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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Por Falta de Capacitação: Parabéns aos deuses políticos desta nossa nação que não utilizaram a verbas destinadas a prevenção contra enchentes em nosso país.


                                           Para quem estas covas deveriam estar abertas?

Empresário relata tentativa desesperada de salvar menina em Nova Friburgo (RJ)


Fernanda Nidecker
Especial para a BBC Brasil

O empresário friburguense Ricardo Lengruber, de 35 anos, não consegue esquecer o que viveu na madrugada de quarta-feira (12), quando foi acordado por gritos de vizinhos pedindo socorro.


A tragédia em imagens

“Eles chegaram desesperados à minha casa por volta de 1h, dizendo que uma casa próxima tinha sido parcialmente destruída e que tinha uma menina presa lá dentro”, conta ele.

Acompanhado do irmão Raphael, seu vizinho, Ricardo chegou ao local e encontrou um casal segurando uma criança de 2 anos.

“Eles conseguiram sair, mas a neta Sabrina, de 7 anos, que tinha ido passar a noite, ficou dentro de um cômodo que estava caindo e onde era impossível entrar”, explica. “Eu consegui conversar com a Sabrina. Chamava por seu nome e ela respondia”, lembra.

Ricardo chegou a ligar para o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, mas não conseguiu ajuda.

“O acesso à minha rua, que fica no centro de Friburgo, ficou fechado. Os bombeiros disseram que não tinham como entrar, que não paravam de receber chamadas e que eu teria que tentar resgatar a menina sozinho”, relata.

Foi quando começou a chover mais forte, e o quarto onde Sabrina estava foi invadido pela água. No escuro e sem ferramentas apropriadas, Ricardo e o irmão usaram martelos para furar a parede na tentativa de que a água escapasse.

“Foi uma situação muito tensa, porque não estávamos enxergando nada e ainda corríamos o risco de que o resto da casa desabasse”, relembra.

Ricardo conta que continuou chamando por Sabrina até que ela parou de responder. Uma hora e meia após começar a remover os entulhos, ele e os vizinhos acharam o corpo da menina, coberto de lama.

“Ainda tínhamos esperança de que ela estivesse viva e levamos o corpo para a casa do meu irmão. Uma enfermeira que mora perto tentou reanimá-la com massagem cardíaca, mas era tarde demais”, diz.
 
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