis de pobreza, Jaramillo defendeu "retomar o crescimento que havia desde a década de 1960".

"Fazia 40 anos que não tínhamos crescimentos em nossas economias tão altos e por isso a luta contra a pobreza avançou tanto", assegurou.

Além disso, ele defendeu uma diversificação da economia na região que "permita gerar mais emprego e que não esteja exclusivamente associado às (exportações de) matérias-primas".

Papa reúne-se com bispos da Irlanda sobre escândalo de pedofilia

Acredito ser tempo de a Igreja Católica observar melhor a situação dos homens que fazem parte da igreja. A Bíblia nos ensina que somos homens, vivemos em um corpo sujeito a todas as coisas.

É certo que fazemos nossas próprias escolhas, porém se vivermos abrasados, ou seja, com necessidade sexual, é melhor que casemos.

A doutrina de cada igreja deve ser respeitada, porém devemos ser honestos em nossas escolhas.

Ed

Gregorio Borgia / Reuters /

14/02/2010

14:19
Reuters

Papa Bento 16, 24 bispos israelenses e importantes autoridades do Vaticano devem participar de três reunições Papa Bento 16, 24 bispos israelenses e importantes autoridades do Vaticano devem participar de três reunições


Papa reúne-se com bispos da Irlanda sobre escândalo de pedofilia

Reuniões são as primeiras do tipo no Vaticano em oito anos. Na Irlanda, um padre admitiu ter abusado de mais de 100 crianças

O papa Bento 16 e bispos irlandeses vão se reunir nestas segunda e terça-feira em Roma para discutir planos de ação sobre um escândalo de pedofilia que erodiu a autoridade da Igreja na devota Irlanda católica.
As reuniões, as primeiras do tipo no Vaticano em oito anos, podem levar a mais renúncias de dignitários eclesiásticos em uma reformulação da hierarquia da Igreja na Irlanda. Quatro já renunciaram.
O papa, 24 bispos irlandeses e importantes autoridades do Vaticano devem participar de três reuniões em resposta à revolta na Irlanda sobre o relatório da Comissão Murphy, uma acusão formal incriminatória sobre abuso de crianças por padres no país.
O Vaticano informou que dezembro que o papa iria escrever ao povo irlandês sobre a crise, na primeira vez em que um papa redigiria um documento devotado apenas ao abuso de crianças por clérigos.

"Estamos pedindo para o papa Bento 16 para restaurar a honra à Irlanda que foi tão prejudicada por esses escândalos", afirmou John Kelly, fundador do grupo Sobreviventes Irlandeses de Abuso Infantil.

A Irlanda está em estado de choque desde a publicação em novembro do relatório, que afirma que a Igreja no país "obssessivamente" escondeu abusos a crianças na arquidiocese de Dublin de 1975 a 2004,e operou uma política de "não pergunte e não fale".

O documento sustenta que todos os bispos de Dublin durante o período avaliado tiveram conhecimento de algumas queixas, mas a arquidiocese se mostrou mais preocupada em proteger a reputação de Igreja que proteger as crianças.

Quatro bispos renunciaram de suas posições e o papa até agora aceitou apenas uma delas. O grupo de vítimas One in Four defendeu a saída de outros bispos da Irlanda que participaram do esquema de acobertamento.

O One in Four também reclama que o Vaticano e seu enviado à Irlanda "acharam correto se esconderem atrás de protocolos diplomáticos para evitarem cooperar com a Comissão Murphy". O Vaticano afirma que a comissão "não recorreu aos canais diplomáticos apropriados".

Grupos de vítimas afirmaram que vão buscar reparações monetárias, o que pode criar uma crise financeira para a Igreja na Irlanda.

Nos Estados Unidos, que foram atingidos por um escândalo de pedofilia por membros da Igreja em 2002, sete dioceses pediram proteção contra falência após a onda de milhares de queixas de abuso sexual abertas contra padres.

Na Irlanda, um padre admitiu ter abusado de mais de 100 crianças. Outro afirmou que abusou de crianças a cada duas semanas por mais de 25 anos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A sociedade brasileira precisa se valorizar mais.

Na Bíblia sagrada está escrito as seguintes palavras:


"Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus."
(Romanos 14:12) NTLH

O que na verdade Deus quis dizer com estas palavras ao citá-las em Seu livro?
Será que Deus nos deu algo que um dia deveremos prestar contas do que fizemos com aquilo que Ele nos deu?
O que vemos em nossa sociedade é um retrato fiel da vontade soberana da maioria das pessoas que a compõe.
Sendo assim, deveríamos abandonar a murmuração e sermos mais exigente no tocante ao que, de fato, queremos e lutamos.
É certo que cada um de nós luta pelos seus próprios interesses e são raras as pessoas que procuram lutar pelos interesses daquilo que não é seu ou que não lhes diz respeito.
Desta forma concluo que somos merecedores das desgraças que nos acontecem.
Isso porque criamos leis e aceitamos pacificamente que elas nos roubem, destruam e nos matem.
Que sociedade é essa, que dá com uma mão e toma com a outra e usa a que deu como apoio para tomá-la mais facilmente?
Que sociedade é essa que fazem leis de combate ao crime e ao mesmo tempo fazem leis que protege o criminoso?
Para que serve a Polícia, senão para prender!
Para que serve os Juízes, senão para julgar conforme as leis!
Para que serve as leis, senão para mostra o crime!
Então porque tudo isso é feito, senão para proteger a mesma sociedade que a criou?

Ora, vejo que tudo isso é feito para, na verdade, mostrar o quanto merecemos os resultados do que criamos.
Seria como o médico tentando criar um ser humano mais forte e resultar num mostro que o acaba matando.
A Eca (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi criado para proteger os interesses da criança e do adolescente.
No entanto o que vemos de fato é um espetáculo de indiferença e irresponsabilidade, no tocante ao seu cumprimento, ou seja, fazer valer o que está escrito.
As organizações acabam sendo maiores que as leis e o cumprimento delas estão diretamente relacionados aos interesses das mesmas.
Isso explica os governantes que temos, eles são frutos dos planos das grandes organizações financeiras.
E indiretamente acabam sendo também fruto de uma sociedade que se solidariza com esses interesses.
Vemos que nossa sociedade é controlada por mecanismos cada vez mais sofisticados trabalhando em áreas vitais do ser humano, tais como o psicológico e o emocional, levando-o a enfraquecer seus sistemas de defesa dando lugar ao medo.
O medo é uma condição de vulnerabilidade do ser humano, sendo que o único meio de defesa é pelo amor, pois “o amor lança fora o medo” (Bíblia Sagrada).
No Livro de I João 4:15 está escrito que - Todo aquele que afirma que Jesus é o Filho de Deus, Deus vive unido com ele, e ele vive unido com Deus. 16 - E nós mesmos conhecemos o amor que Deus tem por nós e cremos nesse amor. Deus é amor. Aquele que vive no amor vive unido com Deus, e Deus vive unido com ele. 17 - Assim o amor em nós é totalmente verdadeiro para que tenhamos coragem no Dia do Juízo, porque a nossa vida neste mundo é como a vida de Cristo. 18 - No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo. Portanto, aquele que sente medo não tem no seu coração o amor totalmente verdadeiro, porque o medo mostra que existe castigo. 19 - Nós amamos porque Deus nos amou primeiro. 20 - Se alguém diz: “Eu amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê se não amar o seu irmão, a quem vê. 21 - O mandamento que Cristo nos deu é este: quem ama a Deus, que ame também o seu irmão.
Por esta razão concluo que uma sociedade só pode sobreviver se amar e infelizmente não é isso que acontece e nossos dias.
Como então podemos ter amor em nós?
O ser humano não pode produzir amor, portanto deixemos que o amor ocupe o espaço que estamos dando a ganância, a indiferença, ao ódio e ao medo.
O medo de fazer valer nossas leis e combater as leis erradas, tirando-as dos livros, é o desafio que faço a todos e eu me incluo nele.
Não há mais espaço para o medo, somos covardes ou um povo forte e lutador?
Porque as crianças e os idosos são obrigados a brigar em todos as organizações, as quais deveriam atendê-las com respeito e dignidade?
Porque as pessoas treinadas para providenciar um atendimento correto, se ocultam nas horas em que se faz necessário sua presença?
Afinal o que queremos?
Um país justo ou a justiça sempre ao nosso favor, mesmo que pratiquemos um crime!
Estas práticas levam a desvalorização própria da pessoa e conseqüentemente provoca um ferimento mortal que a faz ser conivente com o erro e não ter forças para enfrentá-lo.
Uma sociedade assim é falsa e corrupta e não pode subsistir, ela mesma provoca sua própria destruição.

Ed

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Até quando os maus governantes serão tolerados pelo povo brasileiro? Adolescentes desaparecem e as famílias ficam no vácuo da justiça, ou seja, são abandonadas.

03/02/2010 - 12h36


Famílias de desaparecidos em Luziânia pedem que PF assuma investigações sobre o caso

Paula Laboissière

Da Agência Brasil

Em BrasíliaParentes dos seis jovens que desapareceram no município de Luziânia (GO) no mês passado pediram hoje (3), durante audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Desaparecimento de Crianças e Adolescentes da Câmara, que a Polícia Federal assuma as investigações. Até o momento, a Polícia Civil de Goiás conduz os trabalhos sobre o caso.



A irmã de Paulo Victor Vieira de Azevedo, Maria Cristiane de Azevedo Lima, falou em nome de todas as famílias dos adolescentes desaparecidos e cobrou também ajuda financeira para a confecção de cartazes que ajudem na divulgação. “Há desespero e indignação. É uma dura e longa peregrinação”, disse.



A mãe do adolescente, Sônia Vieira Azevedo, reclamou do ritmo das investigações. “Está muito devagar”, disse. “Chegamos à nossa casa com um cansaço que não estamos mais aguentando. Tenha dó de nós porque não estamos brincando. Queremos um fim nessa caminhada”, completou.



Durante a audiência, a mãe do adolescente Diego Alves Rodrigues, Aldenira Alves de Souza, pediu mais apoio das autoridades. Ele foi o primeiro a desaparecer, às vésperas do Ano Novo. “Peço a ajuda de todos para que nossos filhos voltem para casa. Meu filho foi a uma oficina e não chegou até hoje. Registrei a queixa e ficou só na história”, desabafou.



“Não é fácil o que estamos passando. Só sabe quem está passando também. Se fosse um acidente e a gente visse o corpo, vendo que morreu, tudo bem. Mas sem saber onde eles estão, o que eles estão passando, não é fácil”, afirmou Marisa Pinto Lopes, mãe do adolescente Divino Luiz Lopes da Silva.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Denúncia: Crianças Dalits valem MENOS QUE NADA na Índia

O Mundo real vai muito além da imaginação de qualquer escritor ou diretor de cinema e televisão.
Fatos como os narrados abaixo, não merecem apenas que gastemos nosso tempo discutindo sobre os problemas das crianças Dalits na Índia e sim que tomemos iniciativas reais de enfrentamento contra esta violência praticada contra as crianças naquele país.
Crianças que são obrigadas a se prostituir não só porque sua condição financeira é miserável, mas sim porque nasceram Dalits.
Frutos de uma sociedade cujos valores estão muito distantes de DEUS, ou seja, o AMOR.

Relato Marcante da Viagem Missionária do Pr. Joel Stevanatto da Igreja "O Brasil Para Cristo do Mandaqui(SP)" sobre as Crianças Dalits na Índia.


VIAGEM MISSIONÁRIA PARA A ÍNDIA – 17 a 25 de Novembro de 2009


Pastores Joel Stevanatto (MD), Julio Moromisato (OM), Evangelista Edson Teixeira (MD) e Irmã Jussara (Presbiteriana do Brasil-Machado-MG).

O propósito dessa viagem foi conhecimento e constatação das dificuldades do campo. Antes de darmos start ao processo de captação de recursos para a edificação da escola de resgate de crianças Dalits era preciso conhecer, in loco, a necessidade e firmar a parceria com a OM Índia.

Saímos do Brasil na terça feira (17) e, depois de uma escala de oito horas em Londres, chegamos à base da Om em Hyderabad, onde nos hospedamos as 3h30 da quinta feira (19). Aqui eram 10h30 da manhã devido ao fuso de 7h30. Estávamos muito cansados e preferimos dormir a almoçar. As 15h00 nos preparamos para conhecer a base da OM – um complexo com vários prédios onde é desenvolvido amplo trabalho evangelístico, cultural, assistencial – inclusive com uma escola de resgate. Mais tarde vou apresentar o complexo e suas múltiplas atividades. Jantamos as 18h30 (primeira refeição de verdade desde o almoço de terça feira – arroz, macarrão e frango). Saímos a noite na vila próxima da base para andar um pouco e por volta das 21h00 nos recolhemos em nossos quartos.

Nossos dias aqui são muito intensos e tudo é muito cansativo, pois se soma o desgaste com o fuso horário, a dificuldade com o idioma, a agitação da cidade muito populosa, movimentada e barulhenta. Nas ruas e avenidas convivem pessoas, motos, bicicletas, caminhões, ônibus e alguns animais numa terra sem lei no tráfego, quase não existem semáforos e todos andam na direção que quiserem e buzinam ao mesmo tempo. É um grande tumulto! Parece que a buzina é um costume e até mesmo nos caminhões esta escrito nos pára-choques “Por favor, buzine”. É uma forma de avisar ao motorista da frente e do lado que você está perto, o problema é que todos buzinam por tudo e ao mesmo tempo – vira um caos. Somado a isso a miséria e a pobreza são marcas visíveis por todo lado.

A Bíblia diz que “as pessoas tornam-se semelhantes aos deuses que elas adoram”, e mais do que nunca ou do que em qualquer lugar aqui é visível como o ser humano torna-se irracional tal como os animais que compõe o Leão de deuses adorados. Enquanto nós cristãos somos moldados a Cristo, o Senhor, os hindus moldam-se aos animais irracionais. Isso é claro na medida em que não existe lógica no comportamento social, na cultura das castas e na forma miserável como o ser humano é tratado por aqui. Aqui a vida humana é realmente insignificante!

Na sexta feira (20) usamos o dia para conhecer a estrutura de trabalho da OM Índia e tívemos várias reuniões para entender o funcionamento do processo de evangelização dos Dalits e do povo indiano. Aqui mais do que em qualquer lugar é necessário o evangelismo holístico, ou seja, olhar o homem como um todo. É preciso pregar o evangelho com o acompanhamento do resgate social, cultural e econômico do povo. Quando um hindu se converte ao cristianismo perde o respeito do restante da população começando pelos seus familiares e isso redunda na perda da condição social e econômica. Não é raro a conversão resultar em ser expulso da família e perder a herança ou qualquer vínculo com os pais e parentes. Isaque é o irmão Dalit que tem nos acompanhado por aqui, e passou pela experiência da discriminação em sua própria família. Ao se converter foi lançado para fora da família e impedido de ir mesmo ao enterro de seu pai, aliás, a última vez que esteve com ele foi quando contou que havia se convertido ao cristianismo, então recebeu a informação que não precisava mais voltar para casa.

Os Dalits são culturalmente discriminados e rebaixados a condição de assumirem as tarefas desprezíveis na sociedade indiana. Para diminuir a miséria imposta a esse povo é assegurado por lei a quantia de 20% das vagas de empregos públicos para os Dalits, mas quando um deles se converte passa a não possuir esse direito. Essa é uma das vertentes que gera opressão econômica e conduz ao serviço da escravidão aos homens que trabalham nos serviços mais desprezíveis como limpar latrinas (excrementos humanos) e as mulheres a venda do seu próprio corpo.

Pais escravizados economicamente geram a cultura aos filhos de continuidade da escravidão e isso é somado ao pensamento de destinação dada pelos deuses do hinduísmo de que as pessoas foram geradas dentro de certas castas e delas não podem sair. Visitamos no sábado (21) duas comunidades Dalits. Na primeira constatamos o inicio da estratégia maligna de opressão e aprisionamento de cinqüenta famílias que moram em dutos de esgoto fornecidos por uma empresa onde elas trabalham. São indianos vindos de outras partes do país com a oferta do emprego por valores miseráveis e a opção de morarem num terreno ao lado da companhia empregadora onde são colocados dutos de concretos que são improvisados como casas. Não lhes é permitido construírem suas casas nesse terreno. Essas famílias são agricultores que vem para esse lugar com o propósito de pagarem os empréstimos que fizeram com juros pesadíssimos para fazerem o cultivo da terra e como perderam tudo devido as condições climáticas ou outros fatores da economia indiana não possuem alternativas além de se venderem sujeitando-se a essa condição, e nunca conseguem pagar os referidos empréstimos. Os homens trabalham nesse regime (de escravidão) e as mulheres (tambem a troco de comida) para a limpeza das casas das famílias de castas superiores. Isso faz com que as crianças fiquem o dia inteiro dentro desses tubos de concretos e na vila improvisada como moradia para os dalits e não possuem nenhuma perspectiva senão darem seqüência a essa sina imposta pelos deuses. Nesse ponto entra em cena o golpe mais duro aplicado pelos braços malignos: As crianças são vendidas pelos seus pais para a escravidão (meninos na escravidão braçal e meninas sexualmente). Também é aqui que entramos com a construção de escolas de resgate de crianças, pois oferecemos as famílias a possibilidade de resgatar essas crianças e conduzí-las para a escola onde são socializadas, instruídas e evangelizadas gerando perspectivas novas para o futuro e uma mudança nas próximas gerações.

Depois de visitarmos essa comunidade fomos para outra onde a influencia desse projeto de resgate já mostra resultados. Ali a condição dos Dalits é a mesma e os homens trabalham numa pedreira próxima do terreno onde a OM Índia comprou um terreno e construiu casas para moradia dos Dalits. Percebemos crianças que sorriem com mais expressão e muitas mães juntas aos seus filhos. É indescritível narrar a diferença que presenciamos no semblante das pessoas e no clima espiritual entre a comunidade Dalit que está num inicio de processo de resgate e a outra onde esse processo está mais adiantado.

Ficamos hospedados no Campus da OM – uma imensa área (sete acres) onde funcionam os sete ministérios básicos do projeto de resgate: Igreja, Seminário Teológico, Clinica Médica, Escola, Pequenos Negócios, Om Publicações e Administração. Aqui nesse Campus temos tido um contato visual e físico com as crianças Dalits resgatadas e que estudam na escola aqui estruturada. As crianças só podem vir para a escola depois de três anos, e aqui encontramos os irmãos daquelas crianças com menos de três anos que moram nos tubos. Tambem convivemos com os alunos Dalits no seminário teológico e pudemos perceber o sucesso do processo de resgate. Imagine três degraus sendo que o inferior esta mais próxima do inferno e o superior do céu: as crianças até três anos de idade morando nos tubos sem seus pais por perto e tendo como destino a comercialização de seus corpos e vidas para aescravidao é o degrau próximo do inferno. Seus irmãos resgatados e colocados na escola gerando perspectivas e em muitos casos conversão é o segundo degrau. Depois de passarem pela escola de resgate esses jovens podem se graduar e se tornarem profissionais nas diversas áreas, e muitos deles ministros do Evangelho (nos últimos sete anos foram plantadas 2800 igrejas Dalis na índia com o serviço ministerial de pastores e obreiros Dalits) passam a representar o paraíso, e a destruição dos planos de Satanás.

No sábado (21) e domingo (22) participamos de algumas reuniões com líderes das igrejas e da OM onde conhecemos o trabalho desenvolvido nesse país. Também participamos de cultos e de um concerto musical oferecido por um pastor americano que está aqui na Índia gravando um CD com os Dalits. Desse conserto nasceu a situação de inserirmos uma ou duas musicas preparadas por esse pastor com os Dalits e com a participação deles num idioma local no CD que estamos gravando no Brasil cuja distribuição terá o seu valor revertido para o Projeto junto aos Dalits. No sábado a noite jantamos com o Pr. Joseph de Souza e alguns líderes locais onde conversamos sobre o projeto de maneira informal, tendo sido marcada a reunião oficial para definição do projeto para esta segunda (23) a tarde, pois pela manhã vamos visitar escolas de resgate de crianças Dalits, atualmente elas já somam o número de 90 espalhadas pela índia, principalmente na região norte onde a concentração de igrejas é menor, pois os missionários chegam pelo litoral e se concentram no sul da índia, na região costeira. O grande desafio na evangelização desse país é a região norte onde o hinduísmo está muito arraigado e, conseqüentemente, a miséria e pobreza social, econômica e espiritual se prolifera.

No domingo pela manhã preguei numa igreja “Bom pastor” em um vilarejo chamado Kandlakóya e a mensagem foi traduzida do português para o inglês e desse para o Telugo, língua oficial do povo. Foi uma experiência muito interessante falar com aquela igreja. Havia umas 60 pessoas no culto e todos sentados no chão, homens de um lado e mulheres do outro. Foi maravilhoso vê-los louvando ao Senhor na língua deles! A resposta da igreja quanto a mensagem foi muito boa. O povo aqui é humilde, hospitaleiro, amável e muito, mas muito carente. Realmente são os “esmagados” (definição do termo Dalit).

Nesta segunda feira (23) tivemos um dia muito produtivo. Pela manhã visitamos uma escola Dalit em funcionamento e no processo de construção. No total visitamos 04 escolas em funcionamento, algumas em locais alugados (2) aguardando recursos para a construção do prédio oficial e outras já em prédios construídos (2). A tarde nos reunimos com o Pr. Joseph para os detalhes da construção e a noite jantamos na casa de uma família Dalit aqui da igreja.

Vamos cooperar na construção de uma escola de resgate de crianças Dalits na Região norte do País, onde 120 crianças atuam em lugar improvisado. A nossa escola comportará de 300 a 400 crianças.

Uma das escolas que visitamos fica num município chamado Ramayanpety a cerca de 30 kilometros do Campus da OM. Ela funciona numa casa alugada e tem cerca de 120 crianças. Há alguns metros dali está sendo construída a escola que vai abrigar essas e outras crianças que serão resgatadas. As crianças prepararam uma apresentação especial que foi muito linda. É maravilhoso ver aquelas crianças, filhas de pais Dalits, sendo socializadas, evangelizadas e libertas. Falaram versículos bíblicos, cantaram louvores e são muito amigáveis. Abraçavam-nos em todo tempo e eram loucas pelas fotos. Também os professores nos preparam um pequeno lanche e ali ficamos um bom tempo, na verdade a vontade era não ir mais embora.

Busquei o máximo de objetividade na reunião que tivemos com o Pr. Joseph no período da tarde, até em inglês conversei com ele e com os demais, e o mais incrível é que eles disseram que me entenderam! Fechamos praticamente todos os detalhes para construção da nossa escola e já adiantamos a forma de trabalhar no resgate das crianças. A OM Índia se propôs a comprar o terreno em dois meses e a traduzir o site para o português e nós mesmos vamos gerenciá-lo a partir do Brasil gerando a possibilidade das pessoas adotarem as crianças via internet. Foi muito bom.

A nossa noite foi especial. Fomos recebidos por uma família Dalit, cujo pai quando se converteu foi expulso de sua casa pelos seus pais hindus. Ele foi recolhido pela OM, tornou-se engenheiro civil e foi (é) responsável por todas as construções das escolas e complexos da Om, inclusive do Campus onde estamos hospedados. Ele define o terreno, a documentação e o projeto de construção das escolas. Foi uma experiência marcante abandonar os talheres e comer arroz, batata, frango e mais algumas coisas que não sei explicar o que com as mãos. Também o clima de paz e da presença do Senhor foi uma marca especial ali. Cantamos louvores em português, inglês, Caciques, e ouvimos os irmãos falarem em russo e cazaque. Havia conosco outra família que trabalha no Cazaquistão. Ele é Indiano e ela Cazaques. Atualmente sofrem perseguição naquele País e correm o risco de terem de abandonar o campo – precisam das nossas orações.

A terça feira foi o nosso último dia na Índia e a usamos para conhecer escolas e um pouco da cidade de Hiderabady. Na madrugada de quarta feira (3:30 hrs) nos dirigimos para o aeroporto em Hiderabady para 43 horas depois (contando conexão em Londres, espera nos aeroportos e translados) desembarcarmos em Guarulhos-SP. Fiquei 45 horas “no ar” (acordado) e agora penso em descansar algumas horas antes de começar a trabalhar na mobilização para resgate de crianças Dalits, pois quando resgatamos crianças transformamos gerações.

                                   Crianças Dalits resgatada pela igreja evangélica.
                                   Estas foram salvas da escravidão e prostituição.


Famílias morando em manílias de esgoto

Crianças Dalits em sala de aula da escola da igreja Evangélica


Criança sozinha em barraco enquanto sua mãe trabalha em regime de escravidão.
É provável que esta criança seja vendida para ser explorada sexualmente, como acontece com a maioria das crianças Dalits na Índia.


"Pai perdoai, pois eles não sabem o que fazem" - Jesus de Nazaré



      Ed

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Brasil perde Neide Castanha, e as crianças uma defensora

Fico feliz em saber que esta mulher, guerreira, começou seu trabalho na Praça da Sé.

Esta praça realmente nos ensinou muito sobre a indiferença, violências e maus tratos rebebidos pelas nossas crianças no Brasil.
Escrevo isso porque há aproximadamente 25 anos, ainda jovem com boa vontade, conheci muitas crianças na Sé, as quais eram chamadas de "trombadinhas".
Foi lá dei meus primeiros passos para realizar um trabalho de acolhimento numa chácara no Jardim Ângela em Santo Amaro.
Todos os que conhecem esta praça sabem que ela é uma escola a céu aberto, ensinando a sobrevivência através do crime e tráfico de drogas em meio à indiferença dos governos.
Temos sim leis de proteção, mas não temos meios de cumpri-las, pois onde faltam recursos,não falta boa vontade por parte de pessoas como Neide.
E Neide Castanha foi assim, uma mulher de real valor e boa vontade.
Que Deus a abençoe e a tenha em Sua casa.

Ed

Reportagem, Suely Frota

Crianças e adolescentes de todo o Brasil perderam uma mãe na noite desta terça-feira. Depois de dois meses de uma luta contra um câncer e um dia após se internar no Hospital Santa Lúcia, faleceu, por volta das 22h30, em Brasília, Neide Castanha, mineira e militante a favor dos direitos humanos e sociais de crianças e adolescentes.

Foi muito rápido, de manhã: amigos e familiares preocupados com a internação, à noite, recebem a notícia. Neide estava fraca, mas todos acreditavam na recuperação. Neide não resistiu e se foi deixando saudades para família, amigos e principalmente aos milhares de crianças, adolescentes e jovens para quem dedicou toda a vida.

Formada como assistente social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, especialista em políticas públicas e direitos da criança e do adolescente, Neide ficou a frente do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes desde 2004, permanecendo até quando a doença a venceu.
“As crianças não têm dono, são patrimônio do País”, Neide Castanha
Na sua trajetória, grandes conquistas. Entre elas, a mobilização nacional para aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a luta em defesa dos adolescentes privados de liberdade, e a capacidade de organizar lideranças de vários países para a realização do III Congresso Mundial de Enfrentamento à Violência Sexual, no Rio de Janeiro, em 2008.

Neide foi também uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento da metodologia de uma importante ferramenta para o combate a violência infanto-juvenil, o Disque Denúncia -100, para notificação de casos de violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes.

Uma das primeiras reportagens que fiz, ainda na faculdade, foi justamente por ocasião da mobilização do 18 de maio, Dia Nacional do Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na Esplanada dos Ministérios, em 2006. Lá estava ela, orgulhosa com a grande mobilização de meninos e meninas que subiram na rampa do Congresso Nacional para entregar o abaixo assinado com cinco mil assinaturas, que reivindicava uma maior proteção as vítimas e uma consequente punição àqueles que violentam sexualmente a população infanto-juvenil do país. “Esquecer é permitir, lembrar é combater!”

Por seu relevante trabalho, Neide recebeu premiações e homenagens, como o “Prêmio Claudia 2009” e o “Prêmio Mulher Cidadã Bertha Lutz”, ambos pelo amplo trabalho realizado a favor dos direitos de crianças e adolescentes.

Para amigos, familiares e militantes da área dos direitos humanos, os prêmios reconhecem a trajetória de ousadia de Neide Castanha. “Nossas crianças e adolescentes perdem uma grande aliada, as instituições que trabalham na área da violência sexual uma profissional comprometida com essa causa e o Brasil uma de suas maiores especialistas na área”, conta a amiga e socióloga Graça Gadelha.

Neide Castanha foi uma mulher que sempre aceitou desafios e enfrentou barreiras. Nesta terça-feira, ela encerrou uma missão iniciada na Praça da Sé, em São Paulo , durante os trabalhos da faculdade, onde começou a olhar e lutar por crianças e adolescentes carentes, famintos, violentados, necessitados –, maioria ainda invisível aos olhos de brasileiros e governantes.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Volta às aulas: Como você transporta seus filhos?

Um estudo realizado em 2007, pelo Departamento de Trânsito do Paraná (DETRAN-PR) revelou que em torno de 82% das crianças são transportadas de forma inadequada nos veículos. Os pais ainda acreditam que, simplesmente, sentar a criança no banco de trás ou colocá-la no colo de um adulto é suficiente para protegê-la. Porém, estudos de especialistas afirmam que, numa colisão, mesmo em velocidades baixas como 50 Km/h, a criança pode ser arremessada para fora do carro, contra o párabrisa ou mesmo contra um dos ocupantes do veículo. Todas estas consequências podem causar a morte da criança.


Sabendo de tudo isso, vale a pena relembrar a maneira correta e segura de transportar as crianças:

• De zero até um ano de idade, ou peso até 13 Kg, transportar em bebê conforto;


• Até quatro anos de idade, com peso entre 9 e 18 Kg, transportar na cadeira de segurança;


• Aproximadamente de 4 a 10 anos de idade, com peso de 18 até 36 Kg, transportar no assento de elevação (Booster).


• Com aproximadamente 10 anos de idade, acima de 36 Kg e, no mínimo 1,45 m de altura, a criança deve usar cinto de segurança de três pontos.

Você já coloca estas informações em prática no seu dia-a-dia com seus filhos? Se ainda não, lembre-se que nunca é tarde para começar. O cuidado com as crianças no trânsito precisa ser realmente levado a sério!
No site www.criancasegura.org.br você encontra as informações sobre o modo mais seguro de transportar crianças em veículos automotores.
http://www.criancasegura.org.br/

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O Planeta precisa de uma nova mentalidade de governo

Como podemos ficar passíveis diante de tamanha crueldade imposta as crianças?


Será que, no fundo, concordamos com tudo isso?

A omissão leva os povos à escravidão daqueles que já perderam a DEUS conscientemente.


http://www.youtube.com/watch?v=qPRmvBQpV9c&feature=player_embedded#

Ed

Meninas de 14 anos vivem da Prostituição! Não há outro meio de sobrevivência? Isso precisa mudar. Tenha uma nova mentalidade de governo!

As mulheres da minoria Badi no Nepal estão condenadas a trabalhar com sexo por gerações. O estigma e o rígido sistema de casta impediram essas pessoas de saírem da ilegalidade.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=nepal-com-14-anos-prostituta-ganha-us-2-por-cliente-0402983466DCC10326&mediaId=1087341