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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Padres são julgados e juiz afirma que a justiça será feita


Marcela Oliveira e Fran Ribeiro
Muitos acompanham julgamento dos padres. Mãe de uma das vítimas disse que seu filho nunca mais teve uma vida normal, após a opressão sofrida.
Sentados no banco dos réus, o monsenhor Luiz Marques Barbosa e os padres Raimundo Gomes e Edilson Duarte são julgados nesta manhã de sexta-feira (08) pela suposta prática de pedofilia com coroinhas.
O julgamento teve início às 9h e ocorre na Vara da Infância e da Juventude do fórum de Arapiraca. O primeiro a ser ouvido é Fabiano Silva Ferreira, 21 anos, que teria sido abusado pelo sacerdote Luiz Marques quando era coroinha, na época, com 12 anos. 
É Fabiano Silva quem aparece em um vídeo tendo relações sexuais com o monsenhor. O vídeo veio à tona em março do ano passado em uma reportagem do Programa Conexão Repórter. 
As outras duas vítimas, Anderson Farias Silva e Cícero Flávio Vieira Barbosa também serão ouvidas. Eles aguardam serem chamados em salas separadas.
A mãe de Anderson, Ana Lúcia Paulino, disse que espera que justiça seja feita. Ela conta que seu filho desde que sofreu o abuso não conseguiu mais estudar nem levar uma vida normal. “Ele foi oprimido por fazer uma coisa que não queria. Estou confiante na justiça, e ela será feita!”.
O juiz João Luiz de Azevedo Lessa, que preside o julgamento, afirmou que pretende concluir o caso ainda hoje para dar a sentença o mais rápido possível. “Vamos tentar concluir ainda hoje. Mas, como se trata de um caso complexo com um inquérito de mais de mil páginas, não dá para precisar se termina hoje. Vamos trabalhar para isso”.
Sobre as expectativas, Azevedo foi objetivo. “A sociedade não precisa se preocupar, pois a justiça será feita. A partir das investigações e dos depoimentos, os acusados serão condenados ou absolvidos”.
Movimentação
A movimentação é intensa no entorno do fórum. Muitos curiosos, além de familiares das vítimas e dos acusados, acompanham o julgamento. A imprensa não teve acesso à sala onde ocorre a audiência.
Cerca de 50 policiais do Pelotão de Operações Policiais Especiais (Pelopes) fazem a segurança no local. Uma ambulância também está a postos caso seja necessário atendimento médico.
O senador Magno Malta, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia que esteve em Arapiraca ano passado, não compareceu ao julgamento dos padres, conforme havia sido especulado.
O julgamento deve durar de dois a três dias, segundo as últimas informações apuradas peloPrimeira Edição. O juiz responsável pelo caso disse que vai divulgar o veredicto em uma audiência pública, para falar à sociedade e à imprensa qual decisão foi tomada.

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