free counters
ANDI - Agência de Notícias dos Direitos da Infância

http://www.andi.org.br/

Saiba tudo sobre a situação da criança no mundo. Clik aqui para traduzir o Blog. Obrigado.

Clik para ouvir !!!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Coreano-americano de 13 anos quer propor "floresta da paz" entre Coreias

DA ASSOCIATED PRESS
Um sul-coreano-americano de 13 anos viajaria ontem à reclusa Coreia do Norte para tentar um encontro com seu líder, Kim Jong-il, e sugerir-lhe construir uma "floresta da paz para crianças" na zona desmilitarizada entre as duas Coreias, que vivem um momento político tenso.

Jonathan Lee, nascido na Coreia do Sul mas criado nos EUA, foi de Ridgeland, Mississippi, a Pequim, de onde pretendia voar ontem com seus pais para Pyongyang.

Jonathan disse que quer entregar uma carta a Kim propondo a criação de uma floresta com "árvores frutíferas e castanheiras onde as crianças possam brincar" na zona desmilitarizada -uma das áreas mais fortemente protegidas do mundo e que desde 1953 separa a península Coreana. Há tropas dos dois lados da zona, bem como minas terrestres.

Sua mãe, Melissa, admite que a ideia "parece loucura". "Supostamente é seguro, mas estou um pouco nervoso", disse Jonathan.

A visita ocorre em meio a tensões entre as Coreias -tecnicamente ainda em guerra, apesar de manterem um cessar-fogo. O Sul acusa o norte de ter afundado um navio seu em março -o que o Norte nega- e de capturar um pesqueiro sul-coreano.

Os EUA não mantêm relações diplomáticas com o Norte, alvo de sanções da ONU por seu programa nuclear.

A família Lee disse que se inscreveu como "delegação especial" para obter visto ao país, com ajuda do embaixador norte-coreano na ONU.

Caminhoneiro é preso em flagrante no Rio por abuso sexual de menores (Brasil)

O motorista confessou que manteve relações sexuais com pelo menos duas
das três meninas que estavam com ele.


Ontem à noite, um caminhoneiro foi preso no Rio de Janeiro. Ele tinha trazido três

crianças da Bahia.

Luiz José da Silva, de 36 anos, confessou que manteve relações sexuais

com pelo menos duas das três meninas que estavam com ele. A polícia

chegou ao caminhoneiro por denúncias anônimas. Um homem estranhou a

presença de três meninas em um caminhão parado e chamou a polícia.

A princípio, as menores disseram que eram sobrinhas do caminhoneiro,

mas a polícia desconfiou. Na delegacia, todos confessaram. As meninas

disseram que duas mantiveram relações sexuais com o homem. O

caminhoneiro confirmou e disse ainda que, no Rio de Janeiro, ligou

para algumas pessoas oferecendo as meninas para programas. Cada

programa custaria R$ 50,00.

As meninas disseram à polícia que entraram no caminhão porque o

motorista disse que daria carona para uma cidade na Bahia. No meio do

caminho, ele não parou e seguiu para o Rio de Janeiro. Quando elas

pediram para voltar, ele ameaçou deixá-las em qualquer lugar, caso

elas não mantivessem relações sexuais com ele.

O motorista foi preso em flagrante e vai responder por sequestro,

cárcere privado, estupro e favorecimento a prostituição. Pode pegar 30

anos de cadeia.

As meninas foram encaminhadas a um abrigo e esperam a família.

fonte:

 http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/08/caminhoneiro-e-preso-em-flagrante-no-rio-por-abuso-sexual-de-menores.html

sds,

Leide Manuela Santos

Winrock Internacional do Brasil

domingo, 8 de agosto de 2010

Os desafios para garantir o direito de meninos e meninas se manifestarem perante a Justiça

A necessidade de investigar e julgar crimes sexuais contra crianças e adolescentes implica, inúmeras vezes, no delicado processo de tomada do depoimento das vítimas. Antes de mais nada, é preciso entender que a participação de meninos e meninas nesses procedimentos deve buscar provas confiáveis, mas sempre evitando que os relatos das experiências venham a retraumatizá-los.

Como prevê o Artigo 12 da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, garotos e garotas têm o direito de se manifestar perante a Justiça. A efetivação desse direito, no entanto, demanda certos cuidados. “Temos que entender o estágio de desenvolvimento da criança: o que ela sente, como ela fala, o tempo que ela precisa para se expressar e como vai ser questionada. De outra forma, ela não terá seu direito atendido”, explica o Juiz da 2ª Vara da Infância e da Juventude de Porto Alegre, José Antônio Daltoé Cezar, que possui diversos trabalhos publicados sobre o assunto.

Além disso, a promoção de condições especiais para a tomada de depoimento é também uma forma de tornar esse momento menos traumático. “Temos certeza do direito da criança falar, mas também é seu direito ser protegida durante a fala. No caso do Brasil, nós reforçamos isso, porque somos signatários de uma Convenção que assegura o depoimento de forma especializada a crianças e adolescentes”, afirma o coordenador de programas da Childhood Brasil, Itamar Batista, um dos coordenadores da produção do livro Depoimento sem medo (?), que oferece um panorama mundial das experiências para a tomada de depoimento em condições especiais


A humanização do depoimento

Não há um padrão para que a tomada de depoimento de meninos e meninas seja feita de forma especial e, com isso, as metodologias variam de país a país e até dentro de um mesmo território. No entanto, as várias iniciativas parecem convergir para a necessidade de oferecer um ambiente mais acolhedor para que as crianças possam falar. “Normalmente crianças abusadas sexualmente estão traumatizadas por sua experiência. Elas estão desconfiadas, ameaçadas pelos abusadores e não acreditam mais nos adultos. Então, tentamos, antes de tudo, criar um ambiente em que ela se sinta segura e confiante”, afirma Tony Butler, psicólogo forense e comandante aposentado da Polícia do Constabulário de Gloucestershire, na Inglaterra.

Dessa forma, é cada vez mais comum que a criança ou adolescente seja ouvida numa sala separada, com o auxílio de um profissional especializado, que faz a mediação entre a vítima e os outros atores envolvidos no processo de investigação ou julgamento do crime. Essas pessoas assistem a conversa por meio de transmissão simultânea ou com o auxílio de falsos espelhos (ver quadro Experiências).

“Na forma tradicional, a criança chegava num ambiente com vários adultos. Mas numa sala especial, com um profissional preparado, ela pode ser acolhida de forma diferente. Além disso, o fato de ela não se encontrar com o réu na sala de audiência é muito tranquilizador”, conta a psicóloga da 1ª Vara da Infância e da Juventude de Porto Alegre, Betina Tabajaski. De acordo com a especialista, o mediador dessa conversa tem de avaliar se a criança tem condições emocionais para falar, além de deixar claro que aquela conversa é um depoimento, que será usado no processo. “Um profissional capacitado não vai insistir em nenhuma situação. Se a criança não puder falar, ela não fala”, afirma.

Uma das preocupações também é garantir que a fala da criança ou adolescente gere provas confiáveis, sem que ela seja pressionada. Nesse sentido, um dos métodos mais usados para se fazer o depoimento é a entrevista cognitiva, adotada em países como o Brasil, Argentina e Inglaterra. Nela, o entrevistador evita direcionar as respostas da testemunha, que tem um maior controle sobre conversa. “Perguntas múltiplas e fechadas podem induzir a criança. Então, é fundamental fazer questões abertas e deixar o relato mais livre, permitindo que a criança fale de acordo com suas lembranças”, explica a psicóloga.

Número de depoimentos

Outro aspecto que precisa ser considerado é o número de vezes que a vítima precisa depor, pois tocar no assunto quase sempre remete a lembranças e situações traumáticas. Em países como a Inglaterra, onde já está implantado o depoimento especial para crianças e adolescentes, elas precisam falar apenas duas vezes: na Polícia, onde o depoimento é gravado em vídeo, e no julgamento, caso o juiz considere necessário.

Já no Brasil, isso pode variar bastante segundo as práticas adotadas em cada localidade. De maneira geral, a criança vítima de violência tem de relatar o ocorrido no Conselho Tutelar, órgão responsável por receber denúncias de violência sexual; na Delegacia Especializada, para a abertura do inquérito; no Instituto Médico Legal, que faz o laudo médico; e, finalmente, na Justiça da Infância e da Juventude, quando fala para o juiz. A diferença é que, nos estados onde o depoimento especial já foi implementado, sua fala para a Justiça é gravada. Com isso, a criança pode ser dispensada de depor em outros momentos do processo judicial ou até mesmo se um novo julgamento for solicitado, em função de um recurso do réu.

O uso do vídeo

Além de ser importante para reduzir o número de vezes que a criança ou o adolescente terá de falar, a gravação em vídeo também confere, ao depoimento, uma maior credibilidade como evidência judicial. De acordo com o juiz Daltoé Cezar, esse recurso conserva o relato com uma maior riqueza de detalhes do que outras formas de registro. “Mesmo quando se grava o áudio e não se perde nada da fala da pessoa, outras coisas se perdem. Um olhar, um gesto, uma lágrima, tudo aquilo que pode informar o juiz na hora do julgamento está ali no vídeo”, explica o magistrado.

Segundo o ex-policial inglês Tony Butler, com o uso do vídeo é possível, inclusive, verificar se a entrevista foi realizada adequadamente. “Ouvir as perguntas é tão importante quanto ouvir as respostas”, destaca. Entretanto, ele também chama a atenção para o fato de que a qualidade da prova depende da agilidade em se tomar o depoimento. “É do interesse da Justiça assegurar que as crianças possam dar suas evidências o mais rápido possível depois do acontecido, reduzindo assim dificuldades com a memória”, afirma.

Controvérsias

Embora exista um amplo movimento para promover condições mais humanas nos depoimentos de meninos ou meninas, alguns aspectos da discussão não são consensuais. No Brasil, por exemplo, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) se posiciona contra o fato de psicólogos participarem da tomada de depoimento especial. Para a conselheira da instituição, Iolete Ribeiro, isso pode causar uma confusão entre o papel da psicologia e o papel da Justiça no enfrentamento da violência sexual. “Tomar um depoimento não é função do psicólogo. Além disso, a noção de ‘verdade’ na psicologia é diferente da noção na Justiça”, afirma.

O magistrado Daltoé Cezar assegura, contudo, que em nenhum momento o psicólogo participa das sentenças produzidas a partir do depoimento especial. “O psicólogo é um facilitador, usando as técnicas da entrevista cognitiva. Mas quem decide sobre a verdade ou não é o juiz, que sabe o espaço que está ocupando e não transfere essa responsabilidade”, argumenta. Segundo o juiz, os psicólogos e assistentes sociais são, atualmente, os profissionais mais capacitados para lidar com crianças em diversos Fóruns do país. Entretanto, ele não exclui a possibilidade de que pessoas com outras formações possam participar da tomada de depoimento, desde que sejam preparadas para isso. “Na Argentina é psicólogo, na Inglaterra são policiais com a formação em assistência social e, em Cuba, são oficiais de proteção da infância com capacitação específica para fazer essa entrevista”, exemplifica.

Iolete Ribeiro também lembra da necessidade de sempre se respeitar a decisão da criança ou adolescente, que pode optar por depor ou não. Para ela, é fundamental que o debate sobre o depoimento especial não se sobreponha a uma discussão mais ampla sobre a prevenção e o enfrentamento da violência sexual, que deve considerar, em primeiro lugar, o bem estar de meninos e meninas e a recuperação daqueles que foram vítimas de algum crime desse tipo.

Na opinião da oficial de projetos da área de Proteção à Infância do Unicef Brasil, Helena Oliveira, é importante que as discussões sobre o depoimento de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual avancem sem que os envolvidos com a questão tomem posições polarizadas. “Devemos pensar na possibilidade de inquéritos judiciais em que de fato se faça um trabalho interdisciplinar. É preciso ouvir as experiências e as propostas dos diferentes atores envolvidos na discussão: o psicólogo, o assistente social, a família, o poder judiciário e o executivo”, declara.

Expediente: Supervisão: Daniel Oliveira


Reportagem e Redação: Carlos Jáuregui


Edição: Adriano Guerra e Carolina Silveira


Contato:

artigo34@andi.org.br


Experiências


Brasil

Inicialmente desenvolvida pela Vara da Infância e da Juventude de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, a prática do depoimento especial tem se disseminado pelo país. Ele é normalmente realizado por um assistente social e um psicólogo, numa sala especial dentro do próprio Fórum, onde é gravado e simultaneamente transmitido para a sala de audiência.

Argentina

Durante a investigação policial, o depoimento é realizado por um psicólogo especializado, numa Câmara de Gessel – sala projetada para ser observada através de falsos espelhos –, onde também é gravado em vídeo. Caso seja necessário, o depoimento pode ser feito mais uma vez, na fase de julgamento.

Inglaterra

O depoimento é realizado por um policial especializado em um ambiente especialmente preparado. Embora seja gravado na fase da investigação, pode ser necessário que a criança volte a falar na fase judicial, para responder perguntas sobre o primeiro depoimento.

Fonte: Depoimento sem medo (?). Coordenação Benedito Rodrigues e Itamar Batista Gonçalves. São Paulo: Childhood Brasil, 2009.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Justiça tira guarda de pais que deram nomes nazistas aos filhos nos EUA

05/08/2010 - 15:42

Pedro Aguiar

A Justiça dos Estado negou a guarda dos três filhos a um casal de Nova Jérsei que os batizou com nomes nazistas, noticiou a agência de notícias norte-americana Associated Press.

A decisão foi tomada nesta quinta-feira (5/8) por um tribunal de apelações do estado da costa leste, depois que a guarda de Adolf Hitler Campbell, JoyceLynn Aryan Nation Campbell e Honszlynn Himmler Jeannie Campbell já tinha sido retirada dos pais, Heath e Deborah Campbell, pela vara de família da Justiça estadual.
          Heath Campbell com a filha, JoyceLynn Aryan Nation, no colo, em foto de 2008

O tribunal alegou que havia provas suficientes de que as crianças sofriam "riscos iminentes" e as três foram colocadas sob os cuidados de um orfanato. Heath afirma que um vizinho e uma ex-mulher fizeram denúncias de abusos e maus tratos contra ele, que alega serem falsas.

O casal ainda pode recorrer da sentença.

A polêmica veio a público em dezembro de 2008, quando o casal procurou encomendou a um supermercado um bolo de aniversário com o nome do filho Adolf Hitler, o que a empresa se recusou a fazer. Na época, o casal escreveu para a imprensa fazendo queixa, mas acabou voltando a opinião pública de Nova Jérsei contra eles mesmos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Acolhimento Institucional : Fiscalização em Santa Catarina( Brasil)

Fico muito feliz quando vejo iniciativas de fiscalização em abrigos como esta no Estado de Santa Catarina.
Creio que poderemos melhorar muito o sistema de acolhimento de crianças no Brasil se esta fiscalização for realizada em todo o país.
Há muitas casas que infelizmente não mantém condições mínimas para o acolhimento e uma fiscalização acompanhada de providências pontuais, seria adequada neste momento no Brasil.
Acredito que no Estado de São Paulo há muitas casas precisando de melhorias e outras que precisam ser substituídas.
Ed

• Postado por Rede PIÁ em 3 agosto 2010 às 20:27

Jornal de Santa Catarina
Edição de 02/08/2010
N° 12007

Destaco abaixo as notas publicadas na seção INFORME do Jornal de Santa Catarina de ontem (2), que trata da avaliação das condições em que se encontram crianças e adolescentes abrigados em unidades de acolhimento no Estado de Santa Catarina.

Vistoria (1)

A partir de agosto, os desembargadores catarinenses que integram a Comissão de Estudos para Diagnóstico da Situação das Crianças e Adolescentes Acolhidos vão avaliar as condições em que se encontram crianças e adolescentes abrigados em unidades de acolhimento do Estado. Também serão analisadas as condições físicas das instituições e o andamento dos processos judiciais referentes às crianças abrigadas.

Vistoria (2)

A Comissão foi criada em maio deste ano e tem o objetivo de realizar diagnóstico preliminar e encaminhar soluções que levem à melhoria das condições de acolhimento de crianças e adolescentes em todo o Estado.

A Rede PIÁ entende que é uma iniciativa que vem ao encontro do esforço pelo fortalecimento das políticas públicas de atendimento à criança e ao adolescente inseridas em programas de proteção e antecipadamente cumprimenta o Poder Judiciário de Santa Catarina pela iniciativa.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

21 pessoas são presas em flagrante no Brasil por crimes de pedofilia na internet

FERNANDA TRISOTTO E FERNANDA LEITÓLES

Polícia Federal realizou operação em 54 cidades de nove estados. No Paraná, dois homens foram presos por porte de material pornográfico de crianças.
A Operação Tapete Persa, da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta terça-feira (27), bateu o recorde de prisões em flagrante por posse de material pornográfico infantil que era divulgado na internet: 20 pessoas foram presas em cinco estados e no Distrito Federal. A operação aconteceu em 54 cidades de nove estados, onde a polícia deveria cumprir 81 mandados de busca e apreensão. Nesta terça, pelo menos metade dos mandados foi cumprida.
São Paulo lidera o número de prisões, com 13 detidos. No Paraná, dois homens foram presos acusados de posse de material pornográfico infantil. Um homem de 65 anos foi preso em Curitiba, no bairro Campo do Santana, e outro, de 34 anos, foi detido em Campo Mourão, na região Centro-Oeste do estado. As outras prisões aconteceram no Distrito Federal (2), Rio de Janeiro (1),Alagoas (1), Goiás (1) e Espírito Santo (1). De acordo com a PF, entre os presos está um coronel da Polícia Militar e quatro idosos. No Distrito Federal, também foram apreendidas armas ilegais e drogas, como maconha e anabolizantes.

Apesar do grande número de detenções, a PF não considera os dados positivos. “É um marco negativo. Gostaríamos que tivessem menos prisões, ou que não tivessem prisões, porque isso indicaria que as pessoas não praticam esse crime”, lamenta o chefe do Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet da PF (Gecop),delegado Stênio Santos Souza. Ele também afirma que as imagens compiladas pela PF mostram crianças, até mesmo bebês, sendo abusados. “Isso faz com que a gente sinta que há menos humanidade no mundo hoje que tempos atrás”, diz.
Além das prisões, outras três pessoas já foram indiciadas pela posse do material. Elas só não foram presas porque não estavam em casa quando as equipes da polícia fizeram a vistoria no local. Os peritos da PF também fizeram um levantamento minucioso do conteúdo dos computadores dessas pessoas, que revelaram um dado triste: algumas pessoas, além de compartilhar as imagens, também abusam de crianças. “Cerca de 30% dos presos também são abusadores. São brasileiros, que moram aqui e navegam diariamente na internet”, revela o delegado Marcelo Bórsio, do Gecop.
Se condenados pelos crimes, a pena dessas pessoas pode chegar a 15 anos de reclusão. Além da posse e distribuição do material, eles podem ser processados por estupro de incapaz, caso o abuso seja confirmado.
Operação
As investigações começaram na Alemanha em 2008, com o monitoramento de redes peer-to-peer(P2P), onde foi detectado o compartilhamento de materiais pornográficos infantis. Foi a polícia alemã que estabeleceu a conexão de brasileiros no caso. Com isso, a Polícia Federal começou a investigar a situação no Brasil no primeiro semestre de 2009, com a cooperação da Interpol.
De acordo com a PF, o principal site de compartilhamento utilizado para a troca de imagens pornográficas é o eMule, onde os usuários compartilham os arquivos entre si, mas não há um servidor central que guarde todos esses documentos. A troca é feita com base no material que cada pessoa tem em seu próprio computador. “É impossível derrubar uma rede dessa forma”, diz Souza. 

Os países que mais compartilham arquivos de pornografia infantil são Alemanha, Espanha,Inglaterra e Brasil, mas pelo menos outros 50 países fazem parte dessa rede.
No Brasil, a investigação foi conduzida pela PF do Distrito Federal. Os mandados de busca e apreensão foram autorizados pela 12ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal. A PF do DF contou com o auxílio de cerca de 400 policiais federais dos nove estados para cumprir os mandados. A operação foi denominada como Tapete Persa porque havia um tapete em alguns vídeos encontrados pela polícia alemã.




Brasileiro é preso no Japão por compartilhar pornografia infantil pelo Emule

PORTALNIPPON.COM


O brasileiro Wilson Hideaki Furukawa Nakatsuji, 38 anos, residente na província de Okayama, foi preso pela polícia de Shizuoka no dia 3 (no dia do Hinamatsuri - o dia das meninas) por suspeita de distribuir conteúdo de pornografia infantil pelo Emule (programa de compartilhamento e destruição de arquivos pela internet).
Junto com o brasileiro foram presos outros dois japoneses residentes da província de Osaka, também pelo motivo de compartilhamento de pornografia pela internet.
A polícia de Shizuoka criou uma equipe desde julho do ano passado chamado de Cyber Patrol - Saiba Patororu サイバーパトロル - para fazer a varredura de compartilhamento de arquivos ilegais pela internet.
Segundo a polícia, o brasileiro foi preso em flagrante e é a primeira vez que alguém é preso por esse tipo de crime na província de Shizuoka.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Em 20 anos, sobe 39% proporção de mortes neonatais no Brasil

Dados do Ministério da Saúde apontam mudança no perfil da mortalidade infantil no país. Em 1990, bebês com até 28 dias respondiam por 49% do total da mortalidade de crianças com até um ano de idade.


Em 2008, a participação saltou para 68% (alta de 39%), informa reportagem de Cláudia Colluci, publicada nesta sexta-feira na Folha (íntegra disponível para assinantes dos jornal e do UOL).

Em 20 anos, o Brasil reduziu as mortes infantis (até um ano) em 54% graças a programas de vacinação e saneamento, entre outros fatores. Na faixa dos neonatais, porém, pesam fatores estruturais não resolvidos, como pré-natais deficientes e falta de UTIs neonatais.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Lançamento do Guia para o Uso Responsável da Internet 3.0

Querido leitor.
Fique atento para este site que lhe ajudará a observar melhor o comportamento de seu filho e como
ajudá-lo a não ser enganado na internet.
Ed

Postado por Rede PIÁ em 27 julho 2010 às 19:58



Nesta quarta, 28/7, lançamos a terceira edição de uma campanha de conscientização sobre o uso responsável da internet, iniciativa conduzida em parceria com a operadora de telefonia GVT. A coletiva de lançamento será realizada a partir das 10h, na lan house Net Express, afiliada do projeto CDI Lan na capital paulista, e terá transmissão ao vivo pela internet. Basta acessar www.cdi.org.br. Haverá um debate sobre o tema com as participações do jornalista e apresentador de TV Marcelo Tas e da delegada Helen Sardenberg (titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática do RJ). Também estarão à mesa o fundador do CDI, Rodrigo Baggio; o vice-presidente executivo da GVT, Alcides Troller, e o psicólogo e diretor de Prevenção da SaferNet Brasil, Rodrigo Nejm.

A campanha prevê um guia impresso para crianças que traz encartado um CD com os textos dirigidos a pais e professores. A publicação contém dicas, orientações, sugestões de links, vídeos, reportagens, histórias em quadrinhos e jogos que ajudam a fixar o aprendizado. Simultaneamente, também está entrando no ar a nova versão do site http://www.internetresponsavel.com.br/ , com áreas exclusivas para crianças, pais e professores e repleto de dicas e orientações sobre o melhor uso da web.

A organização editorial de todo o conteúdo é da Mingau Digital Produções, como resultado de pesquisas e interação com internautas de todas as idades. A proposta é que o material seja compartilhado em escolas, famílias, telecentros e lan houses. A versão impressa, com tiragem de 50 mil exemplares, será distribuída para lan houses afiliadas por meio da rede CDI Lan em todo o Brasil e para os nossos CDIs Comunidade. Chegará também aos 6 mil colaboradores da GVT, além de laboratórios de informática apoiados pela empresa na região Sul e Nordeste. A SaferNet Brasil, que apoia a iniciativa, passará a utilizar o guia como complemento em suas oficinas sobre navegação segura.

Secretarias municipais e estaduais de educação também vão receber exemplares do guia. O material pode ser reproduzido livremente, desde que os autores sejam citados. Escolas e instituições que tiverem interesse ou desejarem mais informações devem entrar em contato pelo email: educando[@]gvt.com.br. O projeto prevê envio do documento em formato adequado para a reprodução gráfica e com espaço para a logomarca da instituição responsável pela nova impressão. Alem disso, as três versões do guia impresso estão disponíveis em pdf para download no site.

http://www.internetresponsavel.com.br/

terça-feira, 27 de julho de 2010

Começa hoje no Brasil, mobilização nacional para análise dos processos das crianças acolhidas em casas abrigos.

Mais de 14 mil crianças e adolescentes vivem em casas de acolhimento em todo o País. Apenas no Rio, são 2.034 jovens nessa situação. Os motivos podem variar de casos de agressão a abusos e abandono. Diante desse quadro, a Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) dá início, hoje (27), a uma mobilização nacional para analisar a situação desses jovens e tentar buscar uma solução que possa diminuir o tempo de passagem pelos abrigos. O mutirão será feito em parceria com as Coordenadorias de Infância e Juventude de todo o País. A ideia é verificar a real situação dessas crianças e adolescentes, saber quantos estão nos abrigos e o número de casas de acolhimento existentes. Ao rever a situação desses jovens, o CNJ pretende levá-los de volta ao convívio familiar ou mesmo à adoção.
[Jornal do Brasil (RJ), Ana Paula Siqueira – 27/07/2010]

Esperamos com esta medida inédita, encontrar uma solução para muitas crianças e adolescentes que estão a espera de um lar.
A matéria acima menciona 14 mil crianças, mas acredito ser mais de 80 mil que precisam de uma solução.
Ed

Polícia da República da Moldávia investiga bebê que morreu logo após batismo

DA ASSOCIATED PRESS

A polícia da Moldova está investigando o caso de um bebê de seis meses que morreu minutos após seu batismo, aparentemente devido ao fato de ter inalado água durante a cerimônia religiosa.

Os parentes do bebê afirmam que ele morreu após engolir água durante seu batismo na sexta-feira (23) em um vila na Moldova.

Na religião ortodoxa, os bebês são batizados sendo rapidamente submersos três vezes na água. Os padres tampam a boca e o nariz das crianças.

Imagens gravados por parentes mostram o bebê se mexendo após ser retirada da pia batismal, mas então sofrendo dificuldades para respirar quando era vestido.

Vinte minutos depois, ele começou a sangrar pelo nariz e boca e morreu.

A porta-voz da igreja, Epistimia Goncearenco, disse nesta terça-feira que o padre que realizou o batismo está sendo investigado por homicídio culposo.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Maioria dos brasileiros é contra a nova Lei de proibir palmadas em seus filhos.

26/07/2010 - 05h17

Maioria já deu, levou e é contra proibir palmadas

PUBLICIDADE
DE SÃO PAULO


A maioria dos brasileiros já apanhou dos pais, já bateu nos filhos e é contra o projeto de lei do governo federal que proíbe palmadas, beliscões e castigos físicos em crianças, conforme pesquisa feita pelo Datafolha, publicada nesta segunda-feira (26) pela Folha

Enviada ao Congresso no começo deste mês, a proposta "estabelece o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante".
Disseram ser contra o projeto de lei do presidente Lula 54% dos 10.905 entrevistados, enquanto 36% revelaram concordar com a mudança. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Segundo o levantamento, meninos costumam apanhar mais, e as mães (69%) batem mais do que os pais (44%). No total, 72% disseram ter sofrido castigo físico -- 16% afirmaram que isso acontecia sempre.