Paulo Rolemberg
Especial para o UOL Notícias
Em Aracaju
O lavrador José Souza de Mendonça, 62, foi preso na quinta-feira (22) acusado de abusar sexualmente de sua filha por cerca de dez anos, no povoado Sitio Novo, na cidade de Itabaiana, interior de Sergipe. Em consequência dos abusos, Maria (nome fictício), 32, teve duas filhas, uma de oito e outra de nove anos, além de estar na terceira gravidez.
Lavrador do MA é 'pai-avô' de 8 crianças, confirma exame
Segundo a delegada Juliana Alcoforado, responsável pela prisão, a vítima era ameaçada pelo pai e só tomou coragem de fazer a denúncia após ver a mãe ser espancada e expulsa de casa por ele. Segundo informações da polícia, ele ofereceu resistência à prisão e tentou fugir.
A vítima revelou que o pai afirmava que os “filhos-netos” eram frutos de relacionamentos de Maria com outros homens, como um primo da vítima e um vizinho. “A primeira ele botou que era de meu primo, pra mãe não saber, a outra menina foi pra o nosso vizinho”, diz a vítima.
Os abusos aconteciam na lavoura e dentro da casa da família. Maria contou ainda que, na segunda gravidez, foi orientada por José a abortar. Questionada sobre os motivos que a fizeram demorar a denunciar o pai, ela disse que sofria ameaças. “Ele dizia que matava eu (sic).”
De acordo com a delegada, a vítima revelou que quando o pai soube da terceira gestação expulsou a mulher de casa para ficar somente com a filha.
À polícia, José Souza negou a acusação e continuou apontando o primo e o vizinho da filha como os responsáveis pela paternidade. “Não tive relação com ela de jeito nenhum, agora não sei dizer dos outros”, resumiu.
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sexta-feira, 23 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
Polícia solta menino de 10 anos que havia sido acorrentado pela avó em SP
DE RIBEIRÃO PRETO
A Polícia Militar libertou ontem (14), em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), um garoto de 10 anos que havia sido acorrentado pela avó ao pé de uma cama. A justificativa, segundo ela, é que o menino lhe dá trabalho.
Quando a PM chegou à casa, às 16h20, o garoto estava acorrentado havia nove horas. "Pegamos emprestado um serrote e o soltamos", disse o soldado Wesley Donizeti Chagas. Essa teria sido a terceira vez que o menino foi acorrentado.
"Ele vive fugindo para pegar bicicleta dos outros para andar. Não tenho mais idade para ficar atrás de criança", disse a avó, que pode ser indiciada por cárcere privado e abandono de incapaz. O Conselho Tutelar foi chamado para acompanhar o caso.
Marcia Ribeiro/Folhapress
A Polícia Militar libertou ontem (14), em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), um garoto de 10 anos que havia sido acorrentado pela avó ao pé de uma cama. A justificativa, segundo ela, é que o menino lhe dá trabalho.
Quando a PM chegou à casa, às 16h20, o garoto estava acorrentado havia nove horas. "Pegamos emprestado um serrote e o soltamos", disse o soldado Wesley Donizeti Chagas. Essa teria sido a terceira vez que o menino foi acorrentado.
"Ele vive fugindo para pegar bicicleta dos outros para andar. Não tenho mais idade para ficar atrás de criança", disse a avó, que pode ser indiciada por cárcere privado e abandono de incapaz. O Conselho Tutelar foi chamado para acompanhar o caso.
Marcia Ribeiro/Folhapress
quinta-feira, 8 de julho de 2010
DENÚNCIA: "República para jovens que deixam abrigos em São Paulo(Brasil)) pode fechar...".
Não sei se choro, se dou um murro na parede ou saio andando por uma entrada para ver onde ela me leva e depois volto com a cabeça fria.
Vejam só queridos leitores, o Brasil tem o Estatuto da Criança e do Adolescente há mais de vinte anos e o problema relacionado ao jovem abrigado que completa dezoito anos não é resolvido e ninguém neste país apresenta políticas públicas de amparo à estes jovens que cometeram o crime de completarem a maioridade.
O governo municipal não oferece nenhuma alternativa a não ser alguns albergues e trinta e três vagas em "casas para jovens".
Temos só em São Paulo um déficit de mais de oitocentas vagas para atender os jovens que irão completar a maioridade nos abrigos e não tem para onde ir.
Com a omissão do Estado temos uma fábrica de pessoas que cairão na marginalidade, simplesmente por falta de alternativa, pela incompetência dos governos que não tomam conhecimento deste problema.
Eu mesmo tenho falado com muitas pessoas ao longo de anos e o máximo que tenho recebido é um belo tapinha nas costas com palavras de encorajamento e mais nada.
Como neste país tem pessoas hipócritas e sem nenhuma expressão e aparecem na mídia como os doutores da sabedoria.
Os políticos de minha nação estão tão comprometidos com idéias de seus financiadores de campanha, que não têm olhos para uma causa desta.
Preferem ver a nação afundar na lama, para que possam explorar de alguma forma e lucrar mais com as calamidades.
Jogam nosso povo morro abaixo e ganham popularidade com entrevistas nos meios de comunicação.
Falo sempre que a mídia tem que se posicionar, pois sempre é feita de aviãozinho por estes loucos homens sem fé.
O que fazer?
Com a palavra os Senhores que ocupam cargo de decisão neste país chamado Brasil.
Ed
Vejam a matéria abaixo:
República para jovens que deixam abrigos pode fechar
Sem patrocínio, a Jovem Taiguara, no Butantã , não consegue cobrir gastos mensais apenas com doações
Instituição acolhe por até 1 ano e meio rapazes de 18 a 21 anos que não voltaram às famílias nem foram adotados
CAROLINA LEAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quando completou 18 anos, Vanderson Santos Silva não comemorou. Então morando em um abrigo para adolescentes, ouviu que a maioridade lhe dava uma única alternativa: dormir em um albergue para moradores de rua. "Com 18 anos, sem ter para onde ir, sem emprego, sem estudo. O que eu ia fazer?", conta.
Um educador o indicou para uma das raras opções de moradia para jovens que saem de abrigos na cidade de São Paulo: a República Jovem Taiguara, no Butantã (zona oeste), que agora corre o risco de fechar por falta de apoio financeiro.
Criada pela ONG Casa Taiguara, a república acolhe, por até um ano e meio, rapazes de 18 a 21 anos que não voltaram à família nem foram adotados. Nesse período, são encaminhados para vagas de emprego e estudo.
O projeto começou em 2007, quando venceu uma seleção do Instituto HSBC de Solidariedade para patrocínio por dois anos. O prazo acabou no fim de 2009.
"Esperamos respostas de outras empresas interessadas no projeto, mas até agora nada. Corremos o risco de fechar", diz Renee Amorim, gerente de projetos da ONG.
Com o fim do patrocínio, o dinheiro arrecadado com festas e doações cobre apenas parte dos gastos, que somam R$ 5.000 por mês.
POUCAS VAGAS
Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, 858 crianças e adolescentes abrigados não têm perspectiva de retorno à família, e 285 têm entre 15 e 17 anos -estão prestes a sair dos abrigos.
Para acolher estes jovens, São Paulo teria apenas 33 vagas. Oito oferecidas pela República Taiguara e outras 25 pela prefeitura, que mantém duas repúblicas jovens. Não há levantamento oficial sobre a existência de outros lares para esses jovens.
Segundo uma psicóloga que trabalha em abrigos e pediu para não ser identificada, a única informação que chega até eles é sobre as repúblicas municipais. Quando o jovem está perto dos 16 anos, já é hora de pleitear uma vaga à prefeitura. "Conseguir é uma questão de sorte", diz.
OBRIGAÇÃO MORAL
Quando o adolescente completa 18 anos e deixa o abrigo, o Estado não tem mais nenhuma obrigação legal de mantê-lo.
Mas, para o juiz da Vara da Infância e Juventude, Reinaldo Cintra, prevalece a obrigação moral. "É muito difícil você dar autonomia para quem nunca teve", afirma.
Tanto nas repúblicas mantidas pela prefeitura quanto na Taiguara, os moradores são responsáveis por limpeza, organização e refeições da casa. Também precisam estudar e trabalhar.
Parte do salário é depositada em uma poupança individual e outra parte contribui com os gastos mensais.
Fonte; FSP
fonte: http://infanciaurgente.blogspot.com/
Vejam só queridos leitores, o Brasil tem o Estatuto da Criança e do Adolescente há mais de vinte anos e o problema relacionado ao jovem abrigado que completa dezoito anos não é resolvido e ninguém neste país apresenta políticas públicas de amparo à estes jovens que cometeram o crime de completarem a maioridade.
O governo municipal não oferece nenhuma alternativa a não ser alguns albergues e trinta e três vagas em "casas para jovens".
Temos só em São Paulo um déficit de mais de oitocentas vagas para atender os jovens que irão completar a maioridade nos abrigos e não tem para onde ir.
Com a omissão do Estado temos uma fábrica de pessoas que cairão na marginalidade, simplesmente por falta de alternativa, pela incompetência dos governos que não tomam conhecimento deste problema.
Eu mesmo tenho falado com muitas pessoas ao longo de anos e o máximo que tenho recebido é um belo tapinha nas costas com palavras de encorajamento e mais nada.
Como neste país tem pessoas hipócritas e sem nenhuma expressão e aparecem na mídia como os doutores da sabedoria.
Os políticos de minha nação estão tão comprometidos com idéias de seus financiadores de campanha, que não têm olhos para uma causa desta.
Preferem ver a nação afundar na lama, para que possam explorar de alguma forma e lucrar mais com as calamidades.
Jogam nosso povo morro abaixo e ganham popularidade com entrevistas nos meios de comunicação.
Falo sempre que a mídia tem que se posicionar, pois sempre é feita de aviãozinho por estes loucos homens sem fé.
O que fazer?
Com a palavra os Senhores que ocupam cargo de decisão neste país chamado Brasil.
Ed
Vejam a matéria abaixo:
República para jovens que deixam abrigos pode fechar
Sem patrocínio, a Jovem Taiguara, no Butantã , não consegue cobrir gastos mensais apenas com doações
Instituição acolhe por até 1 ano e meio rapazes de 18 a 21 anos que não voltaram às famílias nem foram adotados
CAROLINA LEAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quando completou 18 anos, Vanderson Santos Silva não comemorou. Então morando em um abrigo para adolescentes, ouviu que a maioridade lhe dava uma única alternativa: dormir em um albergue para moradores de rua. "Com 18 anos, sem ter para onde ir, sem emprego, sem estudo. O que eu ia fazer?", conta.
Um educador o indicou para uma das raras opções de moradia para jovens que saem de abrigos na cidade de São Paulo: a República Jovem Taiguara, no Butantã (zona oeste), que agora corre o risco de fechar por falta de apoio financeiro.
Criada pela ONG Casa Taiguara, a república acolhe, por até um ano e meio, rapazes de 18 a 21 anos que não voltaram à família nem foram adotados. Nesse período, são encaminhados para vagas de emprego e estudo.
O projeto começou em 2007, quando venceu uma seleção do Instituto HSBC de Solidariedade para patrocínio por dois anos. O prazo acabou no fim de 2009.
"Esperamos respostas de outras empresas interessadas no projeto, mas até agora nada. Corremos o risco de fechar", diz Renee Amorim, gerente de projetos da ONG.
Com o fim do patrocínio, o dinheiro arrecadado com festas e doações cobre apenas parte dos gastos, que somam R$ 5.000 por mês.
POUCAS VAGAS
Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, 858 crianças e adolescentes abrigados não têm perspectiva de retorno à família, e 285 têm entre 15 e 17 anos -estão prestes a sair dos abrigos.
Para acolher estes jovens, São Paulo teria apenas 33 vagas. Oito oferecidas pela República Taiguara e outras 25 pela prefeitura, que mantém duas repúblicas jovens. Não há levantamento oficial sobre a existência de outros lares para esses jovens.
Segundo uma psicóloga que trabalha em abrigos e pediu para não ser identificada, a única informação que chega até eles é sobre as repúblicas municipais. Quando o jovem está perto dos 16 anos, já é hora de pleitear uma vaga à prefeitura. "Conseguir é uma questão de sorte", diz.
OBRIGAÇÃO MORAL
Quando o adolescente completa 18 anos e deixa o abrigo, o Estado não tem mais nenhuma obrigação legal de mantê-lo.
Mas, para o juiz da Vara da Infância e Juventude, Reinaldo Cintra, prevalece a obrigação moral. "É muito difícil você dar autonomia para quem nunca teve", afirma.
Tanto nas repúblicas mantidas pela prefeitura quanto na Taiguara, os moradores são responsáveis por limpeza, organização e refeições da casa. Também precisam estudar e trabalhar.
Parte do salário é depositada em uma poupança individual e outra parte contribui com os gastos mensais.
Fonte; FSP
fonte: http://infanciaurgente.blogspot.com/
domingo, 4 de julho de 2010
Estado do Rio Grande do Sul (Brasil) sanciona lei que combate bullying nas escolas
Foi sancionada no Rio Grande do Sul a lei que prevê políticas públicas contra o bullying nas escolas de ensino básico e de educação infantil, privadas ou públicas, em todo o Estado. A lei foi publicada na terça-feira no Diário Oficial do Estado.
A política antibullying terá como principal objetivo reduzir a prática de violência dentro e fora das instituições de ensino. Também servirá para orientar as vítimas e seus familiares, com apoio técnico e psicológico, de modo a garantir a recuperação da autoestima do agredido e minimizar os eventuais prejuízos em seu desempenho escolar.
Pela nova lei, é considerado bullying qualquer prática de violência física ou psicológica, intencional e repetitiva, que ocorra sem motivação evidente, praticada por um indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar, agredir fisicamente, isolar ou humilhar.
A política antibullying terá como principal objetivo reduzir a prática de violência dentro e fora das instituições de ensino. Também servirá para orientar as vítimas e seus familiares, com apoio técnico e psicológico, de modo a garantir a recuperação da autoestima do agredido e minimizar os eventuais prejuízos em seu desempenho escolar.
Pela nova lei, é considerado bullying qualquer prática de violência física ou psicológica, intencional e repetitiva, que ocorra sem motivação evidente, praticada por um indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar, agredir fisicamente, isolar ou humilhar.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Brasil é referência de prevenção à exploração sexual infantil
MINISTÉRIO DO TURISMO BRASILEIRO
Governos africanos conhecem ações sustentáveis desenvolvidas pelo Ministério do Turismo no país. Crescimento no volume de recursos chama atenção
Maputo (29/06/2010) Cerca de 70 representantes de países da África Austral, como a África do Sul, Zimbábue e Zâmbia conheceram nesta terça-feira (29) a experiência desenvolvida pelo Ministério do Turismo do Brasil (MTur) na prevenção dos casos de exploração sexual de crianças e adolescentes. A apresentação aconteceu durante a conferência “Turismo – Amigo do Jovem e da Criança”, que termina amanhã (30) em Maputo, capital de Moçambique.
A coordenadora do Programa Turismo Sustentável e Infância (TSI) e representante do MTur, Elizabeth Bahia, apresentou os princípios, objetivos e principais resultados alcançados, desde a criação do projeto em 2005. O convite para a participação foi feito pelo Ministério do Turismo de Moçambique, que considera o TSI um modelo de sucesso na sensibilização do setor para a proteção da infância e da juventude.
Um dos temas que mais chamou a atenção dos participantes foi o crescimento do volume de recursos destinados ao TSI. Em 2005, foram R$ 200 mil, contra R$ 8,3 milhões neste ano. De acordo com a coordenadora, a expectativa é que, em 2011, esse valor triplique. “O governo brasileiro reconhece a importância dessas ações. Os resultados, como o aumento do número de denúncias, mostram que elas são eficazes”, destacou.
Para Elizabeth Bahia, o trabalho desenvolvido pelo governo do Brasil é completo, pois reúne iniciativas que vão desde a prevenção até o encaminhamento das denúncias e a punição dos criminosos. “O trabalho é muito bom, cada setor procura fazer a sua parte. Claro que pode – e precisa – melhorar; nosso país tem proporções continentais, mas está surtindo efeito. É por isso que os africanos quiseram conhecer a nossa experiência”.
Fora da África, o Brasil foi o único país convidado para a conferência. Segundo a Inspetora Superiora do Turismo em Moçambique, Virgínia Muinga, o país acaba de aderir ao Código Mundial de Ética no Turismo, do qual o Brasil também faz parte. “Nós já aprovamos uma lei que pune essa prática. O que precisamos agora é construir estratégias para sensibilizar o empresariado e a população a não aceitar esse crime e denunciar. Creio que essa troca de experiências vai nos ajudar e contribuir para a construção de políticas públicas”.
Para o ministro do Turismo de Moçambique, Fernando Sumbana, é dever de todos proteger as crianças de todas as formas de violência, garantindo direitos básicos como educação, saúde e lazer. “A exploração e o tráfico de pessoas não são problemas relacionados apenas ao turismo. Nós queremos dizer, com esse encontro, que nós do turismo não nos conformamos com essa situação”, afirmou.
Mais uma apresentação brasileira está prevista para amanhã (30). A coordenadora de projetos do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (CET/UNB), Elisângela Machado, fará uma explanação sobre o projeto de Prevenção à Exploração de Crianças e Adolescentes no Turismo, ação desenvolvida em parceria com o MTur.
Governos africanos conhecem ações sustentáveis desenvolvidas pelo Ministério do Turismo no país. Crescimento no volume de recursos chama atenção
Maputo (29/06/2010) Cerca de 70 representantes de países da África Austral, como a África do Sul, Zimbábue e Zâmbia conheceram nesta terça-feira (29) a experiência desenvolvida pelo Ministério do Turismo do Brasil (MTur) na prevenção dos casos de exploração sexual de crianças e adolescentes. A apresentação aconteceu durante a conferência “Turismo – Amigo do Jovem e da Criança”, que termina amanhã (30) em Maputo, capital de Moçambique.
A coordenadora do Programa Turismo Sustentável e Infância (TSI) e representante do MTur, Elizabeth Bahia, apresentou os princípios, objetivos e principais resultados alcançados, desde a criação do projeto em 2005. O convite para a participação foi feito pelo Ministério do Turismo de Moçambique, que considera o TSI um modelo de sucesso na sensibilização do setor para a proteção da infância e da juventude.
Um dos temas que mais chamou a atenção dos participantes foi o crescimento do volume de recursos destinados ao TSI. Em 2005, foram R$ 200 mil, contra R$ 8,3 milhões neste ano. De acordo com a coordenadora, a expectativa é que, em 2011, esse valor triplique. “O governo brasileiro reconhece a importância dessas ações. Os resultados, como o aumento do número de denúncias, mostram que elas são eficazes”, destacou.
Para Elizabeth Bahia, o trabalho desenvolvido pelo governo do Brasil é completo, pois reúne iniciativas que vão desde a prevenção até o encaminhamento das denúncias e a punição dos criminosos. “O trabalho é muito bom, cada setor procura fazer a sua parte. Claro que pode – e precisa – melhorar; nosso país tem proporções continentais, mas está surtindo efeito. É por isso que os africanos quiseram conhecer a nossa experiência”.
Fora da África, o Brasil foi o único país convidado para a conferência. Segundo a Inspetora Superiora do Turismo em Moçambique, Virgínia Muinga, o país acaba de aderir ao Código Mundial de Ética no Turismo, do qual o Brasil também faz parte. “Nós já aprovamos uma lei que pune essa prática. O que precisamos agora é construir estratégias para sensibilizar o empresariado e a população a não aceitar esse crime e denunciar. Creio que essa troca de experiências vai nos ajudar e contribuir para a construção de políticas públicas”.
Para o ministro do Turismo de Moçambique, Fernando Sumbana, é dever de todos proteger as crianças de todas as formas de violência, garantindo direitos básicos como educação, saúde e lazer. “A exploração e o tráfico de pessoas não são problemas relacionados apenas ao turismo. Nós queremos dizer, com esse encontro, que nós do turismo não nos conformamos com essa situação”, afirmou.
Mais uma apresentação brasileira está prevista para amanhã (30). A coordenadora de projetos do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (CET/UNB), Elisângela Machado, fará uma explanação sobre o projeto de Prevenção à Exploração de Crianças e Adolescentes no Turismo, ação desenvolvida em parceria com o MTur.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Brasileiras são 40% das vitimas de tráfico de pessoas em Portugal
- BBC Brasil
Cerca de 40% das vítimas de tráfico de pessoas em Portugal são mulheres de nacionalidade brasileira. Este é o resultado do Relatório Anual de 2009 do Observatório do Tráfico de Seres Humanos, órgão ligado ao Ministério da Administração Interna (Interior) português.
"Podemos traçar um perfil da vítima. É mulher, brasileira e o tráfico destina-se à exploração sexual. É solteira, com mais de 25 anos, e vem para Portugal com uma proposta de trabalho", afirma Joana Daniel Wrabetz, responsável pelo estudo. Ela conta que a maior parte das brasileiras vítimas de tráfico vêm de Goiás, Minas Gerais e de Estados do Nordeste.
O estudo foi feito baseado em 84 casos sinalizados durante o ano de 2009, dos quais sete já foram levados a julgamento. Em relação aos agressores, também foi estabelecido um perfil.
"Geralmente é um português que conhece os prostíbulos onde pode colocar as vítimas, muitas vezes em parceria com um estrangeiro", relata Joana.
Ela distingue o tráfico da imigração ilegal para a prostituição. "No tráfico, depois de entrar no país, as vítimas perdem seus direitos, estão a ser violentadas e ficam reduzidas a uma situação de escravatura. O fato de que muitas brasileiras tenham vindo sabendo que iam trabalhar na prostituição não pode servir de desculpa para justificar o tráfico."
Muitas vezes, além de situações de cárcere privado, as vítimas de tráfico ficam sem documentos. Normalmente, para impedir que as vítimas de tráfico fujam, os documentos da vítima são retirados.
"O tráfico de seres humanos põe em causa a dignidade dos seres humanos. Por isso, o código penal estabeleceu como crime grave a ocultação de documentos ou sua destruição", afirmou o ministro da Administração Interna, Rui Pereira.
Não há dados em Portugal sobre o total de vítimas. "Este é o segundo ano que fazemos o relatório. Não tenho meios para dar uma estimativa do universo total de vítimas de tráfico. Ainda não foi possível reunir dados históricos para elaborar modelos para predizer a realidade", relata Paulo João, da Direção Geral da Administração Interna, órgão ligado ao Ministério da Administração Interna.
Maior comunidade
Para o diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Jarmela Paulus, o maior número de brasileiros entre as vítimas está relacionado apenas à dimensão da comunidade - com 100 mil pessoas, mais de 20% do total de imigrantes no país.
"Isso não tem nada a ver com nenhuma particularidade do país. Apenas é a comunidade mais numerosa em Portugal", afirma.
O segundo grupo mais numeroso de vítimas é proveniente de países do Leste Europeu.
Segundo Paulus, para combater o tráfico de pessoas, o Serviço de Estrangeiros está trabalhando com as autoridades brasileiras. "As parcerias com a Polícia Federal êm sido exemplares. No Brasil, a questão do tráfico de pessoas também preocupa as autoridades brasileiras."
Sem dar números de operações e de pessoas que teriam sido detidas por tráfico, ele indica como resultados da parceria com a Polícia Federal a presença de agentes brasileiros em Portugal, tomando parte de operações do SEF e de portugueses no Brasil, em operações realizadas pela Polícia Federal.
Cerca de 40% das vítimas de tráfico de pessoas em Portugal são mulheres de nacionalidade brasileira. Este é o resultado do Relatório Anual de 2009 do Observatório do Tráfico de Seres Humanos, órgão ligado ao Ministério da Administração Interna (Interior) português.
"Podemos traçar um perfil da vítima. É mulher, brasileira e o tráfico destina-se à exploração sexual. É solteira, com mais de 25 anos, e vem para Portugal com uma proposta de trabalho", afirma Joana Daniel Wrabetz, responsável pelo estudo. Ela conta que a maior parte das brasileiras vítimas de tráfico vêm de Goiás, Minas Gerais e de Estados do Nordeste.
O estudo foi feito baseado em 84 casos sinalizados durante o ano de 2009, dos quais sete já foram levados a julgamento. Em relação aos agressores, também foi estabelecido um perfil.
"Geralmente é um português que conhece os prostíbulos onde pode colocar as vítimas, muitas vezes em parceria com um estrangeiro", relata Joana.
Ela distingue o tráfico da imigração ilegal para a prostituição. "No tráfico, depois de entrar no país, as vítimas perdem seus direitos, estão a ser violentadas e ficam reduzidas a uma situação de escravatura. O fato de que muitas brasileiras tenham vindo sabendo que iam trabalhar na prostituição não pode servir de desculpa para justificar o tráfico."
Muitas vezes, além de situações de cárcere privado, as vítimas de tráfico ficam sem documentos. Normalmente, para impedir que as vítimas de tráfico fujam, os documentos da vítima são retirados.
"O tráfico de seres humanos põe em causa a dignidade dos seres humanos. Por isso, o código penal estabeleceu como crime grave a ocultação de documentos ou sua destruição", afirmou o ministro da Administração Interna, Rui Pereira.
Não há dados em Portugal sobre o total de vítimas. "Este é o segundo ano que fazemos o relatório. Não tenho meios para dar uma estimativa do universo total de vítimas de tráfico. Ainda não foi possível reunir dados históricos para elaborar modelos para predizer a realidade", relata Paulo João, da Direção Geral da Administração Interna, órgão ligado ao Ministério da Administração Interna.
Maior comunidade
Para o diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Jarmela Paulus, o maior número de brasileiros entre as vítimas está relacionado apenas à dimensão da comunidade - com 100 mil pessoas, mais de 20% do total de imigrantes no país.
"Isso não tem nada a ver com nenhuma particularidade do país. Apenas é a comunidade mais numerosa em Portugal", afirma.
O segundo grupo mais numeroso de vítimas é proveniente de países do Leste Europeu.
Segundo Paulus, para combater o tráfico de pessoas, o Serviço de Estrangeiros está trabalhando com as autoridades brasileiras. "As parcerias com a Polícia Federal êm sido exemplares. No Brasil, a questão do tráfico de pessoas também preocupa as autoridades brasileiras."
Sem dar números de operações e de pessoas que teriam sido detidas por tráfico, ele indica como resultados da parceria com a Polícia Federal a presença de agentes brasileiros em Portugal, tomando parte de operações do SEF e de portugueses no Brasil, em operações realizadas pela Polícia Federal.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Crianças vítimas de violência doméstica se sentem culpadas pelas agressões
Paulo Roberto Andrade / Agência USP
Em boa parte dos casos de violência doméstica contra a criança, a mãe é a principal agressora. Na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, um estudo mostra que as crianças também se acham culpadas pelas agressões, mesmo quando não fizeram nada. “Já os motivos da violência são vários: os pais descontam nos filhos seus traumas, problemas e frustrações. A violência é uma forma tentar extravasar os problemas e o estresse da vida”, conta a historiadora Mirian Botelho Sagim.
Em março deste ano, Mirian apresentou sua tese de doutorado no Departamento de Psicologia e Educação da FFLCRP, em que analisou a violência contra crianças e adolescentes no ambiente familiar. O estudo constatou os diversos motivos que provocam a violência doméstica, suas conseqüências e as alternativas para lidar com o problema.
Ao todo foram entrevistadas 17 famílias e 77 crianças e adolescentes de 6 a 16 anos. Mirian investigou o comportamento das crianças e adolescentes em relação a algumas formas de violência praticada por seu pai ou padrasto: contra suas mães; contra si próprias e suas mães; e a violência de que são vítimas, praticada por seus pais e mães. Em todas essas situações a criança estava presente nos episódios de violência e interferia nas agressões do seu pai contra sua mãe.
Inúmeros casos foram relatados, muitas vezes pais alcoólatras maximizam a revolta que teriam por coisas pequenas, como por exemplo, quando um filho quebra um prato em casa e mãe o agride por isso. Ciúmes da mãe é um motivo comum para o pai se tornar agressivo, assim como o estresse no trabalho, problemas financeiros, entre outras coisas.
“Há casos em que a própria criança se acha culpada”, descreve Mirian. “Um filho, com fome, pede comida à mãe. Esta acaba respondendo com violência. A criança entende que ela é culpada simplesmente por estar com fome.” Segundo Mirian, na maioria das famílias, caso não aconteça uma intervenção, as agressões vão crescendo e acabam se tornando cíclicas. Qualquer pequena irritação já e motivo para uma agressão, que passa a ocorrer por motivos fúteis. “Com o tempo os filhos consideram as agressões algo que faz parte do cotidiano da família” alerta a pesquisadora.
As agressões no ambiente familiar podem ter reflexos na vida fora de casa. As crianças e adolescentes agredidos tornam-se pessoas violentas. Mirian explica que a criança considera aquilo normal, pois não tem modelos positivos em casa como referência. Houve um caso de uma adolescente que agrediu violentamente uma colega na escola por ciúmes do namorado. A confusão terminou com a garota na Fundação Casa (antiga Febem) e a amiga no hospital. Na entrevista, ela contou à pesquisadora que era molestada sexualmente pelo pai.
Casos graves
Alguns casos de agressões crônicas evoluem para um quadro de tortura, no qual o pai ou a mãe agressora usam de métodos hediondos para punir os filhos. São casos de queimaduras, choques elétricos, instrumentos de tortura, crianças amarradas, acorrentadas, entre outros. Muitos deles acabam no hospital, com fraturas, queimaduras e traumas profundos. Nestas situações, o estudo verificou que a melhor solução é separar a criança do convívio familiar.
Outro ponto observado é que as crianças sentem muito mais a violência psicológica do que uma agressão física. "A violência física dói, mas passa, e a criança acaba esquecendo. Já a violência psicológica fica na memória e a criança carrega consigo por muito tempo", esclarece Mirian. O trauma é tão forte que oito crianças entrevistadas desenvolveram ódio dos pais devido às agressões psicológicas e expressam o desejo de matá-los como uma forma de cessar a violência.
Esperança
Apesar das agressões sofridas, as crianças e adolescentes gostam dos pais e vêem a família como algo bom. “Elas não querem apanhar, preferem tentar resolver o problema, pois têm medo da família se desfazer e de serem mandados a abrigos. De um modo geral, os filhos gostam de ficar em casa quando não há brigas ou discussões. Eles querem apenas que os pais não briguem e não batam neles” explica Mirian.
Mirian acredita ser possível resolver muitos casos com a formação de grupos de apoio à família, que, atuando nos bairros, evitaria o agravamento do problema. Segundo a pesquisa, a conversa é uma das melhores formas de tratar o problema. As crianças e adolescentes entrevistados afirmam que o dia mais feliz do ano é, nesta ordem, o Natal e o dia em que não apanham.
Mais informações: (16) 9131-5825 com Mírian Botelho Sagim, ou pelos e-mails sagimbm@usp.br
Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. e mirianfox@hotmail.com
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Em boa parte dos casos de violência doméstica contra a criança, a mãe é a principal agressora. Na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, um estudo mostra que as crianças também se acham culpadas pelas agressões, mesmo quando não fizeram nada. “Já os motivos da violência são vários: os pais descontam nos filhos seus traumas, problemas e frustrações. A violência é uma forma tentar extravasar os problemas e o estresse da vida”, conta a historiadora Mirian Botelho Sagim.
Em março deste ano, Mirian apresentou sua tese de doutorado no Departamento de Psicologia e Educação da FFLCRP, em que analisou a violência contra crianças e adolescentes no ambiente familiar. O estudo constatou os diversos motivos que provocam a violência doméstica, suas conseqüências e as alternativas para lidar com o problema.
Ao todo foram entrevistadas 17 famílias e 77 crianças e adolescentes de 6 a 16 anos. Mirian investigou o comportamento das crianças e adolescentes em relação a algumas formas de violência praticada por seu pai ou padrasto: contra suas mães; contra si próprias e suas mães; e a violência de que são vítimas, praticada por seus pais e mães. Em todas essas situações a criança estava presente nos episódios de violência e interferia nas agressões do seu pai contra sua mãe.
Inúmeros casos foram relatados, muitas vezes pais alcoólatras maximizam a revolta que teriam por coisas pequenas, como por exemplo, quando um filho quebra um prato em casa e mãe o agride por isso. Ciúmes da mãe é um motivo comum para o pai se tornar agressivo, assim como o estresse no trabalho, problemas financeiros, entre outras coisas.
“Há casos em que a própria criança se acha culpada”, descreve Mirian. “Um filho, com fome, pede comida à mãe. Esta acaba respondendo com violência. A criança entende que ela é culpada simplesmente por estar com fome.” Segundo Mirian, na maioria das famílias, caso não aconteça uma intervenção, as agressões vão crescendo e acabam se tornando cíclicas. Qualquer pequena irritação já e motivo para uma agressão, que passa a ocorrer por motivos fúteis. “Com o tempo os filhos consideram as agressões algo que faz parte do cotidiano da família” alerta a pesquisadora.
As agressões no ambiente familiar podem ter reflexos na vida fora de casa. As crianças e adolescentes agredidos tornam-se pessoas violentas. Mirian explica que a criança considera aquilo normal, pois não tem modelos positivos em casa como referência. Houve um caso de uma adolescente que agrediu violentamente uma colega na escola por ciúmes do namorado. A confusão terminou com a garota na Fundação Casa (antiga Febem) e a amiga no hospital. Na entrevista, ela contou à pesquisadora que era molestada sexualmente pelo pai.
Casos graves
Alguns casos de agressões crônicas evoluem para um quadro de tortura, no qual o pai ou a mãe agressora usam de métodos hediondos para punir os filhos. São casos de queimaduras, choques elétricos, instrumentos de tortura, crianças amarradas, acorrentadas, entre outros. Muitos deles acabam no hospital, com fraturas, queimaduras e traumas profundos. Nestas situações, o estudo verificou que a melhor solução é separar a criança do convívio familiar.
Outro ponto observado é que as crianças sentem muito mais a violência psicológica do que uma agressão física. "A violência física dói, mas passa, e a criança acaba esquecendo. Já a violência psicológica fica na memória e a criança carrega consigo por muito tempo", esclarece Mirian. O trauma é tão forte que oito crianças entrevistadas desenvolveram ódio dos pais devido às agressões psicológicas e expressam o desejo de matá-los como uma forma de cessar a violência.
Esperança
Apesar das agressões sofridas, as crianças e adolescentes gostam dos pais e vêem a família como algo bom. “Elas não querem apanhar, preferem tentar resolver o problema, pois têm medo da família se desfazer e de serem mandados a abrigos. De um modo geral, os filhos gostam de ficar em casa quando não há brigas ou discussões. Eles querem apenas que os pais não briguem e não batam neles” explica Mirian.
Mirian acredita ser possível resolver muitos casos com a formação de grupos de apoio à família, que, atuando nos bairros, evitaria o agravamento do problema. Segundo a pesquisa, a conversa é uma das melhores formas de tratar o problema. As crianças e adolescentes entrevistados afirmam que o dia mais feliz do ano é, nesta ordem, o Natal e o dia em que não apanham.
Mais informações: (16) 9131-5825 com Mírian Botelho Sagim, ou pelos e-mails sagimbm@usp.br
Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. e mirianfox@hotmail.com
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segunda-feira, 14 de junho de 2010
Excesso de peso antecipa a puberdade
Gordura pode sinalizar para o cérebro que a criança é mais velha, iniciando o processo de amadurecimento
Números de pesquisa brasileira mostram que 24% das mulheres têm primeira menstruação antes dos 12 anos
GABRIELA CUPANI
JULLIANE SILVEIRA
DE SÃO PAULO
Sobrepeso e obesidade na infância podem adiantar o surgimento dos primeiros sinais da puberdade.
Quanto maior a velocidade de crescimento e o peso nos primeiros anos de vida -especialmente com um ano e meio e aos três anos e meio- maior o risco de a primeira menstruação ocorrer antes dos 12 anos de idade.
O dado é de uma pesquisa da Universidade Federal de Pelotas (RS), que acompanhou mais de 2.000 mulheres desde o nascimento. Dessas, 24% menstruaram antes de completar 12 anos.
A obesidade é mais uma explicação para um fenômeno observado pelos especialistas nos últimos anos: os sinais de amadurecimento do corpo têm aparecido mais precocemente.
Dados internacionais indicam uma antecipação de três a quatro meses por década.
No Brasil, um estudo da USP mostra que, em 1971, a idade média da primeira menstruação era de 13,2 anos; em 1999, caiu para 12,1. Em 1900, a média de idade era de 15 anos.
O EFEITO DA GORDURA
Segundo os autores do estudo de Pelotas, o excesso de peso sinalizaria para o cérebro que a criança é mais velha e que já estaria na hora de enviar sinais para transformar o corpo.
Outra explicação é que o tecido gorduroso produz e transforma hormônios que estimulam o amadurecimento sexual e antecipam os sinais da adolescência.
"Observa-se uma aceleração secular do crescimento e uma das causas é a melhor alimentação", diz a hebiatra Debora Gejer, do serviço de saúde do adolescente do Hospital Sírio-Libanês.
A erotização da infância também é apontada como responsável pelo fenômeno.
"Vejo um aumento no número de casos, não só pelo desenvolvimento físico mas também pelo comportamento. Falamos de meninos e meninas que já beijaram aos dez anos", diz Maurício de Souza Lima, hebiatra do Hospital das Clínicas de SP.
Mas a hipótese da erotização como causa da puberdade antecipada é polêmica.
Jeovany Martinez, epidemiologista responsável pela pesquisa de Pelotas, diz que há trabalhos mostrando que meninas que assistem à TV menstruam mais cedo, até pelo contato com o erótico.
Ainda assim, há outras interpretações para isso. "Quem é mais gordinho faz menos exercícios e assiste mais à TV, e isso pode estar ligado à puberdade", afirma.
QUANDO É DOENÇA
O excesso de peso também ajuda a desencadear a puberdade precoce, uma condição diferente da simples antecipação do processo.
Trata-se de uma doença que ocorre quando os sinais aparecem antes dos oito anos nas meninas e antes dos nove nos meninos.
Isso pode levar a problemas físicos, como baixa estatura. Por isso, a doença deve ser investigada pelo médico e, se for o caso, interrompida com o uso de medicamentos.
Números de pesquisa brasileira mostram que 24% das mulheres têm primeira menstruação antes dos 12 anos
GABRIELA CUPANI
JULLIANE SILVEIRA
DE SÃO PAULO
Sobrepeso e obesidade na infância podem adiantar o surgimento dos primeiros sinais da puberdade.
Quanto maior a velocidade de crescimento e o peso nos primeiros anos de vida -especialmente com um ano e meio e aos três anos e meio- maior o risco de a primeira menstruação ocorrer antes dos 12 anos de idade.
O dado é de uma pesquisa da Universidade Federal de Pelotas (RS), que acompanhou mais de 2.000 mulheres desde o nascimento. Dessas, 24% menstruaram antes de completar 12 anos.
A obesidade é mais uma explicação para um fenômeno observado pelos especialistas nos últimos anos: os sinais de amadurecimento do corpo têm aparecido mais precocemente.
Dados internacionais indicam uma antecipação de três a quatro meses por década.
No Brasil, um estudo da USP mostra que, em 1971, a idade média da primeira menstruação era de 13,2 anos; em 1999, caiu para 12,1. Em 1900, a média de idade era de 15 anos.
O EFEITO DA GORDURA
Segundo os autores do estudo de Pelotas, o excesso de peso sinalizaria para o cérebro que a criança é mais velha e que já estaria na hora de enviar sinais para transformar o corpo.
Outra explicação é que o tecido gorduroso produz e transforma hormônios que estimulam o amadurecimento sexual e antecipam os sinais da adolescência.
"Observa-se uma aceleração secular do crescimento e uma das causas é a melhor alimentação", diz a hebiatra Debora Gejer, do serviço de saúde do adolescente do Hospital Sírio-Libanês.
A erotização da infância também é apontada como responsável pelo fenômeno.
"Vejo um aumento no número de casos, não só pelo desenvolvimento físico mas também pelo comportamento. Falamos de meninos e meninas que já beijaram aos dez anos", diz Maurício de Souza Lima, hebiatra do Hospital das Clínicas de SP.
Mas a hipótese da erotização como causa da puberdade antecipada é polêmica.
Jeovany Martinez, epidemiologista responsável pela pesquisa de Pelotas, diz que há trabalhos mostrando que meninas que assistem à TV menstruam mais cedo, até pelo contato com o erótico.
Ainda assim, há outras interpretações para isso. "Quem é mais gordinho faz menos exercícios e assiste mais à TV, e isso pode estar ligado à puberdade", afirma.
QUANDO É DOENÇA
O excesso de peso também ajuda a desencadear a puberdade precoce, uma condição diferente da simples antecipação do processo.
Trata-se de uma doença que ocorre quando os sinais aparecem antes dos oito anos nas meninas e antes dos nove nos meninos.
Isso pode levar a problemas físicos, como baixa estatura. Por isso, a doença deve ser investigada pelo médico e, se for o caso, interrompida com o uso de medicamentos.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
12 de Junho Dia Nacional e Mundial do Combate ao Trabalho Infantil
É importante que toda a sociedade mundial tenha seu olhar para a proteção da criança e do adolescente quanto ao trabalho infantil.
É dever dos pais e do Estado prover todas as necessidades dos pequeninos e zelar pelo seu bem estar.
Uma Nação se constrói com a valorização das crianças quanto à moradia, saúde e educação.
Ed
É dever dos pais e do Estado prover todas as necessidades dos pequeninos e zelar pelo seu bem estar.
Uma Nação se constrói com a valorização das crianças quanto à moradia, saúde e educação.
Ed
quarta-feira, 9 de junho de 2010
O Brasil também tem seu Josef Fritzl, trata-se do lavrador Pereira
Temos que investigar mais este nosso Brasilsão.
Acredito que exista mais casos, pois faz parte da cultura deste pais.
As crianças não sabem que estão sendo vitimas, elas pensam ser algo normal.
Ed
Pai é preso por manter filha em cárcere e ter sete filhos com ela no MAROBERTA GOMES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE SÃO LUÍS
Publicidade
O lavrador José Agostinho Bispo Pereira, 54, foi preso em flagrante no município de Pinheiro --a 340 km de São Luís (MA)-- sob acusação de abusar, por cerca de 15 anos, da filha --hoje com 28 anos. Pereira teve com ela sete filhos, e os mantinha em cárcere privado no povoado Experimento, a uma hora do município.
Pereira confessou o crime e responderá por cárcere privado e estupro de vulnerável, além de abandono material, abandono intelectual, maus-tratos, pelas condições em que se encontravam a jovem e as crianças. Ele está detido na Delegacia Regional de Pinheiro.
A filha e as sete crianças estão em um abrigo, onde recebem acompanhamento psicológico e médico. A prisão do lavrador foi feita na noite de terça-feira (8), após 15 dias de investigação da Polícia Civil. O caso chegou à polícia por meio de uma denúncia anônima durante uma ação de combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes.
Segundo os delegados responsáveis pela investigação, o acusado começou a abusar da filha quando ela tinha 12 anos e, desde então, vivia maritalmente, escondido no povoado. Com a filha, Pereira tem filhos de 12, 8, 6, 5, 4 e 2 anos, além de um bebê com pouco mais de dois meses.
Nem a moça de 28 anos nem os filhos sabem ler. Segundo a delegada Adriana Meireles, há uma grande dificuldade de se comunicar com eles. Ainda segundo a polícia, Pereira já estava aliciando as duas meninas de 8 e 6 anos.
"Encontramos uma situação bem delicada nesse caso. Foi difícil convencer essas crianças e a moça a entrarem no carro, por exemplo. Eles nunca tinham saído do povoado. Quase não falam, são muito traumatizadas", comentou a delegada. Ao chegar na casa escondida no povoado, foi constatada a falta de comida e de roupas.
De acordo com a polícia, a mulher de Pereira e mãe da jovem abandonou a família quando a filha era pequena. O inquérito da Polícia Civil deverá ficar pronto em 10 dias e será encaminhado para a Promotoria do município de Pinheiro.
Há dois anos um caso semelhante teve repercussão em todo mundo. Em março de 2009, o engenheiro aposentado Josef Fritzl, 73, foi condenado a prisão perpétua por estuprar e prender a filha no porão de sua casa, em Amstetten, no leste da Áustria, por 24 anos. Eles tiveram sete filhos.
Acredito que exista mais casos, pois faz parte da cultura deste pais.
As crianças não sabem que estão sendo vitimas, elas pensam ser algo normal.
Ed
Pai é preso por manter filha em cárcere e ter sete filhos com ela no MAROBERTA GOMES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE SÃO LUÍS
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O lavrador José Agostinho Bispo Pereira, 54, foi preso em flagrante no município de Pinheiro --a 340 km de São Luís (MA)-- sob acusação de abusar, por cerca de 15 anos, da filha --hoje com 28 anos. Pereira teve com ela sete filhos, e os mantinha em cárcere privado no povoado Experimento, a uma hora do município.
Pereira confessou o crime e responderá por cárcere privado e estupro de vulnerável, além de abandono material, abandono intelectual, maus-tratos, pelas condições em que se encontravam a jovem e as crianças. Ele está detido na Delegacia Regional de Pinheiro.
A filha e as sete crianças estão em um abrigo, onde recebem acompanhamento psicológico e médico. A prisão do lavrador foi feita na noite de terça-feira (8), após 15 dias de investigação da Polícia Civil. O caso chegou à polícia por meio de uma denúncia anônima durante uma ação de combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes.
Segundo os delegados responsáveis pela investigação, o acusado começou a abusar da filha quando ela tinha 12 anos e, desde então, vivia maritalmente, escondido no povoado. Com a filha, Pereira tem filhos de 12, 8, 6, 5, 4 e 2 anos, além de um bebê com pouco mais de dois meses.
Nem a moça de 28 anos nem os filhos sabem ler. Segundo a delegada Adriana Meireles, há uma grande dificuldade de se comunicar com eles. Ainda segundo a polícia, Pereira já estava aliciando as duas meninas de 8 e 6 anos.
"Encontramos uma situação bem delicada nesse caso. Foi difícil convencer essas crianças e a moça a entrarem no carro, por exemplo. Eles nunca tinham saído do povoado. Quase não falam, são muito traumatizadas", comentou a delegada. Ao chegar na casa escondida no povoado, foi constatada a falta de comida e de roupas.
De acordo com a polícia, a mulher de Pereira e mãe da jovem abandonou a família quando a filha era pequena. O inquérito da Polícia Civil deverá ficar pronto em 10 dias e será encaminhado para a Promotoria do município de Pinheiro.
Há dois anos um caso semelhante teve repercussão em todo mundo. Em março de 2009, o engenheiro aposentado Josef Fritzl, 73, foi condenado a prisão perpétua por estuprar e prender a filha no porão de sua casa, em Amstetten, no leste da Áustria, por 24 anos. Eles tiveram sete filhos.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Estresse infantil: pais desconhecem o que deixa os filhos preocupados
Um novo estudo mostra que os pais não estão atentos aos sinais de estresse nos seus filhos.
Estudos feitos pela Academia Americana de Psiquiatria (APA) mostram que há uma grande distância entre pais e filhos: os fatores que as crianças indicam como sendo os focos de suas preocupações nem sempre são enxergados, pelos pais, como algo que poderia estressá-las. Isso pode ter repercussões em longo prazo na saúde física e mental desses indivíduos.
Os estudos acompanharam crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos, que indicaram que suas maiores preocupações, entre outras coisas, eram sobre seus afazeres escolares, o que pensar do futuro acadêmico e sobre as finanças da família. Esses indivíduos também reportaram sofrer de dores de cabeça constantes, problemas para dormir e dores ou complicações estomacais. Mas o que surpreendeu os pesquisadores foi a total falta de conhecimento, por parte dos pais, sobre os problemas dos filhos.
Apenas 13% dos pais entrevistados notaram o estresse nos filhos
Durante o estudo, uma em cada três crianças (mais de 30%) indicou ter tido dores de cabeça no mês anterior à pesquisa, assim como 44% indicaram problemas com o sono. Mas apenas 13% dos pais associaram essa condição a fatores ligados ao estresse.
Mais da metade dessas crianças indicou também ter grandes preocupações na vida, mas apenas 3% dos pais achavam que seus filhos estavam com algum nível de estresse avançado. Um ponto intrigante foi o fato de que aproximadamente 30% dos filhos se diziam preocupados com a situação econômica da família, fato desconhecido por 82% dos pais.
O estresse crônico, lembra Katherine Nordal, uma das pesquisadoras envolvidas com as pesquisas, pode levar a transtornos mentais assim como piorar a saúde dessas crianças e adolescentes. Para a pesquisadora, é importante que os pais verbalizem o fato de que estarão lá para ouvir os filhos sobre seus problemas e tranquilizá-los quando possível.
“Os pais precisam demonstrar a intenção de se preocuparem com o que aflige seus filhos. Se os pais não são receptivos, as crianças acabam sofrendo mais ainda com os problemas que enfrentam”, diz Nordal.
É interessante observar também que entre os pais, as mulheres foram as que demonstraram os maiores níveis de estresse: 15% das mães, contra apenas 3% dos pais, apresentaram níveis de estresse altíssimos (nota 10 dos 10 pontos possíveis na escala usada). Além de insônia e desregulação dos hábitos alimentares o estresse pode levar a problemas dentro do relacionamento conjugal e entre a família, incluindo os filhos.
com informações da American Psychological Association
Estudos feitos pela Academia Americana de Psiquiatria (APA) mostram que há uma grande distância entre pais e filhos: os fatores que as crianças indicam como sendo os focos de suas preocupações nem sempre são enxergados, pelos pais, como algo que poderia estressá-las. Isso pode ter repercussões em longo prazo na saúde física e mental desses indivíduos.
Os estudos acompanharam crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos, que indicaram que suas maiores preocupações, entre outras coisas, eram sobre seus afazeres escolares, o que pensar do futuro acadêmico e sobre as finanças da família. Esses indivíduos também reportaram sofrer de dores de cabeça constantes, problemas para dormir e dores ou complicações estomacais. Mas o que surpreendeu os pesquisadores foi a total falta de conhecimento, por parte dos pais, sobre os problemas dos filhos.
Apenas 13% dos pais entrevistados notaram o estresse nos filhos
Durante o estudo, uma em cada três crianças (mais de 30%) indicou ter tido dores de cabeça no mês anterior à pesquisa, assim como 44% indicaram problemas com o sono. Mas apenas 13% dos pais associaram essa condição a fatores ligados ao estresse.
Mais da metade dessas crianças indicou também ter grandes preocupações na vida, mas apenas 3% dos pais achavam que seus filhos estavam com algum nível de estresse avançado. Um ponto intrigante foi o fato de que aproximadamente 30% dos filhos se diziam preocupados com a situação econômica da família, fato desconhecido por 82% dos pais.
O estresse crônico, lembra Katherine Nordal, uma das pesquisadoras envolvidas com as pesquisas, pode levar a transtornos mentais assim como piorar a saúde dessas crianças e adolescentes. Para a pesquisadora, é importante que os pais verbalizem o fato de que estarão lá para ouvir os filhos sobre seus problemas e tranquilizá-los quando possível.
“Os pais precisam demonstrar a intenção de se preocuparem com o que aflige seus filhos. Se os pais não são receptivos, as crianças acabam sofrendo mais ainda com os problemas que enfrentam”, diz Nordal.
É interessante observar também que entre os pais, as mulheres foram as que demonstraram os maiores níveis de estresse: 15% das mães, contra apenas 3% dos pais, apresentaram níveis de estresse altíssimos (nota 10 dos 10 pontos possíveis na escala usada). Além de insônia e desregulação dos hábitos alimentares o estresse pode levar a problemas dentro do relacionamento conjugal e entre a família, incluindo os filhos.
com informações da American Psychological Association
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Falta vacina contra H1N1 em clínicas particulares brasileiras
Cresce a preocupação por vacinas contra H1N1.
O governo amplia a faixa do grupo de risco das crianças para até 4 anos e 11 meses, ou seja, a campanha foi ampliada para crianças de 2 a 4 anos e 11 meses de idade, sendo que até agora apenas as crianças que tivessem entre 6 meses e 2 anos haviam sido imunizadas contra o vírus.
Essa nova faixa etária apresenta maior vulnerabilidade a desenvolver complicações pela gripe A, depois dos grupos prioritários já incluídos anteriormente.
Esta medida mostra que há uma preocupação quanto à saúde de nossas crianças nesta faixa etária, porém continuo acreditando que seria melhor que toda a população fosse vacinada e assim haveria um menor risco de contrair a Gripe H1N1.
Sendo o pico de contaminação acontecendo em julho e a produção de anticorpos só acontecendo 15 dias depois do recebimento da dose, acredito que ainda a tempo de ser distribuída a vacina para toda a população.
A 20 dias do início do inverno, a vacina contra a gripe H1N1 está em falta nas principais clínicas particulares de São Paulo e do país.
O Ministério da Saúde comprou 113 milhões de doses e quer vacinar 71 milhões de pessoas antes do término da campanha nacional.
O governo terá 42 milhões de doses extras que ainda não têm destino definido e por esta razão acredito que poderia ser distribuída para quase todos.
A população brasileira não pode ser cobaias de um mau planejamento governamental, pois para um país que está batendo todos os recordes de superávit não pode dizer que não há recursos para adquirir a vacina.
A arrecadação de tributos federais totalizou R$ 70,90 bilhões em abril, segundo a Receita Federal.
O que está havendo com o Ministério da Saúde?
No frio, aumenta o risco da contaminação, em função das aglomerações de pessoas em lugares fechados.
Neste mês de Junho estaremos vendo os jogos da seleção brasileira e com certeza haverá aglomerações de pessoas nos bares, lojas, casas, hotéis, etc.
O ideal é que a vacina seja tomada antes do fim da primeira quinzena de junho, porque o corpo só produz anticorpos contra o vírus 15 dias depois de receber a dose.
NÓS BRASILEIROS TEMOS O DIREITO A SAÚDE E O GOVERNO NÃO PODE NOS PRIVAR DELA.
Ed
O governo amplia a faixa do grupo de risco das crianças para até 4 anos e 11 meses, ou seja, a campanha foi ampliada para crianças de 2 a 4 anos e 11 meses de idade, sendo que até agora apenas as crianças que tivessem entre 6 meses e 2 anos haviam sido imunizadas contra o vírus.
Essa nova faixa etária apresenta maior vulnerabilidade a desenvolver complicações pela gripe A, depois dos grupos prioritários já incluídos anteriormente.
Esta medida mostra que há uma preocupação quanto à saúde de nossas crianças nesta faixa etária, porém continuo acreditando que seria melhor que toda a população fosse vacinada e assim haveria um menor risco de contrair a Gripe H1N1.
Sendo o pico de contaminação acontecendo em julho e a produção de anticorpos só acontecendo 15 dias depois do recebimento da dose, acredito que ainda a tempo de ser distribuída a vacina para toda a população.
A 20 dias do início do inverno, a vacina contra a gripe H1N1 está em falta nas principais clínicas particulares de São Paulo e do país.
O Ministério da Saúde comprou 113 milhões de doses e quer vacinar 71 milhões de pessoas antes do término da campanha nacional.
O governo terá 42 milhões de doses extras que ainda não têm destino definido e por esta razão acredito que poderia ser distribuída para quase todos.
A população brasileira não pode ser cobaias de um mau planejamento governamental, pois para um país que está batendo todos os recordes de superávit não pode dizer que não há recursos para adquirir a vacina.
A arrecadação de tributos federais totalizou R$ 70,90 bilhões em abril, segundo a Receita Federal.
O que está havendo com o Ministério da Saúde?
No frio, aumenta o risco da contaminação, em função das aglomerações de pessoas em lugares fechados.
Neste mês de Junho estaremos vendo os jogos da seleção brasileira e com certeza haverá aglomerações de pessoas nos bares, lojas, casas, hotéis, etc.
O ideal é que a vacina seja tomada antes do fim da primeira quinzena de junho, porque o corpo só produz anticorpos contra o vírus 15 dias depois de receber a dose.
NÓS BRASILEIROS TEMOS O DIREITO A SAÚDE E O GOVERNO NÃO PODE NOS PRIVAR DELA.
Ed
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