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ANDI - Agência de Notícias dos Direitos da Infância

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sexta-feira, 30 de abril de 2010

O TRÁFICO DE PESSOAS NA DECLARAÇÃO DE SALVADOR(Brasil)

Durante a semana terceira semana de abril, o Centro de Convenções de
Salvador se tornou território das Nações Unidas, recebendo em torno de
3.000 autoridades e técnicos das delegações de 103 países para o 12º

Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal.
A Declaração de Salvador, homologada na segunda-feira, 19 de abril,
contém a síntese das recomendações e reconhecimentos das delegações. O
documento contém 55 tópicos relacionados à justiça criminal e a garantia
de direitos humanos.

No centro das discussões sobre o tráfico de pessoas durante o Congresso
esteve o monitoramento da Convenção Contra o Crime Organizado
Transnacional e do Protocolo Adicional para Prevenir, Suprimir e Punir o
Tráfico de Pessoas, Especialmente Mulheres e Crianças (Protocolo de
Palermo), que completa dez anos de adoção pela Assembléia da ONU. Embora
vários avanços sejam percebidos, ainda existem lacunas na implementação
do Protocolo de Palermo em todo o mundo. Assim sendo, torna-se
fundamental monitorar a sua implementação de forma mais efetiva. Através
de sessões temáticas e consulta pública durante o encontro, as ONGs
chamaram atenção para os Estados Membros para a declaração, feita na 4a
Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas Contra o Crime
Organizado Transnacional, de que uma abordagem centrada na vítima seria
essencial para ter uma estratégia efetiva para proteger e atender
vítimas do tráfico, tanto na implementação do Protocolo quanto no seu
monitoramento. As ONGs pediram urgência na implementação de mecanismos
de monitoramento em que seja dado voz e poder de participação para a
sociedade civil e as vítimas.

Na agenda oficial e paralela, experiências dos diversos países e da
sociedade civil foram apresentadas e discutidas, como a experiência
global do Instituto Winrock no enfrentamento ao tráfico de pessoas, o
plano nacional de enfrentamento ao tráfico de pessoas, pesquisas
realizadas junto a vítimas e exploradores e uma análise do impacto da
internet sobre o tráfico de pessoas. O tema foi alvo ainda de vídeos e
documentários exibidos durante o Congresso e de um espetáculo teatral
protagonizado por jovens do Centro de Referência Integral de
Adolescentes, apresentado no Teatro Iemanjá.
A Declaração de Salvador, através do item que trata do tráfico de
pessoas, conclama os Estados Membros à adoção de legislação, estratégias
e políticas para a prevenção do tráfico de pessoas, o indiciamento dos
infratores e a proteção das vítimas do tráfico, de acordo com as
diretrizes do Protocolo de Palermo. Solicita ainda que os Estados adotem
um abordagem centrada na vítima com total respeito aos direitos humanos
das vítimas de tráfico, em cooperação com a sociedade civil e
organizações não-governamentais.

A Declaração também dispensou atenção especial aos crimes contra
crianças e adolescentes, os quais constituem quase metade das vítimas
globais do tráfico humano. Esses crimes foram destacados no item 22, que
conclama os Estados para que desenvolvam e fortaleçam, legislação,
políticas e práticas para a punição de todas as modalidades de crime que
tenham como alvo esse público, bem como para a proteção de vítimas e
testemunhas infantis. Também encoraja os Estados a fornecer treinamento
específico e de abordagem interdisciplinar a todos os envolvidos na
administração da justiça da criança e do adolescente. A Declaração
convida ainda a imprensa e sociedade civil a apoiar esforços para a
proteção da criança e do adolescente contra a exposição a conteúdos que
possam incitar a violência contra a mulher e a criança. Com relação à
violência sexual contra crianças, a declaração reconhece que o
desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação e o
crescente uso da Internet abrem novas oportunidades para os criminosos e
facilitam o crescimento de certos crimes, chama atenção para a
vulnerabilidade das crianças e conclama a iniciativa privada a promover
e apoiar esforços para prevenir o abuso sexual e a exploração de
crianças através da internet. Para os Estados Membros, a Declaração
recomenda o aperfeiçoamento as legislações nacionais e a capacitação das
autoridades para combater o crime digital, em todas as suas formas, e o
aperfeiçoamento da segurança das redes de computadores. Em vários
pontos, foi recomendado que o UNODC forneça assistência técnica para
atingir esses objetivos.

Em maio deste ano, a Declaração será submetida à 19ª sessão da Comissão
das Nações Unidas, em Viena, para que seja posta em prática. Enquanto
isso, para as milhões de vítimas em todo o mundo desse crime bárbaro e
vergonhoso, que têm esperado há mais de dez anos para que o Protocolo de
Palermo se torne realidade, resta a esperança de terem suas vozes escutadas.

Débora Aranha

Coordenadora do Projeto CATCH – Combatendo o Abuso e o Tráfico de

Crianças na Bahia

Instituto Winrock Internacional

daranha@winrock.org.br

Fórum Internacional discutirá combate a crimes de pedofilia

O Fórum Internacional de Justiça, promovido pelo Tribunal de Justiça (TJ) e previsto para acontecer nos dias 13 e 14 de maio, irá debater o combate aos crimes de pedofilia. O Presidente do TJ, o desembargador Antônio Carlos Viana, revelou a grande preocupação da Justiça com os casos de pedofilia. Por outro lado, o Tribunal não possui informações de quantos processos sobre esse tipo de crime tramitam no Estado de São Paulo. Segundo o desembargador, não é possível fazer um levantamento enquanto o Tribunal não for informatizado. Só depois da informatização dos dados será possível saber quantos dos 19 milhões de processos dizem respeito à pedofilia. Ele lembrou ainda da necessidade de se criar uma lei específica para crimes de pedofilia já que nem o Código Penal nem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) previam esse tipo de crime. Outra temática que será abordada diz respeito aos crimes de pedofilia na internet e o seu combate. Para falar sobre turismo sexual, o Fórum contará com a presença da procuradora Italiana Diana de Martino, que fez uma lei na Itália para prender italianos que vinham fazer turismo sexual no nordeste do Brasil.

(Jornal Correio de Sergipe, p. Nacional B3, Folhapress – 30/04)

São Paulo ganhará onze Comitês de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas em 2010

Tatiana Félix *

Adital -

Obedecendo a uma determinação do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP) do estado de São Paulo (SP), até dezembro deste ano, onze Comitês Interinstitucionais de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (CIPETP) devem ser instalados em todo o território paulista. O objetivo é o de fortalecer políticas públicas na prevenção e combate a este crime que resume o ser humano a um simples objeto negociável.

A iniciativa do Núcleo Estadual previu a implantação de quatorze comitês, dos quais três já foram instalados. A coordenadora do NETP de SP, Anália Ribeiro, informou que dos três comitês em funcionamento, dois estão localizados na região metropolitana da capital. O terceiro está instalado na cidade de Registro, que atende a região do Vale do Ribeira, área conhecida pelas atividades do tráfico de crianças, adolescentes, jovens e mulheres, para fins de exploração sexual e trabalho escravo.

Ela disse ainda que a partir de maio serão feitas as articulações com as entidades da sociedade civil e poderes públicos, para a efetiva implantação dos Comitês. Os profissionais que trabalharão nestes postos passarão por capacitação na área do tráfico humano.

Segundo Anália, os Comitês Interinstitucionais terão ações de prevenção, responsabilização e atendimento às vítimas. "A ideia é investir em capacitação para fortalecer a rede e proporcionar um melhor atendimento", informou. A instalação do Comitê vai permitir também a coleta de dados por região e a apresentação da situação local.

A escolha das quatorze cidades obedeceu a critérios como capacidade de articulação regional e índice de vulnerabilidade socioeconômica. Entre esses índices de vulnerabilidade foram considerados a ocorrência do tráfico de drogas, grandes eventos como feiras de agronegócio, além da existência de entroncamentos rodoviários, aeroportos, e outros. "Foi feita uma análise em conjunto com as polícias para ter um mapeamento mais substancial indicando a vulnerabilidade das cidades", explicou Anália.

A interiorana cidade de Marília, que vai ser sede de um dos comitês, é cortada por duas rodovias estaduais e uma rodovia federal, a Transbrasiliana BR-153. A cidade possui um Terminal Rodoviário Interurbano e ainda um aeroporto com vôos regulares para São Paulo (capital) e Presidente Prudente. Esses pontos de entrada e saída de pessoas facilitam a ação de aliciadores e traficantes.

Avanços da legislação brasileira contra violência sexual na infância dificultam sua implementação

Agência Brasil
Publicação: 21/03/2010 14:47

A edição do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a alteração do Código Penal, feita no período de 2008 a 2009, consolidaram a legislação brasileira como uma das mais avançadas no tema violência sexual na infância. Especialistas apontam, entretanto, dificuldades para a implementação destas leis.

A coordenadora da Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (Anced), Fernanda Lavarelo, afirma que o problema não está na lei, e sim na falta de mecanismos especializados para aplicá-la. “A legislação brasileira é avançada, o problema é que, para sua implementação, seriam necessárias delegacias, juizados e varas especializadas na proteção da infância com profissionais capacitados e estrutura para receber a criança em um ambiente adequado.”
Fernanda ressalta a existência de demandas para o recrudescimento da lei, mas entende que esse não deve ser o foco. “Precisamos pensar na proteção da criança, e não apenas na punição do agressor. Nossa ideia não é inchar o sistema penitenciário”, salienta.

Levantamento feito pela Associação Brasileira de Magistrados e Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP) mostra lacunas no sistema judiciário do país. Uma delas é a ausência de equipes multidisciplinares nas varas especializadas apesar de estar previsto como obrigatório no artigo 150 do ECA.

A falta de formação adequada dos magistrados, promotores e defensores públicos é outro problema constatado pelo levantamento. De acordo com especialistas, isso é reflexo da falta de espaço nas universidades e da ausência de cursos de formação para os que ingressam na carreira. Os cursos de direito não têm a disciplina direito da criança e do adolescente entre as matérias obrigatórias.

Para a socióloga, Graça Gadelha, especialista em violência sexual, o maior problema é a falta de qualificação das redes de proteção, preconizadas no Estatuto da Criança e do Adolescente. Segundo ela, no Brasil, existem apenas seis delegacias que atendem à criança e ao adolescente, em caso de violência sexual, as demais são delegacias voltadas ao infrator.

“Além disso, as unidades de saúde e o Instituto Médico Legal não têm pessoal especializado para receber a vítima ou fazer exame de corpo de delito [exame que pode comprovar a violação sexual]”, destacou Graça.

COMEÇAM AS MANCHETES NOS PRINCIPAIS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO BRASILEIRO SOBRE A GRIPE SUÍNA

Fico muito preocupado com a grande procura pela vacina contra a gripe H1N1(suína) nas clínicas particulares brasileiras.
Por que o Brasil decidiu não vacinar toda a população?
Por que as clínicas particulares têm a vacina e os postos de saúde pública não tem o suficiente para toda a população?
O que está acontecendo?
A quem interessa a venda das vacinas?
O que as autoridades brasileiras farão se aumentarem o número de óbitos entre as pessoas que foram excluídas do programa do governo?
O Brasil tem um plano B? Ou talvez um C? Ou quem sabe um D?

Ed


Jornal Diário - Cresce procura por vacina contra a gripe suína



Aumenta procura pela vacina contra gripe suína no Distrito Federal

CRESCE A PROCURA POR VACINA ANTIGRIPE EM CLÍNICAS PARTICULARES BRASILEIRAS

Sociedade Brasileira de Infectologia - SBI


20/04/2010 10h27

Como o calendário de vacinação contra a gripe suína do Ministério da Saúde não atende toda a população, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou os laboratórios Solvay Farma e Sanofi Pasteur a fornecerem o composto para que as clínicas particulares também possam imunizar pacientes contra o vírus H1N1. Outros laboratórios ainda estão atualizando seu cadastro na agência a fim de receber o aval para distribuir o imunizante.

De acordo com a Anvisa, o preço do produto pode variar entre R$ 40,60 e R$ 54,43. No entanto, ressaltou a agência, cada clínica poderá adotar um preço maior, se for levado em consideração o trabalho do enfermeiro e a taxa cobrada pela aplicação.

Em Brasília, alguns estabelecimentos já disponibilizam a vacina contra a gripe suína. O Sabin, por exemplo, recebeu na semana passada 2 mil doses. De acordo com a supervisora técnica do laboratório, Lídia Abdalla, a procura é grande e até 19/4 pelo menos mil vacinas foram aplicadas. “Tem muita gente procurando a imunização. Não sei se a quantidade que recebemos será suficiente para esta semana, mas estamos esperando receber mais. Aqui cobramos R$ 140 pela dose, mas podemos negociar caso tenha mais de uma pessoa na família querendo se imunizar”, disse.

Aumentam as imunizações
O Ministério da Saúde apresentou balanço sobre a imunização contra a gripe suína no país no dia 19/4. O secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, destacou que houve avanços, como ter chegado à marca de 28,3 milhões de brasileiros imunizados — dobrando o número de imunizações nos últimos nove dias. No entanto, alguns grupos ainda não atingiram a meta pretendida. A baixa procura das gestantes, doentes crônicos com menos de 60 anos e adultos entre 20 e 29 anos, por exemplo, continua preocupando a pasta.

Entretanto, de acordo com Penna, duas importantes metas foram atingidas. Todos os profissionais da área de saúde já se vacinaram e 86% das crianças entre 6 meses e 2 anos estão imunizadas. Mas ainda é preciso reforçar o alerta para os outros três grupos, diz o secretário, pois esta é a última semana de vacinação para esses segmentos. Até o momento, apenas 54% das grávidas, 56% dos doentes crônicos e 41% dos jovens entre 20 e 29 anos procuraram os postos de saúde para se vacinar. A meta do ministério é imunizar pelo menos 80% dessas pessoas.

“A nossa preocupação tem como base três importantes informações colhidas na primeira onda da doença. Primeiro, 75% das mortes eram em doentes crônicos; segundo, a mortalidade foi 50% maior em grávidas do que na população em geral; e, por último, 20% das mortes no ano passado foram de pessoas entre 20 e 29 anos. Os jovens acham que são imunes a tudo. Portanto, quero insistir que esses grupos têm um risco maior de adoecer de forma grave e de morrer em decorrência do vírus H1N1".

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dia 28 de abril - Dia Nacional da Educação( Brasil )

Você sabia que neste dia comemoramos o dia da educação?


NÃO, EU TAMBÉM NÃO!

As crianças da casa de acolhimento que trabalho, não fizeram nenhum comentário.

As escolas onde as crianças estudam também NÃO.

Afinal é ou não é o dia da educação?

Ontem ouvi na televisão que o sonho do Deputado Ciro Gomes, que está lutando para ser candidato à presidência no Brasil, é que as crianças pobres tenham acesso a uma educação de qualidade.

Mas se ninguém sabe neste país, que ontem foi dia da educação, então o que será de nosso país no futuro?

Talvez tenhamos que importar pessoas alfabetizadas para trabalhar por aqui!

Não acredito em descaso para com a educação em nosso país e sim em tomada de decisão consciente de como nossa sociedade deva ser formada.

"Curriculando ocultamente” seria uma expressão estranha, mas é a forma com que encontrei para expressar o que de fato acontece por aqui.

Há em algum lugar, pessoas que se reúnem ocultamente, para elaborar planos estratégicos com o fim de estabelecer a quantidade de pessoas que pertencerão às classes deste país, a saber: A, B, C, D e E, talvez estejam já pensando numa classe F.

Tudo por aqui é organizado de forma que alguns dominem sobre muitos e assim acreditam que conduzir a população como umas manadas de bois estarão a salvo em seu lugar de poder.

Mas se esquecem que uma nação se faz com liberdade e oportunidades iguais para todos.

Um país grande se constrói com uma população bem alimentada, educada e saudável.

Nossa nação está distante desta situação, porém tenho esperança que um dia, depois de muito apanhar e ser enganada, a sociedade brasileira irá se mobilizar para construir um país digno das dimensões que tem.

Quem sabe neste dia, a Educação não mais será esquecida e quando chegar 28 de Abril terá desfiles de fanfarras, competições do saber, chamadas na mídia, etc.

Saberemos finalmente interpretar os textos, compreender melhor o sentido do amor ao próximo e respeitar melhor a nós mesmo.

Ed

SURTO DE GRIPE SUÍNA EM ESCOLA PREOCUPA PAIS EM SP

29/04/2010 - 12h44


Da Bandnews

Atualizado às 14h41

Um surto de gripe H1N1 na escola em que estudam os filhos de funcionários da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e do Hospital São Paulo preocupa pais e autoridades. Onze crianças tiveram de ser afastadas do convívio com os colegas. Os alunos, que têm entre seis e sete anos de idade, não estão incluídos na campanha de vacinação do Ministério da Saúde. Veja a reportagem:

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/04/29/surto-de-gripe-suina-em-escola-preocupa-pais-em-sp-assista.jhtm

terça-feira, 27 de abril de 2010

Que Regime Político o Brasil tem? Democracia? Malandracia ou Corruptocracia?

Fico perplexo ao imaginar que no Brasil existe uma democracia.


Afinal o que é isso?

Dizem que é um regime político em que o governo é eleito pelo povo para governar para o bem do povo.

Em todas as eleições vemos a mesma coisa acontecendo, o povo é obrigado a votar em candidatos escolhidos pelos partidos, os quais têm um compromisso de governar segundo os critérios deste partido.

Nossa só se fala em partido e nunca em povo, para o povo.

Acredito que em uma democracia, o povo deveria escolher o melhor candidato entre muitos que preenchesse determinadas condições, porém não necessariamente deveriam pertencer a um partido político.

Acabaria de vez com esta situação em que os eleitos governem segundo as ordens dos partidos a que pertencem.

Acabaria com estes discursos demagógicos em que falam de uma forma na frente das câmeras e fazem outra completamente diferente atrás delas.

O Congresso, o Senado, os vereadores e deputados estaduais, todos agem da mesma forma.

Reúnem-se e articulam formas de governar em que o povo é o que menos importa.

Na verdade não interessa que o povo receba os benefícios de um governo.

O que importa é que estão no poder e buscam de todas as formas favorecerem não aqueles que os colocaram lá por meio das eleições, mas os que de fato contribuíram para suas campanhas políticas dando uma enorme quantidade de dinheiro.

E o povo? Porque existem eleições? Por que somos obrigados a votar? Por que todos os governos são iguais?

Promessas e mais promessas e no final o que ouvimos é que vale falar e prometer tudo nas campanhas, agora cumprir é outra coisa.

Então sob qual regime realmente vivemos?

Parecer-me ser em uma Malandracia ou corruptocracia, agora democracia!!! Não, não sei o que é isso, nunca vivi em uma democracia!

O que, de fato, as crianças devem aprender? O que realmente estão ensinando aos nossos pequeninos?
Nunca deveríamos esquecer que um dia fomos um pequenino!

Ed

sábado, 24 de abril de 2010

BRASILEIROS PODEM MORRER DE GRIPE SUÍNA, A (H1N1). Senhor ministro Temporão: E se nos morrermos de gripe A(H1N1)?

" Estamos protegendo os grupos mais frágeis e aqueles que têm maior risco de adoecer e morrer ", afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na última sexta-feira (5/03/2010).

Nosso ministro da saúde informou que os cidadãos brasileiros que se encontram nas faixas etárias abaixo, não tomarão a vacina contra a gripe A (H1N1).

Crianças entre 0 e 5 meses e 29 dias



Crianças e jovens entre 2 anos e 1 dia até 19 anos e 29 dias


Adultos acima de 40 anos que não sejam portadores de doenças crônicas

Isso significa que, esse grupo se encontra mais resistente a doença, porém não está imune, ou seja, pode vir a ser contaminado e morrer.
Na opinião de um leigo como eu e também de me encontrar no grupo dos que não receberão a vacina, encontro-me DESORIENTADO E ABANDONADO, COMO AS CRIANÇAS QUE CUIDO.

PORÉM NÃO COM MEDO, PORQUE CREIO EM JESUS E SEI QUE MINHA VIDA ESTÁ NAS MÃOS DE DEUS E SEI QUE SE EU VIR A FALECER ESTAREI COM ELE NA GLÓRIA.

MAS, COMO CIDADÃO BRASILEIRO, NÃO ESTOU NEM UM POUCO CONFORMADO COM ESTA SITUAÇÃO.
SE TIVER QUE HAVER VACINAÇÃO, TEM QUE SER PARA TODOS OU TEREMOS QUE ESPERAR PARA VER AS MANCHETES NA MÍDIA SOBRE A MORTE DE MILHARES DE CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS POR ESTE BRASIL AFORA?
ACREDITO QUE O MINISTÉRIO DA SAÚDE ESTÁ ARRISCANDO DEMAIS E DEVERIAM IMEDIATAMENTE COMEÇAR A ADQUIRIR A VACINA E CUMPRIR SUA OBRIGAÇÃO DE VACINAR A TODOS OS BRASILEIROS, AFINAL PAGAMOS IMPOSTOS CAROS E O ESTADO TEM A OBRIGAÇÃO DE CUIDAR DESTA SITUAÇÃO.

POSSO FAZER UMA PERGUNTINHA?

SERÁ QUE TODOS NA FAMÍLIA DO MINISTRO TEMPORÃO E DEMAIS AUTORIDADES QUE NÃO ESTÃO NO GRUPO DE VACINAÇÃO, TOMARAM A VACINA?

TEMOS QUE TER RESPONSABILIDADE E PREVENTIVAMENTE AGIRMOS E NÃO FICARMOS ESPERANDO OS FATOS ACONTECEREM, COMO OS DESMONORAMENTOS DOS MORROS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, QUE MATARAM CENTENAS DE BRASILEIROS.

SEGUE ABAIXO REPORTAGEM SOBRE O PLANEJAMENTO ARRISCADO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE BRASILEIRO.
QUE DEUS NOS PROTEJA E NOS LIVRE DESTE MAL, AMÉM.

Ed

colaboração para a Folha Online


Começa nesta segunda-feira (8/03/2010) a primeira etapa da campanha de vacinação contra a gripe suína --a gripe A (H1N1). A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar cerca de 90 milhões de brasileiros em dois meses. A primeira etapa da campanha vai até dia 19 deste mês.

Nas duas primeiras semanas da campanha, serão imunizados somente os trabalhadores da área da saúde --que atuam diretamente no combate à doença--, e indígenas que vivem em aldeias do país. Nesta etapa, a estimativa é que cerca de 1,9 milhão de trabalhadores da área da saúde e 566 mil indígenas sejam vacinados contra o vírus.

Devem receber as primeiras doses da vacina médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, recepcionistas, funcionários de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam em investigação epidemiológica. A vacinação dos funcionários será no próprio local de trabalho.

A segunda fase da vacinação contra a gripe A (H1N1) vai do dia 22 de março e até 2 de abril, e incluirá gestantes, crianças (com idades entre seis meses e dois anos), e os portadores de doenças crônicas --como obesidade de grau três, diabetes, pessoas imunodeprimidas, asmáticos graves, cardiopatas e portadores de doenças respiratórias crônicas, dentre outros.

As mulheres que engravidarem após 2 de abril poderão receber a vacina até o final da campanha, em 21 de maio.

Já na terceira etapa da campanha, que ocorrerá entre os dias 5 e 23 de abril, será vacinada a população de 20 a 29 anos.

Entre 24 de abril a 7 de maio, receberão a vacina idosos com 60 anos ou mais portadores de doenças crônicas. Os demais idosos irão tomar a vacina contra a gripe comum.

No período de 10 a 21 de maio, serão imunizados adultos de 30 a 39 anos.

No total, o Ministério da Saúde adquiriu 113 milhões de doses da vacina --a meta é imunizar pelo menos 80% desse público-alvo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Vítima processa Vaticano por padre que abusou de 200 crianças surdas

22/04/2010 - 12h46


da Associated Press, em St. Paul (EUA)

da Reportagem Local

O advogado Jeff Anderson afirmou que vai processar o Vaticano e o papa Bento 16 por não terem agido para impedir um padre de Wisconsin, nos Estados Unidos, acusado de abusar sexualmente de ao menos 200 crianças surdas entre 1950 e 1975.

Bispo alemão renuncia após acusações de abusos contra crianças

Papa Bento 16 aceita renúncia de terceiro bispo irlandês

Mais de 80 mil católicos podem deixar igreja da Áustria

Igreja Católica atravessa mudança radical, afirma líder jesuíta

Vídeo mostra papa dormindo durante missa em Malta

Análise: Bento 16 completa 5 anos de papado em meio a escândalos

Anderson diz que seu cliente e autor do processo era um estudante de uma escola para surdos em Milwaukee e foi vítima de abuso sexual por parte do reverendo Lawrence Murphy.

Ele diz que seu cliente enviou cartas certificadas ao Vaticano em 1995, pedindo que Murphy fosse deposto pelos abusos. Ele nunca recebeu resposta.

A ação também vai buscar a liberação de arquivos secretos do Vaticano que detalham as alegações de abuso cometido pelo reverendo.

O advogado deve anunciar mais detalhes do processo em uma entrevista a jornalistas, na tarde desta quinta-feira.

O caso de Murphy é um dos mais chocantes no recente escândalo sobre os acobertamentos de abusos sexuais de crianças por parte de padres.

A Igreja Católica vive uma crise de intensidade ainda maior que o escândalo semelhante que atingiu os Estados Unidos oito anos atrás e fez com que muitos voltassem a questionar o celibato.

Desta vez, o escândalo vem chegando perigosamente perto do próprio papa, na medida em que os grupos de vítimas disseram que querem saber como ele tratou desses casos antes de sua eleição a papa, em 2005.

O então cardeal Joseph Ratzinger é uma das autoridades do Vaticano que teriam encoberto o caso do reverendo americano.

Renúncia

Nesta quinta-feira, um bispos irlandês e um alemão renunciaram em consequência do escândalo de pedofilia.

O papa Bento 16 aceitou a renúncia do bispo James Moriarty, elevando para três o números de bispos da Irlanda que deixaram seus cargos devido à crise de abusos sexuais cometidos por religiosos.

Moriarty entregou sua renúncia em dezembro, depois que um relatório oficial o incluiu numa lista de líderes da igreja na arquidiocese de Dublin que encobriram casos de abusos de menores cometidos por padres por 30 anos.

Ele foi bispo auxiliar de Dublin por 11 anos, antes de ser nomeado em 2002 bispo de Kildare e Leighlin.

Na Alemanha, o bispo de Augsburg (no sul do país), Walter Mixa, também apresentou pedido de renúncia ao papa Bento 16 após acusações de violência física contra alunos de um orfanato nos anos 1970 e 1980.

O bispo provocou uma grande polêmica na Alemanha depois da recente publicação na imprensa dos depoimentos de ex-alunos do orfanato católico de Schrobenhausen, que o acusaram de violências físicas quando ele era padre na região.

Depois de ter negado em um primeiro momento as acusações, o bispo Mixa admitiu ter cometido os abusos aos alunos no período em que esteve à frente do orfanato e pediu desculpas pelos seus atos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasília: Não sei se choro...Vou bater no peito e ter esperança de que esta cidade será justa um dia.

"Que aqueles que semeiam chorando façam a colheita com alegria! Aqueles que saíram chorando, levando a semente para semear, voltarão cantando, cheios de alegria, trazendo nos braços os feixes da colheita."


(Salmos 126:5,6) NTLH
 
Por que choro?

Todos nós ficamos felizes quando comemoramos nosso aniversário.

Há alguns que choram porque estão ficando velhos e não desejam mais lembrar que suas vidas estão chegando ao fim.

Alguns desejam muito que este dia chegue logo e assim comemoram muito a cada ano.

Afinal devemos ou não comemorar nosso aniversário?

Na verdade cada um tem seus motivos, e ultimamente muitos em Brasília não estão comemorando como deviam, ou melhor, como planejaram.

Brasília ficou longe dos canhões navais dos inimigos, porém perto demais das mãos dos corruptos.

Se por um lado soubemos proteger nossa capital, por outro a colocamos como alvo fácil daqueles que astutamente ocupam cargos de poder.

Enquanto a educação for negada à população e suas leis favorecerem os que saqueiam seus cofres, não teremos esperança de que um dia esta cidade será generosa para com seu país.

Neste dia peço que Brasília seja tratada com respeito e dignidade e que os homens de bem ocupem os lugares que tão gentilmente ela disponibiliza e façam leis justas para que a população deste imenso Brasil venha a se orgulhar de tê-la como capital.

Ed

Parabéns Brasília pelo seus 50 anos: Como foi escolhida a localização de Brasília?

Brasília nasceu para ser a capital do país e, embora tenha sido imaginada inicialmente em 1823, só foi sair do papel mais de um século depois, quando, em 1956, o então-presidente Juscelino Kubtischeck lançou as bases da Companhia Urbanizadora da Capital (Novacap) e fez 50 anos em 5 - ou seja, construiu a capital, cidade planejada nos mínimos detalhes pelo urbanista Lucio Costa, em tempo recorde. Só para dar uma idéia da rapidez com que Brasília foi construída, outras capitais federais levaram bem mais tempo. Washington D.C., capital do EUA, foi construída em 9 anos, Nova Delhi, da Índia, em 18, e Camberra, da Austrália, em quase meio século.
J.L.Bulcão/iStockphoto

O que muitos se perguntam é porque tendo o Rio de Janeiro como capital federal, optou-se por transferir o centro das decisões para um lugar no meio do nada (pelo menos naquela época). Até a decisão de Juscelino, a localização da nova capital federal era uma incógnita. Só o que se sabia era que ela precisaria ser erguida em um local geograficamente estratégico e protegida de possíveis invasões - segurança que, à epoca, a cidade do Rio não oferecia.

A novela da localização começou em 1761, quando o Marquês de Pombal defendeu a transferência da capital de Portugal para o sertão do Brasil, segundo ele, a meio caminho da África e das Índias. Em 1789, os inconfidentes mineiros queriam-na em São João Del Rey, e a reivindicação fazia parte da luta pela Independência do Brasil. Em 1823, José Bonifácio de Andrada e Silva propunha a instalação de Brasília - ou Petrópole - em Paracatu do Príncipe, comarca mineira recém-criada. Sessenta e oito anos depois, a primeira Constituição da República estabelecia uma área do Planalto Central onde seria erguida a futura capital federal - um ponto no centro da América do Sul e no centro do país. Em 1892, criou-se uma comissão exploradora do Planalto Central para estudar e demarcar a área do Distrito Federal. Até então, poucos tinham conhecimento do sonho-visão do padre salesiano João Bosco. Na cidadezinha italiana de Belcchi, em 1883, ele profetizara: "no Brasil, entre os paralelos 15º e 20º surgirá uma grande civilização, a Terra Prometida, onde correrá leite e mel".

Mark Van Overmeire/iStockphoto

Se correria leite ou mel, ninguém poderia dizer ao certo. Mas a localização defintiva da capital seria, sem querer, no ponto sonhado por João Bosco.

Apesar de o novo mapa do país - desenhado em 1893 - ter um ponto do Planalto Central demarcado como "Futuro Distrito Federal", a pedra fundamental já ter sido lançada, e a Marcha para o Oeste (campanha para povoar o oeste do país) ter sido inciada, não havia intenção nenhuma, por parte do Governo Federal de transferir a capital do Rio de Janeiro para lá. O projeto havia sido adiado desde a implantação da ditadura do Estado Novo por Getúlio Vargas, em 1937. Quando a ditadura Vargas chegou ao fim, em 1945, a mudança da capital para o Planalto Central voltou a ser discutida, e o então-presidente Eurico Gaspar Dutra sancionou uma lei que autorizava a definição do local da nova capital. Em 1955, o então-candidato à presidência Juscelino Kubtischek já defendia o Planalto Central como nova localização da capital. Recém-empossado em 1956, Juscelino criou a Novacap, sancionou a lei que determinava a transferência da capital e lançou o concurso do Plano Piloto. O projeto do urbanista Lucio Costa venceu a disputa por ser "simples e funcional". Iniciou-se, então, a saga de construir Brasília em tempo recorde.

CPDOC/FGV/Arquivo de Ernani do Amaral Peixoto - 1960

Projeto do Plano Piloto de Brasília mostra a cidade em formato de avião

Trabalhadores de todos os lugares do país, principalmente do Nordeste, espontaneamente correram para o local da nova capital para trabalhar febrilmente nas obras. Foram batizados de candangos e eram mais de 60 mil calçando ruas, erguendo os moderníssimos prédios projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer e dando vida ao Plano Piloto imaginado por Costa: um traçado de dois eixos em forma de avião, tendo as asas como áreas residenciais (Asas Sul e Norte) e o corpo (o Eixo Monumental) como área do poder público. Os prédios públicos e os palácios do Governo Federal ficam do lado leste, a rodoviária e a Torre de TV, no centro, e os prédios do governo do Distrito Federal no lado oeste. As asas, de uma ponta à outra, medem 14,3 km de extensão, e o Eixo Monumental, 16 km. O Eixo Rodoviário é a principal via de acesso às áreas residenciais das asas, com uma pista principal de seis faixas e pistas auxiliares separando as quadras residenciais numeradas de 200 e 400 do lado leste e 100 e 300, do lado oeste. O comércio local, destinado a servir os moradores, fica nas superquadras. Cada conjunto de oito superquadras constitui uma unidade de vizinhança, com espaços reservados para áreas de esporte, templos e postos policiais.

Em 21 de abril de 1960, cinco anos depois de iniciada sua construção, Brasília foi inaugurada com missa comemorativa rezada pelo Papa João 23. Nesse dia, todo o poder público federal instalou-se definitivamente na nova capital. A data da inauguração foi escolhida a dedo. O dia 21, véspera do Descobrimento do Brasil, também era o Dia de Tiradentes, o mártir da Inconfidência.

Com uma população inicial de 10 mil habitantes, hoje o município de Brasília abriga mais de 2,4 milhões de moradores, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Só na área do Plano Piloto, são mais de 200 mil habitantes. O restante vive em cidades satélites formadas para abrigar a população excedente: Ceilândia, Candangolândia, Taguatinga, Guará, Cruzeiro e Brazlândia são algumas delas. Tamanho crescimento populacional não foi previsto por Costa, que até o uniforme dos motoristas de ônibus havia definido em seu projeto. Como toda grande cidade, hoje a Brasília cinquentenária sofre com um trânsito caótico, que carece de soluções rápidas e definitivas, como a amplicação do metrô, a colocação de semáforos em cruzamentos (o sistema viário de Costa não tinha semáforos) e a implantação de novas linhas de ônibus. Mas como a cidade foi tombada pela Unesco em 1987 e é Patrimônio Cultural da Humanidade, encontrar alternativas aos seus problemas estruturais não é assim tão simples.

Brasília em números

Localização: região Centro-Oeste, entre os paralelos 15 e 16

Área: 5.822 km2

Altitude média: 1.100m

População: 2.455.903 (IBGE, 2007)

Temperatura média anual:

Clima: chuvoso de setembro a abril e ensolarado e seco de maio a agosto

Embaixadas: 57

Escolas: 86

Religião: 9 igrejas católica, 4 centros espíritas, 10 igrejas evangélicas e 2 igrejas orientais

Bancos: 314 agências de 49 instituições

Museus: 23

Parques ecológicos: 6

Cartórios: 12

Fóruns: 4

Tribunais: 8

Delegacias: 17 militares e 17 civis 20,5ºC

Fonte: Administração Regional de Brasília

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Movimento Eca 20 anos inicia atividades em audiência pública na próxima terça (20/04/2010) em Fortaleza - Brasil ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)

Este ano, no dia 13 de julho, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 20 anos. Para dar início às discussões, será lançado no próximo dia 20, terça-feira, o “Movimento ECA 20 Anos”. O lançamento acontecerá em uma Audiência Pública na Assembléia Legislativa de Fortaleza, a partir das 14h, no auditório Manuel de Castro, no Complexo das Comissões Técnicas.
Durante a audiência, será apresentada uma análise acerca da implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente no contexto das políticas públicas no estado do Ceará, realizada pela socióloga e especialista na temática Graça Gadelha, na qual são comparados dados sociais relacionados a políticas públicas voltadas para infância e adolescência em 1990, quando foi implantado o Estatuto, e dados de 2009. O estudo revela que, embora tenham acontecido avanços significativos nos indicadores sociais do Ceará com forte repercussão para a população infanto-juvenil, o Estado ainda não dispõe de um diagnóstico sistematizado e de cunho científico sobre a situação de crianças e adolescentes.

Segundo Celina Ellery, pró-reitora de Extensão da Universidade Estadual do Ceará (UECE), o objetivo do Movimento é trazer à tona a discussão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), promovendo a sua divulgação e a sensibilização dos gestores para a implementação efetiva do Estatuto. “A discussão sobre o ECA é atual, é relevante, é oportuna. O Estatuto é um instrumento jurídico avançado, mas esse avanço não aconteceu na prática. Falta informação, sintonia e integração entre os órgãos que compõem o próprio Sistema de Garantia”, ressalta Celina.

O Movimento prevê ainda a realização de diversas atividades ao longo do ano em torno dos 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente. No dia 17 de maio, as atividades do Movimento estarão voltadas para o tema da violência sexual contra crianças e adolescentes. Em junho, as ações acontecerão no dia 14 e o foco das discussões será trabalho infantil. Já no dia 12 de julho será realizada uma solenidade em audiência pública na Assembléia Legislativa do Ceará, onde serão entregues uma Comenda e medalhas a personalidades marcantes na trajetória de 20 anos do Estatuto. No dia 13 de julho, data do aniversário do ECA, será realizado um seminário da Universidade Estadual do Ceará – UECE.

O Movimento ECA 20 Anos é formado por instituições de pesquisas, organizações governamentais e não governamentais e outras instituições, dentre elas o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Universidade Estadual do Ceará (UECE), Secretaria de Direitos Humanos de Fortaleza (SDH), Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (SDTS), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), Comissão da Criança e do Adolescente da Assembléia Legislativa, Conselhos Estadual e Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Instituto Aliança, ONG Catavento Comunicação e Educação e Conselho Estadual da Assistência Social.

PROGRAMAÇÃO

29.03 a 18.06.2010 – Curso de Formação de Educadores Sociais – Escola da Cidadania, na Universidade Estadual do Ceará, em parceria com a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social.

20.04.2010 – Lançamento do Movimento ECA 20 Anos, às 14h, no auditório Manuel de Castro, no Complexo das Comissões Técnicas da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará

17.05.2010 – Fórum Temático sobre Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, na Assembléia Legislativa

14.06.2010 – Fórum Temático sobre Trabalho Infantil, na Assembleia Legislativa

12.07.2010 – Audiência Pública na Assembléia Legislativa para entrega de uma comenda e medalhas a personalidades de destaque na implementação do ECA no estado do Ceará

13.07.2010 – Seminário "ECA 20 anos: Você faz parte dessa história" e lançamento da Pesquisa COMDICA/ ABBEM/UECE "Trajetória Histórica da Implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente no município do Ceará", no auditório da reitoria da Universidade Estadual do Ceará.

16.08.2010 – Fórum Temático sobre Educação, na Assembleia Legislativa

13.09.2010 – Fórum Temático sobre Saúde e Drogas, na Assembleia Legislativa

07.10.2010 – Fórum Temático sobre Comunicação, Cultura e Lazer, na Assembleia Legislativa

13.10.2010 – Atividades comemorativas do Dia da Criança, na Cidade da Criança

08.11.2010 – Fórum Temático sobre Medidas Sócio-educativas, na Assembleia Legislativa

06.12.2010 – Discussão sobre Juventude, Trabalho e Renda, na Assembleia Legislativa

Em dezembro, data a definir: Seminário de Avaliação do Movimento ECA 20 anos, no auditório da Reitoria da Universidade Estadual do Ceará

Mais informações:

Luana Amorim (85) 8836.5570; Ana Márcia Diógenes (85) 9928 0012; Carlos Eugênio (85) 8878.8510 ou 9987.0400.

Contatos:

Celina Ellery, pró-reitora de Extensão da Universidade Estadual do Ceará (85)8766.0032;

Graça Gadelha, socióloga e especialista em Políticas Públicas na área da infância e juventude (85) 9926.0439 ou (61) 8151.9878;

Ana Márcia Diógenes, coordenadora do Escritório do UNICEF para CE, PI e RN (85) 9928.0012;

Mônica Oliveira, Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente (85) 8733.8971;

Tiago Holanda, Titular da Coordenadoria da Criança e do Adolescente da Secretaria de Direitos Humanos de Fortaleza (85) 8879.7084.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Polícia Federal brasileira desarticula bando que prostituía menores em 6 Estados

15 de abril de 2010 ? 10h30 ? atualizado às 12h29

Chico Siqueira

Direto de Araçatuba

A Polícia Federal (PF) anunciou nesta quinta-feira a desarticulação de uma quadrilha que aliciava mulheres e meninas de seis Estados para trabalhar em três casas noturnas no Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Quatro mulheres e um homem, suspeitos de controlar a quadrilha foram presas na Operação Ateneia, coordenada pela PF do Tocantins. Também foi detido um número não divulgado de garotas - entre elas menores de 18 anos - que trabalhavam nos bordéis em Aparecida do Taboado (MS), Paranaíba (MS) e Frutal (MG).

Em Paranaíba foi presa uma mulher e o filho que seriam os mentores do esquema. Ela é acusada de ser o chefe do bando e o filho, responsável por falsificar os documentos das menores. A quadrilha também contava com os serviços da funcionária de uma agência de turismo de Araguaína (TO) que, além de aliciar as mulheres e adolescentes, segundo a PF, era responsável pelo transporte das mesmas.

Segundo a agente Karen Cristina Dunder, entre 15 e 30 menores foram aliciadas nos Estados do Pará, Tocantins, Maranhão, Ceará, São Paulo e Bahia, para trabalhar nas três boates de prostituição.

"A quadrilha aliciava as mulheres em bares e lanchonetes e as adolescentes em portas de escolas, praças e lanchonetes. Elas eram pobres e recebiam a promessa de emprego honesto, como trabalhar em casas de famílias, de ótimos salários, alimentação e passagens. Mas quando chegavam, eram colocadas no mundo da prostituição" afirmou Karen.

Para manter as menores nas casas e despistar as autoridades, a quadrilha falsificava documentos e fazia dívidas de alto valor em nome das garotas, que também eram mantidas sob vigilância e sofriam agressões morais e físicas caso ameaçassem denunciar a situação às autoridades. "Temos relato de uma delas que depois de sofrer um aborto, foi expulsa de uma das casas de prostituição. Além disso, as garotas eram obrigadas a fazer rodízio nas casas de prostituição", disse a agente federal.

A estimativa dos agentes é de que a quadrilha aliciava pelo menos uma nova garota por semana para fins de exploração sexual. Segundo a polícia, desde o início do ano passado, pelo menos 80 garotas foram exploradas pelo bando. A PF também suspeita que a quadrilha tenha matado um dos seus integrantes. Ele teria sido morto por ter dado informações sobre o paradeiro de uma das vítimas aliciadas para a mãe da garota e prestado informações para agentes da PF sobre o funcionamento do esquema de falsificação de documentos.

Além do crime de tráfico interno de pessoas e de falsificação de documentos, os cinco acusados presos serão indiciados pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.

fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4382858-EI5030,00-PF+desarticula+bando+que+prostituia+menores+em+Estados.html

sds,

Leide Manuela Santos
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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Bullying é problema grave e merece atenção: O bullying associa a intimidação e a humilhação das pessoas por parte do agressor

14/04/2010 - 14h26




FERNANDA JUNQUEIRA

Colaboração para o UOL

O bullying sempre aconteceu em todas as escolas, mas por muito tempo a sociedade o considerou "brincadeira de crianças"

REDES SOCIAIS COMO MEIO DE AGRESSÃODICAS PARA OS PAIS

Recém-chegada aos Estados Unidos, a irlandesa Phoebe Prince, 15 anos, manteve um namoro com um dos garotos mais populares da escola onde se matriculou. Esse foi o motivo que levou um grupo de adolescentes a agredi-la verbal, virtual e fisicamente. Cansada, desesperada e com medo da violência, a garota optou pelo suicídio. Phoebe foi encontrada enforcada na escada do prédio onde morava no último dia 14 de janeiro passado. Em março, a Casa Imperial japonesa divulgou uma nota informando que a princesa Aiko, de 8 anos, filha única do herdeiro do trono do Japão, Naruhito, havia deixado de ir à escola após sofrer assédio moral por um grupo de colegas.

Phoebe, Aiko e milhões de outras crianças e adolescentes, meninos e meninas, de todo o mundo são vítimas, diariamente, de um mal que existe há séculos, mas que hoje em dia tem nome “científico” – bullying – e vem alcançando proporções avassaladoras. De acordo com a psicóloga Maria Tereza Maldonado, do Rio de Janeiro, membro da American Family Therapy Academy, o bullying sempre aconteceu em todas as escolas, mas por muito tempo a sociedade o considerou “brincadeira de crianças” e não deu maior importância ao tema. O termo inglês é utilizado para descrever atos de agressão física, verbal e psicológica intencionais e feitos de modo repetitivo.

“É semelhante ao que tradicionalmente acontecia na educação dos filhos: os pais se achavam no direito de xingar, espancar e cometer outras formas de violência para ‘endireitar’ as crianças rebeldes. Atualmente, esses casos vão parar nos Conselhos Tutelares como ações de violência intrafamiliar que precisam ser tratadas para que os pais se conscientizem do direito das crianças de serem educadas sem violência. Com o bullying está começando a acontecer algo idêntico: é preciso trabalhar o conceito de que agressão não é diversão. Condutas de perseguição implacável, mensagens difamadoras e depreciativas, agressões físicas ou verbais não devem ser aceitáveis”, afirma Maria Tereza, autora do livro "A Face Oculta – Uma história de bullying e cyberbullying", editado pela Editora Saraiva.

Segundo a pedagoga Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros, de São Paulo, é necessário levar em conta que os problemas sociais em geral, na escola ou em qualquer outro espaço, vieram a ter mais evidência com a evolução dos estudos sobre o assunto. “Podemos dizer que a partir da década de 1980 houve muitas mudanças políticas e econômicas no país, o que acarreta uma grande mudança na forma de se ver a ciência, a arte e a sociedade como um todo. Assim também passaram a ver a escola e seus problemas por outro ângulo. É necessário destacar ainda que as gerações atuais vivem um momento de banalização da violência, psicológica ou física, o que contribui para o aparecimento de mais violência, como o caso do próprio bullying”, afirma Flávia, que também é doutoranda em Educação pela Unesp Marília (Universidade Estadual de São Paulo) e pesquisadora do Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

Motivos e sinais

Mais importantes do que as diferentes expressões do bullying, conforme as faixas etárias, são as semelhanças de motivos: visões preconceituosas sobre as pessoas consideradas diferentes da maioria; desejo de exercer poder dominando ou atacando pessoas vistas como mais sensíveis ou retraídas; inveja que estimula a excluir do convívio social os que se destacam intelectualmente.

Em geral, a criança que sofre o assédio moral não conta em casa o que está acontecendo na escola – o universo principal onde o bullying é exercitado (alguns autores expandem o conceito para incluir também as condutas de agressão persistente entre irmãos, vizinhos e parentes) –, mas pais atentos podem identificar o problema.

Os principais sinais são mudanças de comportamento do tipo: não querer ir para as aulas, pedir para mudar de turma, sintomas de angústia (dor de cabeça, de estômago, suor frio), dificuldade de concentração e queda do rendimento escolar. A criança se torna arredia, tensa, preocupada e cansada, de acordo com o especialista norte-americano Allan Beane, autor de “Proteja seu Filho do Bullying - Impeça que ele maltrate os colegas ou seja maltratado por eles” (Editora BestSeller) e do site www.bullyfree.com. O filho de Allan, Curtis, morreu aos 23 anos por culpa indireta do bullying após muito sofrimento.

É preciso escutar

Os pais precisam mostrar-se abertos à escuta, encorajando a criança a expressar seu sofrimento, sem criticá-la por ser “fraca” e sem se apressar a criar soluções que muitas vezes ela não se sentirá em condições de colocar em prática. É importante pensar junto com ela a criação de recursos pessoais e de alianças com os amigos que a tornarão capaz de enfrentar os agressores, da mesma forma que é essencial que a escola promova um programa antibullying eficiente.

Já os pais de uma criança que pratica o bullying devem mostrar ao filho que se divertir à custa do sofrimento dos outros é inaceitável e que ele pode desenvolver maneiras de se destacar com habilidades valiosas. “O diálogo é sempre importante. E saber o porquê das ações como também fazer uma autoavaliação das relações domésticas entre criança-família”, ressalta a pedagoga Flávia.

“Somos formados por nossas relações históricas e sociais, pela relação com os objetos da cultura. Precisamos saber, tanto a escola como a família, o que estamos proporcionando às crianças e aos adolescentes em relação à apropriação da cultura. O que eles estão se apropriando? O que estamos proporcionando? Uma cultura computadorizada? Uma conversa sem relação de reciprocidade? Vale a nossa consciência”, analisa a especialista.

Já a psicóloga Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams, da Ufscar (Universidade Federal de São Carlos), avisa que, conforme a gravidade, um psicoterapeuta pode ajudar a criança vitimada ou a autora de bullying, bem como a família a enfrentar o problema. “O que os pais nunca devem fazer é ignorar ou minimizar o problema da criança, nem estimular a agressão ou o revide.”

Ação e reação

Vale a pena ressaltar que algumas crianças criam recursos para lidar com o problema e se desenvolvem normalmente. Outras, no entanto, carregam o sofrimento consigo por um longo período de vida ou acabam se tornando autoras de bullying. “Pode haver ainda sequelas terríveis para a vida adulta, como abandono dos estudos, menores chances de conseguir um emprego, de se relacionar afetivamente, formar uma família, problemas com baixa auto-estima e maiores chances de desenvolver transtornos mentais”, alerta a psicóloga Lúcia Cavalcanti. Há casos graves em que o desespero é tão grande que o adolescente se sente sem saída, adoece e às vezes chega a cometer suicídio – vide o fim trágico de Phoebe Prince.

“O bullying associa a intimidação e a humilhação das pessoas por parte do agressor, resultando em um ataque psicológico, físico e social. A vítima recebe uma alta carga energética dos seus agressores, por isso, muitas vezes, existe um peso acima do suportável, podendo gerar intenções suicidas ou homicidas, como muitos casos que acontecem nas escolas dos Estados Unidos, onde a vítima sai matando seus agressores como forma de aliviar essa carga sobre sua vida", comenta a psicoterapeuta Maura de Albanesi, diretora do Instituto de Psicologia Avançada AMO, de São Paulo. “Por esta razão, os pais precisam buscar ajuda psicológica rapidamente, a fim de também evitar que essa criança se torne um adulto que sofra de fobia social, timidez, medo, apatia e afins", alerta a psicoterapeuta.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Menina de 10 anos estuprada pelo padrasto se submete a aborto legal no Brasil

Menina de 10 anos recebeu alta, (12/4/2010)
Diario de Pernambuco

Após ser submetida a aborto legal, menor estuprada por padrasto será acompanhada por médicos

A menina de dez anos que foi submetida a um procedimento de aborto legal no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam) teve alta ontem. Ela deixou a unidade de saúde acompanhada pela mãe e por representantes do Conselho Tutelar de Jaboatão dos Guararapes. Ao longo da semana, ela deverá ficar de repouso e ser acompanhada por uma equipe médica. A garota estava internada na unidade de saúde desde a última sexta-feira, quando começou a receber a medicação para abortar. A finalização do procedimento foi feita no último sábado, quando os médicos do Cisam realizaram a curetagem. A garota foi para o Cisam depois de ser descoberto que ela havia engravidado em decorrência do estupro cometido pelo padrasto. Parte da equipe médica (com umas oito pessoas) que realizou o procedimento foi a mesma que fez o aborto na menina da cidade de Alagoinha, ano passado, e que havia sido excomungada pelo então arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho.

A diretora da unidade de saúde, Fátima Maia, disse que não houve nenhuma complicação e que a recuperação deve ser boa, por isso já recebeu alta. Ela só precisará ficar quieta para evitar hemorragia. Já recebeu os encaminhamentos para os outros médicos, pois durante um tempo precisará fazer exames e passar por consultas, ressaltou a médica. Mãe e filha estão abaladas e deverão continuar a ser acompanhadas por psicólogos.

Ainda não há uma definição se ela continuará morando na casa onde aconteceram os estupros. Uma equipe do Governo do Estado está dando suporte nesse sentido, mas nada foi decidido. Vou conversar com a mãe para saber o que ela pensa em fazer, contou o conselheiro tutelar Eduarte Santos.

Hoje, a delegada da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) Mariana Vilasboas vai ouvir o depoimento da irmã da vítima. A delegada quer esclarecer algumas dúvidas com relação à postura do padrasto. A minha expectativa é concluir o inquérito até, no máximo, sexta-feira, afirmou Mariana Vilasboas. O padrastro da criança, um homem de 44 anos, foi autuadoem flagrante na última quinta-feira, por estupro de incapaz e está preso no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

VIOLÊNCIA/ENTREVISTA: 'Educação é o melhor instrumento contra a violência entre jovens'

Jacobo Waiselfisz: 'Educação é o melhor instrumento contra a violência entre jovens'
Por Cristina Falasco

São Paulo, 10 (AE) - O crescimento da violência no interior do Brasil e o aumento no número de jovens assassinados estão entre as questões mais preocupantes reveladas no "Mapa da Violência 2010 - Anatomia dos Homicídios no Brasil", divulgado em 30 de março, na capital paulista. Para o autor do estudo, o sociólogo argentino Julio Jacobo Waiselfisz, os dados mostram que "a história da violência homicida no País é a história do assassinato de sua juventude". O pesquisador aponta que só a educação pode promover a inclusão social e combater de maneira eficaz a violência entre jovens.

Radicado no Brasil há mais de 30 anos, Waiselfisz, que é diretor de pesquisas do Instituto Sangari, braço social da Sangari Brasil, já mapeou a violência no País em outros dez estudos: seis apenas sobre violência entre jovens, dois com foco nos municípios, um exclusivo sobre São Paulo e um sobre juventude e violência na América Latina. A seguir, trechos da entrevista concedida por ele, por e-mail, à reportagem:

O Mapa da Violência 2010 mostra que as taxas de homicídio estão caindo nas regiões metropolitanas, mas crescendo no interior do País. Quando começou a interiorização da violência?

JULIO JACOBO WAISELFISZ - A interiorização da violência é um fenômeno que começou a ser observado de meados para fins da década de 1990, quando os índices de aumento das taxas de homicídio nas capitais e grandes regiões metropolitanas estagnaram. Até aquele momento e desde que começaram a ser divulgados os dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, em 1979, os polos dinâmicos do crescimento dos homicídios radicavam-se nas grandes metrópoles. A partir de fins da década de 1990 e até 2003, esses índices estagnaram: nas capitais, em torno de 45 homicídios em 100 mil habitantes e, nas regiões metropolitanas, em torno de 49 também em 100 mil habitantes. A partir daquela data, as taxas de ambas as áreas regridem significativamente para 37 homicídios a cada grupo de 100 mil habitantes em 2007. Nesse ínterim, as taxas do interior não pararam de crescer, passando de 13,5 para 18,5 homicídios em 100 mil.

Quais as principais causas dessa mudança ?

WAISELFISZ - Vários fatores parecem explicar esse fenômeno da interiorização da violência. Um deles é o Fundo Nacional de Segurança, implementado em consequência do novo Plano Nacional de Segurança de 1999. Ele canalizou recursos para as metrópoles mais violentas do País, tornando mais eficientes as condições de enfrentamento da criminalidade nessas áreas. Outro fator foi um forte processo de desconcentração econômica, com migração de investimentos e demanda de mão de obra das metrópoles para o interior, ao oferecer incentivos fiscais e condições operacionais favoráveis. Mais dinheiro circulando no interior atrai a criminalidade.

Em 2007, a população jovem (15 a 24 anos) representava apenas 18,6% da população total do País. Apesar disso, concentrava 36,6% dos homicídios registrados nesse ano. Quais os principais indicadores da concentração de homicídios na juventude?

WAISELFISZ - Se dividirmos a população em dois grandes grupos - os jovens (15 a 24 anos de idade) e os não-jovens (aqueles com menos de 15 anos de idade e aqueles que ultrapassaram a faixa de 25 anos) - teríamos o seguinte panorama: os homicídios na faixa não-jovem permaneceram estagnados ou até caíram levemente ao longo dos anos. Efetivamente, em 1980, a taxa de homicídios entre os não-jovens foi de 21,2 homicídios em 100 mil não-jovens, que cai para 18,1 em 1990 e fica em 19,6 em 2007; já entre os jovens, essa taxa foi de 30 homicídios em 100 mil jovens em 1980, e pula para 38,8 em 1990 e para 50,1 em 2007. Esses dados evidenciam que a história da violência homicida no Brasil é a história do assassinato de sua juventude. Só nessa faixa se registram aumentos nos níveis de violência.

Qual o papel da educação no enfrentamento da violência juvenil?

WAISELFISZ - No Mapa da Violência ponderamos que existe uma diversidade de estudos no País que evidenciam de forma categórica que o maior fator de diferenciação e de inclusão social é a educação. Temos no País aproximadamente 35 milhões de jovens, dos quais a maioria faz o que se espera socialmente de um jovem: estuda, trabalha ou faz as duas coisas ao mesmo tempo. Mas temos 20% de nossos jovens que nem trabalham nem estudam. São jovens de famílias de baixa renda que, por falta de condições, abandonaram cedo seus estudos. Com esse déficit, fica difícil encontrar trabalho.

E diante dessa falta de perspectivas, qualquer alternativa acaba sendo boa para o jovem, seja legal ou ilegal?

WAISELFISZ - Sim, e é esse o campo de recrutamento da criminalidade. Até os dias de hoje, não se inventou melhor instrumento de inclusão social do que a educação. Seguindo o caminho de muitos países do mundo, porque não tornar obrigatório também o ensino médio, tendo como meta sua universalização, como recentemente proposto e obtido com a educação fundamental?

E por que os jovens, de população negra, morrem mais?

WAISELFISZ - Entre 2002 e 2007, se as taxas de homicídio de negros aumentaram, passando de 30,0 para 32,1 homicídios em 100 mil negros, enquanto que as taxas de homicídio de brancos caíram significativamente, passando de 20,6 para 15,5 homicídios para cada 100 mil brancos. Esse duplo processo fez com que os índices de vitimização negra se elevassem de 45,8% para 107,6%. Os estudos indicam que os negros se localizam entre os grupos de menor renda e, por isso, não tem condições financeiras de recorrer a serviços privados de saúde, educação e segurança.

Como alterar o atual quadro de violência?

WAISELFISZ - As evidências demonstram que não temos de esperar que esses determinantes, principalmente os econômicos - combate à pobreza e às desigualdades econômicas - sejam superados para que a violência comece a recuar. Experiências com êxito no Brasil - como as dos municípios da Região Metropolitana de São Paulo: Diadema, Guarulhos, etc. - ou internacionais, como as de Cali, Medellín ou Bogotá, na Colômbia, ou Nova York, nos EUA, evidenciam esse fato. Essas localidades combateram a violência basicamente com medidas que vão da mobilização das instituições da sociedade civil, políticas de reordenamento urbano, estruturação de alternativas de cultura, lazer, esportes, entre outras.

Como o sr. analisa a violência como fator que afeta a escolaridade e a formação de crianças e adolescentes?

WAISELFISZ - Existe aqui um duplo processo. Por um lado, os déficits de escolaridade se convertem em fator de incentivo à violência, principalmente na juventude e, por outro, a violência representa fator impeditivo da inserção educacional das crianças, principalmente nos setores pobres da população. Diversos estudos sobre violência nas escolas evidenciam que a violência externa é incorporada nas escolas, que não permanece imune aos estímulos externos. Ambientes de temor, medo, apreensão, desconfiança são pouco propícios para o clima que os processos de aprendizagem exigem. Ainda mais se as escolas se localizam em áreas de violência criminal endêmica, as circunstâncias afetam diretamente a própria existência da escola, que tem que fechar suas portas de forma frequente para evitar risco para as crianças.

10/04/2010 16:31 - NG/GR/VIOLÊNCIA/ENTREVISTA

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Yumi Faraci poderia estar viva e cantando feliz, mas... infelizmente não está mais entre nós. Foi levada pela tragédia da Ilha Grande (Brasil)

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http://www.youtube.com/watch?v=vfuvGlK0X2U&feature=related

Tragédia no Rio de Janeiro ( Brasil) - Por que as autoridades não aprenderam com a tragédia da Llha Grande? Por que os morros foram ocupados sem nenhum critério? Como fica as ocupações de risco que ainda não foram atingidas pelos deslisamentos de terra no Rio e em outros Estados brasileiros? Quantas crianças foram mortas pelo descaso das autoridades que deveriam defendê-las?

Tragédia em Ilha Grande


01/01/2010 - 17:38 , atualizada às 16:25 04/01 - iG São Paulo


Deslizamento de terra na Praia do Bananal em Ilha Grande, no Rio de Janeiro, deixou mortos. Uma casa e parte da pousada Sankay foram soterradas.

08/04/2010 - 19h23

Cidade mais atingida por chuvas, Niterói (RJ) contabiliza mais de 100 mortes; total no Estado ultrapassa 180

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/04/08/cidade-mais-atingida-por-chuvas-niteroi-rj-contabiliza-100-mortes-total-no-estado-ultrapassa-170.jhtm

Do UOL Notícias*

No Rio de Janeiro e em São Paulo

Trabalho noturno de resgate no morro do Bumba, em Niterói (RJ)

Atualizada às 20h57

O Corpo de Bombeiros confirmou nesta quinta-feira (8) que 182 pessoas morreram vítimas das chuvas no Rio de Janeiro (veja mapa abaixo). Em Niterói, cidade mais atingida, o número de mortos ultrapassou cem no início da noite.

Tragédia no RJ

A situação mais grave está no morro do Bumba, em Niterói, onde 14 corpos de vítimas de um deslizamento na noite desta quarta foram encontrados. Equipes de resgate e prefeitura estimam que cerca de 200 pessoas moravam no local, onde existiam ao menos 50 casas, e podem estar soterradas.

Cerca de 300 homens, entre integrantes da Força Nacional de Segurança (FNS), policiais civis, bombeiros e policiais militares, trabalham nas operações de resgate no local. As buscas não têm prazo para terminar e, segundo o governador Sérgio Cabral (PMDB), devem durar cerca de duas semanas.

Você Manda: envie fotos ou vídeos da chuva no Rio

O subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel José Paulo Miranda, afirmou hoje (8) que será difícil resgatar alguém com vida. “Nós, bombeiros militares, dizemos sempre que trabalhamos pensando que vamos encontrar pessoas vivas. Nessa situação, nesse tipo de evento, é muito difícil isso. É um evento muito rápido, não há a menor condição das pessoas saírem com facilidade e há o problema do soterramento. Nós temos muito pouca esperança, a dificuldade é muito grande”, disse.

Área de lixão

O morro do Bumba, que hoje abriga moradias precárias, era ocupado por um antigo lixão. Em meio aos escombros é possível observar toneladas de lixo.

Choro, desespero e dezenas de soterrados em Niterói

“Essa é uma área de alta suscetibilidade. Isso aqui é um lixão que se encharca muito mais rapidamente em comparação com outros morros. O solo vai ficando ensopado e ocorre a formação de gás metano. Com tudo isso, o ângulo estável fica muito menor. A prefeitura deveria ter um cadastro desta área, que é de altíssimo risco", afirmou Adalberto da Silva, professor de geologia do Instituto de Geociências da UFF (Universidade Federal Fluminense).

A secretária Estadual do Ambiente do Rio, Marilene Ramos, afirmou que o deslizamento pode ter sido provocado por uma explosão ocorrida quando o gás metano do lixão entrou em contato com a atmosfera movendo a terra que já estava debilitada pelo acúmulo de água da chuva.

O prefeito de Niterói, Jorge Roberto da Silveira, visitou o morro do Bumba nesta quinta-feira e afirmou que não sabia que as casas da região tinham sido construídas sobre um lixão. "Fui prefeito pela primeira vez há 20 anos e não tinha conhecimento desse lixão. Estamos estudando as causas do desmoronamento e vendo as consequências para o entorno".

A Polícia Civil informou que abriu um inquérito para apurar eventual responsabilidade do poder público no deslizamento.

Tragédia estadual

O temporal que provocou a tragédia no Estado do Rio teve início no final da tarde de segunda-feira (5) e levou o caos à capital e à região metropolitana, que praticamente pararam na terça-feira. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), somente na terça-feira choveu mais do que o esperado para todo o mês de abril na região.

Segundo a Defesa Civil do Estado, o número de desabrigados em municípios das regiões metropolitana, Baixada Fluminense, Baixada Litorânea e Serrana mais atingidos pelas chuvas dos últimos dias é de 3.262, enquanto que o total de desalojados já soma 11.439 pessoas. Somente na capital, são cerca de 5.000 desabrigados.

Depoimentos

Centenas de pessoas estão no morro do Bumba à espera de notícias sobre parentes desaparecidos e amigos. Gisele Barbosa, 27, presenciou o deslizamento. "Parecia um filme de terror. As pessoas começavam a gritar e, em instantes, eram levadas pela terra. Gritavam, morriam. Gritavam, morriam", descreve ela, que não perdeu a mãe por sorte. "A casa dela desabou todinha. Mas ela tinha ido recarregar o celular naquela hora", comemora.

Felipe de Souza, 21, pizzaiolo, disse que o cenário no local é de terror. “Ouvi um barulho muito forte. Um estrondo. E vi todo mundo gritando 'sai, sai, sai'. Logo depois veio tudo abaixo. A situação é caótica. Tem muita gente soterrada ali.”

A aposentada Sueli Campos, também relatou o que viu. “Tava tudo escuro, as pessoas mal conseguiam andar. Meu marido se quebrou todo. Estou só com a roupa do corpo”, disse, aos prantos.

O vendedor Carlos Eduardo Moreira, 24, permanece, desolado, no local, à espera de um milagre. “Estão falando em 40, 60 casas, mas e as pessoas? Tem com certeza mais de 60 pessoas soterradas lá. A família inteira do meu vizinho foi embora junto com a lama. Só na casa dele tinha sete pessoas”.

Alerta


Na capital fluminense, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) voltou a recomendar hoje que as famílias deixem as áreas de risco e busquem abrigo em outros locais. Segundo a prefeitura, ainda há muitos riscos de deslizamento nas encostas da cidade.


Paes também alertou que os problemas no trânsito da capital do Estado devem continuar em razão de várias vias ainda estarem bloqueadas. "Por isso, pedimos de novo que as pessoas que não tiverem obrigação de sair que não o façam, e que busquem fazer carona solidária, auxiliando os vizinhos e desafogando o tráfego."

*Com informações de André Naddeo e Fábia Oliveira, do UOL Notícias em Niterói (RJ), da Agência Estado e Folha Online

Silêncio em respeito as vitimas da tragédia do Rio de Janeiro(Brasil) em Abril de 2010

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Os comentários de Rosely Sayão exige uma postura de coragem urgente dos pais em relação aos seus filhos: Crianças usam pulseira, mas sem significado sexual

07/12/2009 - 19h18


da Folha Online

Quanto mais pulseiras, mais popular a pessoa se torna no grupo. O material colorido de plástico, visto entre as entre as crianças e adolescentes como brinquedos ou mero acessório da moda, tem gerado polêmica nas escolas. Sites e jornais divulga que cada cor tem um significado, todos relacionados ao contato físico ou ao sexo.

Usar a pulseira amarela, por exemplo, representa um simples abraço; a roxa, beijo com a língua; a verde, sexo oral a ser praticado pelo menino; a azul, pela menina. Quem não usa as pulseiras é excluído do grupo e quem usa as cores preto e dourado é mais respeitado, segundo os sites.

Rosely Sayão, psicóloga, consultora em educação e colunista da Folha, diz que os pais devem averiguar se os filhos têm noção desse simbolismo. Segundo ela, não é o acessório que vai fazer as crianças iniciarem a vida sexual precocemente.

"Não é por causa do acessório que eles [os adolescentes] vão praticar o sexo. Eles vão tentar, e precocemente, porque esse é o tom do mundo. Elas estão hiperestimuladas pelas nossas publicidades e pelos comportamentos dos adultos. Nós é que estamos promovendo isso entre as crianças e adolescentes", diz Sayão.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u663060.shtml

Quando o modismo mata é necessario medidas urgentes: Cidades decidem proibir o uso das "pulseiras do sexo" em escolas. E os pais o que decidem?

07/04/2010 - 09h51


da Agência Folha, em Curitiba

da Agência Folha em Manaus

Pelo menos três cidades já proibiram o uso das "pulseiras do sexo" entre alunos das escolas da rede municipal. Na maior delas, em Manaus, a Secretaria Municipal de Educação decidiu ontem (6) o veto dos adereços de plástico nas 450 instituições de ensino após a morte de duas jovens que usavam o produto.

Navegantes (SC) proíbe uso de "pulseiras do sexo" em escolas

Crianças usam pulseira, mas sem significado sexual

Crianças ignoram significado adulto de "pulseiras do sexo"

A polêmica em torno do uso das pulseiras se intensificou na semana passada, quando foi divulgado o caso de uma menina de 13 anos que teria sido estuprada em Londrina (379 km de Curitiba) por causa do produto.

Cidades decidem proibir uso das "pulseirinhas do sexo" nas escola

Na cidade paranaense, a polícia apura se ela foi violentada por incentivo do "jogo das pulseiras". Nele, quem arrebenta o acessório recebe uma retribuição sexual da dona do adereço que varia de acordo com a cor do produto --se for roxa, vale beijo de língua; preta, sexo, entre outras possibilidades.

Em Manaus, a polícia também investiga a relação de três casos com o uso das pulseiras. Em dois deles, jovens que usavam os adereços foram mortas.

Ao proibir as pulseiras nas escolas municipais de Manaus, onde estudam 240 mil alunos, o secretário de Educação, Vicente Nogueira, disse que a decisão foi uma precaução. Segundo ele, nenhum caso de agressão contra meninas foi registrado dentro das escolas da rede. "Não queremos [porém] que os diretores das escolas transformem isso (a proibição) num cavalo de batalha, mas que faça disso um momento de orientação", afirmou.

Em Maringá (426 km de Curitiba), a decisão foi inspirada após a suspeita de estupro da vizinha Londrina. Lá, a medida atinge 43 escolas da rede municipal de ensino.

De acordo com a assessoria da pasta, circulares foram enviadas aos pais dos alunos. Os comunicados pedem que os pais ajudem na fiscalização da medida. Se o aluno insistir em usar os adereços dentro da escola, os pais serão chamados para convencer os filhos a retirar a pulseira.

Já na cidade de Navegantes (95 km de Florianópolis), o uso da pulseira influenciou na criação de uma lei específica sobre o assunto. O prefeito Roberto Carlos de Souza (PSDB) sancionou a lei no início do mês passado. Ela proíbe o uso da pulseira nas 47 escolas da rede.

A nova legislação determina que os educadores se reúnam com os pais para ajudar na fiscalização e orientação sobre o comportamento sexual de crianças e adolescentes. Além das mortes registradas em Manaus, há outros casos de violência sexual que teriam relação com as pulseiras. Nos últimos 23 dias, conselhos tutelares da cidade registraram 14 casos de agressão e tentativa de violência contra meninas que usavam os adereços.

sábado, 3 de abril de 2010

Prática de sexting coloca crianças em perigo

Qua, 05 de Agosto de 2009 17:16 Administrador

LONDRES (Reuters) - Cada vez mais adolescentes britânicos vêm trocando fotos sexualmente explícitas via celular, o que os expõe a intimidação e agressões de seus colegas.

A prática, conhecida como "sexting", também resultou na difusão de imagens íntimas de menores de idade em sites utilizados por pedófilos, sem que os remetentes das fotos soubessem disso, de acordo com o Child Exploitation and Online Protection Center (CEOP), do Reino Unido. "Estamos recebendo cada vez mais denúncias do público, tanto vindas de pais quanto de filhos preocupados com esse tipo de situação", disse Helena Penn, diretora de educação do CEOP, uma agência de fiscalização e repressão conectada à polícia britânica.

"Temos cada vez mais crianças produzindo imagens sexuais delas mesmas e com isso o desenvolvimento normal da curiosidade sexual das crianças se transforma perigosamente em propriedade pública", disse Penn.

Ela afirmou que os avanços na tecnologia dos celulares, entre os quais o Bluetooth, e a capacidade de publicar fotos ou vídeos na internet com o apertar de um botão estão tornando a prática mais comum.

"Caso um relacionamento se rompa ou alguém encontre o celular em questão, a imagem poderia terminar em um site, em um serviço de redes sociais como o Facebook ou sob o controle da pessoa errada, como já aconteceu em muitos casos, e assim cair em uma rede de pedofilia", explicou.

Uma pesquisa entre dois mil jovens divulgada na terça-feira (04/08) pela Beatbullying, uma organização de assistência às crianças, constatou que mais de um terço dos jovens entre 11 e 18 anos recebeu fotos ou mensagens de texto sexualmente explícitos.

A pesquisa constatou, igualmente, que 70% das crianças sabiam quem lhes enviou essas mensagens.

Emma-Jane Cross, CEO da Beatbullying, afirmou que é importante que pais e escolas compreendam a ascensão do fenômeno, que é bem documentado nos Estados Unidos e Austrália, mas comparativamente desconhecido no Reino Unido, por exemplo.

As meninas estão especialmente vulneráveis, afirmou a organização, e há provas de que são pressionadas a tirar e distribuir fotos íntimas por seus namorados.

Atenção Jornalista, Não fiquem desatualizados - VIOLÊNCIA SEXUAL: GUIA ONLINE PARA JORNALISTAS

VIOLÊNCIA SEXUAL

A ANDI, em parceria com a SEDH, criou um guia de referência para profissionais da área de comunicação que enfrentam o desafio de escrever sobre a violência sexual sofrida por meninos e meninas em todo o Brasil. A intenção é oferecer orientações aos jornalistas de todos os meios e qualificar a atuação na cobertura do tema.

Acsse o link:   http://violenciasexual.andi.org.br/

15 bebês morrem asfixiados por dia no Brasil

Comunicação Portal Social
Todos os dias 15 recém-nascidos morrem com asfixia no Brasil. Isso significa uma morte em cada mil nascidos vivos. Seis deles são bebês considerados de baixo risco. O dado é de um estudo inédito, feito por pesquisadores do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria.

A asfixia ocorre quando há falta de oxigenação no cérebro e nos órgãos do bebê. Ela pode levar à morte ou deixar graves sequelas. Em grande parte dos casos, pode ser evitada, com um bom acompanhamento no pré-natal para avaliar a saúde da gestante e o desenvolvimento do feto e com atenção no parto, monitorando o bebê.

Fonte: Andi -  http://www.andi.org.br/

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O QUE É ABUSO SEXUAL?

É forçar uma pessoa a uma situação sexual da qual ela não quer fazer parte, mesmo que não haja penetração (como acariciar orgãos genitais). Dependendo das circunstâncias, o ato pode ser enquadrado em mais de um artigo da Código Penal. No caso de vítimas menores de idade, as penas são maiores, estupro de menor de idade, por exemplo, pode levar a no mínimo oito anos de denteção.
Fonte: Lélio Ferraz de Siqueira Neto, coordenador da área de infância e juventude do Centro de Apoio Civil do Ministério Público de São Paulo. Código Penal.

79 é a média de denúncias recebidas por dia em janeiro de 2010 pelo Disque 100.
fonte: Dique Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

62% das 202 mil vítimas ( crianças e adolescentes) atendidas entre maio de 2003 e janeiro de 2010 eram do sexo feminino.

94% é a porcentagem de casos em que o abusador é alguém que desfruta de convivência com a criança, como familiares, amigos ou vizinhos.
fonte: ONG Cecria( Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes).

Abuso sexual em casa, os pais dizem: Antes eu do que qualquer outra pessoa.

A MAIORIA DOS ABUSOS SEXUAIS COMETIDOS CONTRA MENORES DE IDADE, ACONTECE EM CASA.

O perigo está mais perto do que podemos imaginar.
Recentemente um casal de "amigos" de uma família, violentou e abusou sexualmente de seus filhos.
O casal de pedófilos se aproximou da família, com o objetivo definido de abusar de seus filhos e tornaram-se tão íntimos que ficavam com as crianças para que seus pais pudessem ter alguns momentos de namoro, ir ao cinema, ao restaurante, etc.
Vivemos num mundo em que as pessoas tornaram-se loucas e obsecadas pelas seus próprios desejos.
Casos como este acontece com muitas pessoas e temos que tomar o máximo de cuidado para que nossos amigos fiquem bem a nossa vista e nunca deixá-los a sós com nossos filhos.

Ed

Outro exemplo mais terrível é o fato de que, segundo o reporter Diogo Bército da Folhapress, o  pai Carlos, estuprava suas duas filhas por dez anos seguidos.
Estuprava Joana, hoje com 15 anos, tomava banho e então estuprava Marta, 20 anos.
Essa história violenta, que se prolongou porque as filhas eram ameaçadas de morte.
O pai foi processado e foi condenado a 54 anos de prisão.
É dentro de casa e não na rua, que é cometida a maior parte dos abusos sexuais contra menores de idade.
E o agressor, longe de ser desconhecido, costuma fazer parte da família ou ser próximo dela.
Segundo levantamento da ONG - Centro de Referência da Criança e do adolescente( ligada a ordem dos advogados do Brasil), 33% dos casos de abuso, o abusador é o pai ou mãe da vítima e em 14%, é o padrasto.
Nessas situações, o parentesco muitas vezes é usado como justificativa pelo criminoso. "Os pais se sentem no direito de abusar, usando o argumento "antes eu do que outra pessoa", explica Marcia Salgado, dirigente da Delegacia da Mulher.
Os jovens estão vulneráveis em relação as pessoas que deveriam protegê-los, diz Carmen Lutti, presidente da ONG Movimento em Defesa da Criança e do Adolescente e são obrigados a viver divididos entre os sentimentos de medo e de afeto em relação aos pais.
Nestes casos o estupro passa até mesmo a fazer parte da rotina da casa. Para evitar engravidar as filhas, por exemplo, Carlos controlava os ciclos menstruias das filhas com remédios.
Apesar do cuidado, o abuso foi descoberto pela mãe de ambas justamente quando Marta abortou um filho do próprio pai. Foi quando a denúncia foi feita à polícia.
A longa duração de situações como essa se dá por uma série de fatores que, juntos, calam a vítima.
Além de serem ameaçados de morte, esses jovens dependem do salário dos pais e tentam preservar o amor da mãe pelo marido. Por sua vez quando se dá conta do abuso, a mãe enfrenta dilemas semelhantes e pode preferir fazer vista grossa para manter o parceiro e o sustento.
Nos depoimentos de Suzana, 14 anos e abusada pelo pai, o dilema aparece na oposição entre indignação e medo. Em determinado momento, ela diz a psicóloga querer arrancar a própria pele, de nojo. Depois, demonstra receio de tirar dos irmãos o pai que eles amam. Pesa também nos jovens a sensação de terem sido de alguma maneira responsáveis pelo abuso. Principalmente nos casos em que, depois de algum tempo, a vítima deixou de oferecer resistência.
"O que esses jovens não percebem é que não houve permissão , eles foram impulsionados para essa situação", alerta Marli de Oliveira, da ONG Liga Solidária, que tem pólo de prevenção à violência doméstica. Para a lei, a violência é presumida quando a vítima do estupro tem menos de 14 anos.
Em todos os casos, a denúncia é necessária:
Disque denúncia: 181 ou 100
Polícia Militar: 190