06 de janeiro de 2006
Na última segunda-feira (2), foi publicada no Diário Oficial da União a Lei 11.259, que determinada a investigação imediata do desaparecimento de crianças e adolescentes após a notificação aos órgãos competentes. Pela nova lei, sancionada pelo presidente Lula em 30 de dezembro, os órgãos de segurança competentes deverão comunicar o fato imediatamente a portos, aeroportos, Polícia Rodoviária e companhias de transporte interestaduais e internacionais.
Irene Lôbo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Hellen Uchoa Moraes, 10 anos, saiu de casa em 15 de maio do ano passado, pedalando sua bicicleta verde, para ir ao Hospital Regional de Luziânia, em Goiás. Ela não chegou ao seu destino e é hoje uma das crianças desaparecidas que integram a Rede Nacional de Identificação e Localização de Crianças e Adolescentes Desaparecidos (ReDESAP), ligada à Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH). Na época do desaparecimento de Hellen, seus pais só puderam dar queixa na polícia 48 horas após o sumiço. Hoje, a situação não seria a mesma.
Na última segunda-feira (2), foi publicada no Diário Oficial da União a Lei 11.259, que determinada a investigação imediata do desaparecimento de crianças e adolescentes após a notificação aos órgãos competentes. Pela nova lei, sancionada pelo presidente Lula em 30 de dezembro, os órgãos de segurança competentes deverão comunicar o fato imediatamente a portos, aeroportos, Polícia Rodoviária e companhias de transporte interestaduais e internacionais.
"Um tempo perdido de 24 horas quase sempre é irreversível. Já está mais do que provado por dados estatísticos de que a grande maioria dos óbitos acontece nas primeiras cinco horas do desaparecimento", afirma o secretário adjunto dos Direitos Humanos, Mario Mamede.
Para a coordenadora do Serviço Integrado de Atenção ao Desaparecimento de Crianças e Adolescentes (Secriad), Sônia Prado, a nova lei fará com que a polícia atue de forma mais eficaz. "A gente sabe que o desaparecimento é uma situação bastante complexa. Uma ação imediata garante uma possível localização e prevenção de uma situação mais grave, como tráfico e exploração sexual de crianças e adolescentes", explica.
De 2000 até hoje a SEDH cadastrou o desaparecimento de 754 crianças e adolescentes. Destas, 407 foram encontradas e 347 continuam desaparecidas. Mas o número de crianças desaparecidas pode ser ainda maior. A estimativa da secretaria é que aproximadamente 40 mil ocorrências de desaparecimento de crianças e adolescentes sejam registradas anualmente nas delegacias de polícia de todo o país, 25% apenas no estado de São Paulo. A maioria dos casos é solucionada nas primeiras 48 horas, mas entre 10% e 15% permanecem desaparecidos por longos períodos ou nunca são encontrados.
Visitante
Saiba tudo sobre a situação da criança no mundo. Clik aqui para traduzir o Blog. Obrigado.
Clik para ouvir !!!
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Sé de Rosa: "Um Ato em Favor das Pessoas Desaparecidas"
02/03/2009
Ato em SP relembra pessoas desaparecidas e
ilumina catedral da Sé de rosa
Um ato para chamar a atenção da população para as pessoas desaparecidas foi realizado no fim da tarde desta segunda-feira (2) em frente à catedral da Sé, região central de São Paulo (SP).
Homens jogam capoeira em frente à catedral da Sé, que recebeu uma iluminação cor de rosa em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, comemorado no dia 8 de março, e para relembrar as pessoas desaparecidas
Organizado pela Associação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas/Mães da Sé, Movimento Mulheres de Verdade e Associação Paulista de Medicina (APM), o ato contou com a participação de cerca de mil pessoas, entre elas mais de 100 mães de desaparecidos.
A partir de hoje, luzes cor de rosa iluminarão a fachada da catedral para sensibilizar a sociedade para a questão dos desaparecidos e para homenagear as mulheres, que comemoram o Dia Internacional da Mulher em 8 de março.
Integrou o ato uma missa em homenagem a todas as mulheres que tiveram seus filhos desparecidos e uma apresentação do Coral Vozes da Catedral de São Paulo e São Gonçalo.
Segundo Ivanise Esperidião da Silva, presidente da Associação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas/Mães da Sé, "a Lei Federal 11.259 obriga a investigação imediata quando uma pessoa desaparece. Essa lei, no entanto, não é respeitada no Brasil".
Só na cidade de São Paulo, cerca de 1.500 pessoas desapareceram em 2009. Silva, cujo filho despareceu há 13 anos, diz que "não existe um cadastro nacional de pessoas desaparecidas, nem um trabalho de rede para localizar os desaparecidos. Se houvesse, esse índice seria menor".
Para o presidente da APM, Jorge Carlos Machado Curi, o objetivo do ato é conseguir uma mobilização concreta da sociedade para a questão dos desaparecidos. "É necessário uma ação solidária e continuada para combater essa situação", afirma.
FONTE --> UOL NOTÍCIAS - 02/03/2008
Ato em SP relembra pessoas desaparecidas e
ilumina catedral da Sé de rosa
Um ato para chamar a atenção da população para as pessoas desaparecidas foi realizado no fim da tarde desta segunda-feira (2) em frente à catedral da Sé, região central de São Paulo (SP).
Homens jogam capoeira em frente à catedral da Sé, que recebeu uma iluminação cor de rosa em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, comemorado no dia 8 de março, e para relembrar as pessoas desaparecidas
Organizado pela Associação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas/Mães da Sé, Movimento Mulheres de Verdade e Associação Paulista de Medicina (APM), o ato contou com a participação de cerca de mil pessoas, entre elas mais de 100 mães de desaparecidos.
A partir de hoje, luzes cor de rosa iluminarão a fachada da catedral para sensibilizar a sociedade para a questão dos desaparecidos e para homenagear as mulheres, que comemoram o Dia Internacional da Mulher em 8 de março.
Integrou o ato uma missa em homenagem a todas as mulheres que tiveram seus filhos desparecidos e uma apresentação do Coral Vozes da Catedral de São Paulo e São Gonçalo.
Segundo Ivanise Esperidião da Silva, presidente da Associação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas/Mães da Sé, "a Lei Federal 11.259 obriga a investigação imediata quando uma pessoa desaparece. Essa lei, no entanto, não é respeitada no Brasil".
Só na cidade de São Paulo, cerca de 1.500 pessoas desapareceram em 2009. Silva, cujo filho despareceu há 13 anos, diz que "não existe um cadastro nacional de pessoas desaparecidas, nem um trabalho de rede para localizar os desaparecidos. Se houvesse, esse índice seria menor".
Para o presidente da APM, Jorge Carlos Machado Curi, o objetivo do ato é conseguir uma mobilização concreta da sociedade para a questão dos desaparecidos. "É necessário uma ação solidária e continuada para combater essa situação", afirma.
FONTE --> UOL NOTÍCIAS - 02/03/2008
Milhares de Orfãos no Haiti
19/01/2010 - 19h00
Depois do terremoto, Haiti tem de lidar com seus milhares de órfãos
Do UOL Notícias*
Em São Paulo
Um bebê de 5 meses que está internado em um hospital israelense em Porto Príncipe tem um número em vez de um nome. Nenhum integrante da equipe de resgate sabe quem deixou a criança no centro médico improvisado depois de retirá-la dos escombros de um prédio, quatro dias depois do terremoto que devastou a capital haitiana.
Agora os médicos têm uma decisão difícil pela frente. "O que vamos fazer com ele quando o tratamento terminar?", disse o doutor Assa Amit, do departamento pediátrico de emergência do hospital israelense. Ninguém sabe quem é a família do menino e se seus pais estão vivos.
Segundo dados de grupos internacionais de ajuda, assim como este bebê, dezenas de milhares de crianças ficaram órfãs depois do terremoto em Porto Príncipe. São tantas, que os especialistas nem arriscam falar em números. "Com tantos edifícios destruídos e o crescimento constante da violência, é certo que muitas crianças estão sozinhas nas ruas", disse Elizabeth Rodgers, do grupo britânico SOS Criança.
Nesta terça-feira, entretanto, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou que os órfãos devem ser adotados no exterior apenas como último recurso. O Unicef está tentando identificar e registrar crianças que vagam desacompanhadas pelas ruas caóticas da capital.
A porta-voz do Unicef, Veronique Taveau, afirmou que a agência teme a ocorrência de tráfico de crianças. "A posição do Unicef sempre foi a de que, qualquer que seja a situação humanitária, a reunificação familiar deve ser favorecida", disse Taveau numa entrevista coletiva.
"Se os pais morreram ou estão desaparecidos, devem ser feitos esforços para reunir a criança ao restante de sua família, incluindo avós", afirmou ela. Uma criança deve "permanecer, na medida do possível, no seu país de nascimento. O último recurso é a adoção inter-países", disse.
Mesmo antes do terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu o país há uma semana, o Haiti contabilizava 380 mil crianças morando em orfanatos ou lares comunitários e 48% da população do país tinha menos de 18 anos, segundo informações da Unicef.
Muitas crianças haitianas perderam os pais em catástrofes anteriores ao terremoto, como nas tempestades que mataram 800 pessoas em 2008 ou nas inundações que castigam o país todos os anos desde 2000. Outras foram abandonadas em meio à longa disputa política que levou milhares de pessoas a pedirem asilo nos EUA, deixando as crianças para trás.
Os Estados Unidos recebem 53 órfãos na cidade de Pittsburgh (Pensilvânia), com adoções prestes a serem concluídas antes do terremoto
Depois do terremoto, Haiti tem de lidar com seus milhares de órfãos
Do UOL Notícias*
Em São Paulo
Um bebê de 5 meses que está internado em um hospital israelense em Porto Príncipe tem um número em vez de um nome. Nenhum integrante da equipe de resgate sabe quem deixou a criança no centro médico improvisado depois de retirá-la dos escombros de um prédio, quatro dias depois do terremoto que devastou a capital haitiana.
Agora os médicos têm uma decisão difícil pela frente. "O que vamos fazer com ele quando o tratamento terminar?", disse o doutor Assa Amit, do departamento pediátrico de emergência do hospital israelense. Ninguém sabe quem é a família do menino e se seus pais estão vivos.
Segundo dados de grupos internacionais de ajuda, assim como este bebê, dezenas de milhares de crianças ficaram órfãs depois do terremoto em Porto Príncipe. São tantas, que os especialistas nem arriscam falar em números. "Com tantos edifícios destruídos e o crescimento constante da violência, é certo que muitas crianças estão sozinhas nas ruas", disse Elizabeth Rodgers, do grupo britânico SOS Criança.
Nesta terça-feira, entretanto, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou que os órfãos devem ser adotados no exterior apenas como último recurso. O Unicef está tentando identificar e registrar crianças que vagam desacompanhadas pelas ruas caóticas da capital.
A porta-voz do Unicef, Veronique Taveau, afirmou que a agência teme a ocorrência de tráfico de crianças. "A posição do Unicef sempre foi a de que, qualquer que seja a situação humanitária, a reunificação familiar deve ser favorecida", disse Taveau numa entrevista coletiva.
"Se os pais morreram ou estão desaparecidos, devem ser feitos esforços para reunir a criança ao restante de sua família, incluindo avós", afirmou ela. Uma criança deve "permanecer, na medida do possível, no seu país de nascimento. O último recurso é a adoção inter-países", disse.
Mesmo antes do terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu o país há uma semana, o Haiti contabilizava 380 mil crianças morando em orfanatos ou lares comunitários e 48% da população do país tinha menos de 18 anos, segundo informações da Unicef.
Muitas crianças haitianas perderam os pais em catástrofes anteriores ao terremoto, como nas tempestades que mataram 800 pessoas em 2008 ou nas inundações que castigam o país todos os anos desde 2000. Outras foram abandonadas em meio à longa disputa política que levou milhares de pessoas a pedirem asilo nos EUA, deixando as crianças para trás.
Os Estados Unidos recebem 53 órfãos na cidade de Pittsburgh (Pensilvânia), com adoções prestes a serem concluídas antes do terremoto
domingo, 17 de janeiro de 2010
Zilda Arns Recebe o Verdadeiro Prêmio: A Paz
Agora a Dra. Zilda está em plena paz, pois sua missão foi cumprida aqui na Terra.
Quem pode vencer o mundo?
Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus."
(1 João 5:5) NTLH
A Dra. Zilda não era uma daquelas mulheres que ficava atrás de uma mesa dando ordens aos seus seguidores.
Sua missão fez sucesso porque ela estava sempre na linha de frente, junto com seus milhares de voluntários, com as mãos no arado, semeando no campo a semente do amor, para colher o fruto da vida.
Ela morreu no campo missionário como um soldado que não teme os desafios, pois confia no seu DEUS.
Sua obra alcançou resultados maravilhosos, pois muitas vidas foram salvas através de ações conjuntas com a sociedade.
Muitas mulheres pobres aprenderam como cuidar de seus filhos, através de medidas simples de combate a mortalidade infantil, a desnutrição e a violência em seu contexto familiar e comunitário.
Médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Nasceu no dia 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha, Estado de Santa Catarina, Sul do Brasil.
Dra. Zilda entendeu que a educação revelou-se a melhor forma de combater a maior parte das doenças de fácil prevenção e a marginalidade das crianças.
Desenvolveu uma metodologia própria de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres.
Seu lema foi: "É preciso ajudar as pessoas a ter dignidade".
Quando recrutava voluntários dizia: "Vocês dêem de comer; vacinem as crianças; ensinem as mães a usar o soro; ensinem-nas a ler, não esperem que o governo o faça".
Zilda ainda precisa ganhar o prêmio Nobel da Paz, não porque deseja reconhecimento ou status, mas porque verdadeiramente fez um trabalho importantíssimo para salvar vidas tão preciosas.
Não porque era uma pessoa ligada a política e suas artimanhas através de relatórios duvidosos e sim porque arregaçava as mangas e ia a luta pessoalmente, no corpo a corpo.
Zilda não era falsa e sim uma pessoa simples que aprendeu que o amor ao próximo é a melhor lição que podia aprender de DEUS, pois O amava incondicionalmente.
Dele recebia forças para suportar as críticas vinda de pessoas que gostavam de frequentar rodas de conversas sem nenhum objetivo prático.
Ela dizia: "Meu pai havia me ensinado que a melhor resposta às críticas é o silêncio".
Zilda promovia as verdadeiras rodas de conversa que resultavam em ações fundamentais para o bem estar da população.
Atualmente, conta com milhares de voluntários. O financiamento da instituição cabe em 60% ao Ministério da Saúde, e o resto é suprido pela ONG Criança Esperança, da Unesco e do Grupo Globo.
Zilda quando viajava pelo país, e em seu livro "Depoimentos Brasileiros" conta várias anedotas.
Certa vez chegou a um lugar onde haviam reunido as mães jovens a quem devia dar uma aula teórica sobre nutrição.
Depois observou, vendo as idas e vindas ao banheiro, que muitas delas estavam com diarréia. "Levantem a mão as que têm diarréia", disse-lhes. "Agora as que têm muita diarréia." Eram quase todas. "Esqueci a conferência e comecei a dar soro a todas elas", conta.
Ela não foi eleita para ocupar cargos de decisão em nenhum país, como muitos são e não fazem nada efetivamente, suas decisões não passam de areia jogada ao vento.
Quando deixam seus governos, sua acões desaparecem de modo que ninguém saiba para onde foram, levando consigo uma soma incontável de dinheiro.
Zilda precisa dos recursos do prêmio, para continuar trabalhando no campo através de seus milhares de seguidores que entenderam sua visão missionária.
Zilda, como pessoa, não precisa mais de nada pois agora tem tudo ao lado Daquele que fez promessas e cumpriu cada uma delas.
Prometeu paz eterna, uma mansão celestial e para sempre habitar junto do seu SENHOR, Salvador e Mestre, Jesus Cristo.
Toda a Honra e Glória ao SENHOR DEUS TODO PODEROSO, pois tem nos dado ao longo da história, pessoas assim.
Acredito que a Dra. Zilda gostaria de ser lembrada como mais um integrante das verdadeiras fileiras de soldados anônimos do exército da Paz de DEUS.
Dra. Zilda foi assim...
As crianças salvas agradecem seus esforços conjuntamente com seus seguidores.
"Mas você, homem de Deus, fuja de tudo isso. Viva uma vida correta, de dedicação a Deus, de fé, de amor, de perseverança e de respeito pelos outros. Corra a boa corrida da fé e ganhe a vida eterna. Pois foi para essa vida que Deus o chamou quando você deu o seu belo testemunho de fé na presença de muitas testemunhas. Agora, diante de Deus, que dá vida a todas as criaturas, e diante de Cristo Jesus, que deu o seu belo testemunho de fé em frente de Pôncio Pilatos, eu ordeno a você o seguinte: Cumpra a sua missão com fidelidade, para que ninguém possa culpá-lo de nada, e continue assim até o dia em que o nosso Senhor Jesus Cristo aparecer."
(1 Timóteo 6:11-14) NTLH
As ações devem continuar e cada um faça sua parte e não esperem o governo para isso..., pois estão, ainda, muito longe de uma mentalidade deferenciada para governar uma nação democratica.
Zilda
Agradecimentos: Blog Exclusão ( http://www.exclusao.blogspot.com/ )
Ed
Quem pode vencer o mundo?
Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus."
(1 João 5:5) NTLH
A Dra. Zilda não era uma daquelas mulheres que ficava atrás de uma mesa dando ordens aos seus seguidores.
Sua missão fez sucesso porque ela estava sempre na linha de frente, junto com seus milhares de voluntários, com as mãos no arado, semeando no campo a semente do amor, para colher o fruto da vida.
Ela morreu no campo missionário como um soldado que não teme os desafios, pois confia no seu DEUS.
Sua obra alcançou resultados maravilhosos, pois muitas vidas foram salvas através de ações conjuntas com a sociedade.
Muitas mulheres pobres aprenderam como cuidar de seus filhos, através de medidas simples de combate a mortalidade infantil, a desnutrição e a violência em seu contexto familiar e comunitário.
Médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Nasceu no dia 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha, Estado de Santa Catarina, Sul do Brasil.
Dra. Zilda entendeu que a educação revelou-se a melhor forma de combater a maior parte das doenças de fácil prevenção e a marginalidade das crianças.
Desenvolveu uma metodologia própria de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres.
Seu lema foi: "É preciso ajudar as pessoas a ter dignidade".
Quando recrutava voluntários dizia: "Vocês dêem de comer; vacinem as crianças; ensinem as mães a usar o soro; ensinem-nas a ler, não esperem que o governo o faça".
Zilda ainda precisa ganhar o prêmio Nobel da Paz, não porque deseja reconhecimento ou status, mas porque verdadeiramente fez um trabalho importantíssimo para salvar vidas tão preciosas.
Não porque era uma pessoa ligada a política e suas artimanhas através de relatórios duvidosos e sim porque arregaçava as mangas e ia a luta pessoalmente, no corpo a corpo.
Zilda não era falsa e sim uma pessoa simples que aprendeu que o amor ao próximo é a melhor lição que podia aprender de DEUS, pois O amava incondicionalmente.
Dele recebia forças para suportar as críticas vinda de pessoas que gostavam de frequentar rodas de conversas sem nenhum objetivo prático.
Ela dizia: "Meu pai havia me ensinado que a melhor resposta às críticas é o silêncio".
Zilda promovia as verdadeiras rodas de conversa que resultavam em ações fundamentais para o bem estar da população.
Atualmente, conta com milhares de voluntários. O financiamento da instituição cabe em 60% ao Ministério da Saúde, e o resto é suprido pela ONG Criança Esperança, da Unesco e do Grupo Globo.
Zilda quando viajava pelo país, e em seu livro "Depoimentos Brasileiros" conta várias anedotas.
Certa vez chegou a um lugar onde haviam reunido as mães jovens a quem devia dar uma aula teórica sobre nutrição.
Depois observou, vendo as idas e vindas ao banheiro, que muitas delas estavam com diarréia. "Levantem a mão as que têm diarréia", disse-lhes. "Agora as que têm muita diarréia." Eram quase todas. "Esqueci a conferência e comecei a dar soro a todas elas", conta.
Ela não foi eleita para ocupar cargos de decisão em nenhum país, como muitos são e não fazem nada efetivamente, suas decisões não passam de areia jogada ao vento.
Quando deixam seus governos, sua acões desaparecem de modo que ninguém saiba para onde foram, levando consigo uma soma incontável de dinheiro.
Zilda precisa dos recursos do prêmio, para continuar trabalhando no campo através de seus milhares de seguidores que entenderam sua visão missionária.
Zilda, como pessoa, não precisa mais de nada pois agora tem tudo ao lado Daquele que fez promessas e cumpriu cada uma delas.
Prometeu paz eterna, uma mansão celestial e para sempre habitar junto do seu SENHOR, Salvador e Mestre, Jesus Cristo.
Toda a Honra e Glória ao SENHOR DEUS TODO PODEROSO, pois tem nos dado ao longo da história, pessoas assim.
Acredito que a Dra. Zilda gostaria de ser lembrada como mais um integrante das verdadeiras fileiras de soldados anônimos do exército da Paz de DEUS.
Dra. Zilda foi assim...
As crianças salvas agradecem seus esforços conjuntamente com seus seguidores.
"Mas você, homem de Deus, fuja de tudo isso. Viva uma vida correta, de dedicação a Deus, de fé, de amor, de perseverança e de respeito pelos outros. Corra a boa corrida da fé e ganhe a vida eterna. Pois foi para essa vida que Deus o chamou quando você deu o seu belo testemunho de fé na presença de muitas testemunhas. Agora, diante de Deus, que dá vida a todas as criaturas, e diante de Cristo Jesus, que deu o seu belo testemunho de fé em frente de Pôncio Pilatos, eu ordeno a você o seguinte: Cumpra a sua missão com fidelidade, para que ninguém possa culpá-lo de nada, e continue assim até o dia em que o nosso Senhor Jesus Cristo aparecer."
(1 Timóteo 6:11-14) NTLH
As ações devem continuar e cada um faça sua parte e não esperem o governo para isso..., pois estão, ainda, muito longe de uma mentalidade deferenciada para governar uma nação democratica.
Zilda
Agradecimentos: Blog Exclusão ( http://www.exclusao.blogspot.com/ )
Ed
sábado, 16 de janeiro de 2010
Menino de 3 anos é achado só na rua de madrugada
A criança teria dito à GM que saiu da casa onde reside para procurar a mãe, que, segundo ela, estava em um bar
16/01/2010 - 18h16 . Atualizada em 16/01/2010 - 18h26
Thaís Nucci
Rede Anhanguera de Comunicação
Um menino de apenas 3 anos foi encontrado pela Guarda Municipal (GM), nesta madrugada (16/01), andando sozinho na Rua Sena de Paranapiacaba, no Jardim São Fernando, em Campinas. O caso aconteceu por volta das 4h30, quando uma viatura da GM fazia o patrulhamento de rotina pelo local.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, a criança mora junto com a família em uma casa de fundos na Rua Serra do Navio, no mesmo bairro. A criança teria dito à GM que saiu da casa onde reside para procurar a mãe, que, segundo ela, estaria em um bar. O menino também contou ao guarda que atendeu a ocorrência que encostou uma cadeira na janela, pulou para a frente da casa e ainda pulou o muro frontal da residência, que é cercada por uma grade com lanças.
A GM foi até a casa da família, buzinou, tocou a campainha, ligou a sirene da viatura, mas não encontrou ninguém no local. Eles deixaram um recado com uma vizinha, dizendo que iriam até o 5º Distrito Policial, no Jardim Amazonas, fazer o registro da ocorrência. Quando já estavam na delegacia com o menino, a mãe da criança apareceu no local. Ela disse à polícia que estava dormindo e não escutou o chamado na porta de casa. Segundo a GM, a moça aparentava estar embriagada. Já o pai, que trabalha no período da noite, não compareceu no local.
16/01/2010 - 18h16 . Atualizada em 16/01/2010 - 18h26
Thaís Nucci
Rede Anhanguera de Comunicação
Um menino de apenas 3 anos foi encontrado pela Guarda Municipal (GM), nesta madrugada (16/01), andando sozinho na Rua Sena de Paranapiacaba, no Jardim São Fernando, em Campinas. O caso aconteceu por volta das 4h30, quando uma viatura da GM fazia o patrulhamento de rotina pelo local.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, a criança mora junto com a família em uma casa de fundos na Rua Serra do Navio, no mesmo bairro. A criança teria dito à GM que saiu da casa onde reside para procurar a mãe, que, segundo ela, estaria em um bar. O menino também contou ao guarda que atendeu a ocorrência que encostou uma cadeira na janela, pulou para a frente da casa e ainda pulou o muro frontal da residência, que é cercada por uma grade com lanças.
A GM foi até a casa da família, buzinou, tocou a campainha, ligou a sirene da viatura, mas não encontrou ninguém no local. Eles deixaram um recado com uma vizinha, dizendo que iriam até o 5º Distrito Policial, no Jardim Amazonas, fazer o registro da ocorrência. Quando já estavam na delegacia com o menino, a mãe da criança apareceu no local. Ela disse à polícia que estava dormindo e não escutou o chamado na porta de casa. Segundo a GM, a moça aparentava estar embriagada. Já o pai, que trabalha no período da noite, não compareceu no local.
Indico este livro: OS SETE SENTIMENTOS CAPITAIS - EXPLORAÇÃO SEXUAL COMERCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Reedição
O mapa da exploração sexual
Thiago Barros
thiagobarros@opovo.com.br
Especial para O POVO
25 Nov 2009 - 00h23min
Prazer, nojo, culpa, preconceito, liberdade e autonomia, vaidade e medo. De acordo com o estudo da socióloga e antropóloga Glória Diógenes, que atualmente está à frente da Secretaria de Direitos Humanos de Fortaleza (SDH), são esses os sentimentos que compõem o misto de emoções envolvidos com o ato de fazer programa, ao menos no que diz respeito a menores de idade. Fruto de pesquisa da autora na área que remonta ao ano de 1998, o livro Os Sete Sentimentos Capitais & Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes, publicado originalmente em agosto de 2008, terá sua segunda edição lançada hoje a partir das 19 horas, no Mercado dos Pinhões. A primeira edição não foi vendida, tendo sido distribuída gratuitamente entre entidades e órgãos do poder público.
No livro, constam 11 textos organizados por Glória que desvendam detalhes das redes de exploração sexual de crianças e adolescentes em Fortaleza. A publicação é resultado de um árduo e meticuloso trabalho de campo realizado entre março e agosto de 2007 por educadores e pesquisadores da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), que visitaram dez locais de maior incidência da exploração sexual de crianças e adolescentes na cidade e traçaram um perfil da atividade, através do mapeamento das redes de exploração, a fim de melhorar e nortear as políticas públicas voltadas para a área. Além da própria secretária, que, à época, ocupava a presidência da Funci, mais seis pesquisadores assinam os capítulos da obra.
Além das visitas aos locais em que a prática da prostituição de crianças e adolescentes é verificada e dos levantamentos estatísticos, o aspecto diferenciador do livro é o registro dos aludidos ``sentimentos capitais`` de 328 crianças e adolescentes envolvidos nas redes de exploração. Essas falas, cotidianamente silenciadas e marginalizadas, ganham voz através dos testemunhos presentes no livro e ainda por meio da própria visão dos educadores, que não se furtam a contar, em detalhes, suas próprias percepções de pessoas, locais e atitudes vivenciadas.
Segundo Glória, a metodologia utilizada envolveu questionários, entrevistas aprofundadas, grupos focais e diários de campo. Tudo com o intuito de compreender melhor a dinâmica do problema. ``Esse estudo veio da necessidade de entender a exploração não só do ponto de vista das dimensões estatísticas, como, por exemplo, com que idade os jovens estão tendo suas primeiras relações sexuais e quantos fazem programa. Buscamos também perceber diferenças na forma como o fenômeno acontece em cada local da cidade``, explica a responsável pela SDH. Para ela, o modo de agir das redes de exploração é bastante diverso em zonas como a Praia do Futuro, as BRs, e as imediações da avenida Beira-Mar.
Acerca dos motivos pelos quais a questão da prostituição infantil tem alcançado tanta repercussão, a socióloga reluta em identificá-los apenas no plano econômico. ``Durante muito tempo, tudo era explicado por esse viés. Porque a menina é pobre, ela vai se prostituir. O que percebemos na pesquisa foi que a maioria nem tem um padrão de vida muito baixo não``, revela. As causas, portanto, derivariam de outros aspectos. ``Elas vêm de um ambiente de violência doméstica, de negligência familiar, coisas que as tornam retraídas. Por outro lado, na rua, elas enxergam um lugar de aceitação e a veem com fascínio``, explica Glória, para quem é justamente na análise desses sentimentos confusos de prazer, nojo, culpa, preconceito, liberdade e autonomia, vaidade e medo, assumidos por crianças e adolescentes em situação de risco diante do sexo, que está a chave para se entender o que cerca o mundo da exploração na cidade.
SERVIÇO
OS SETE SENTIMENTOS CAPITAIS - EXPLORAÇÃO SEXUAL COMERCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES - Reedição organizada pela socióloga Glória Diógenes. Edições Annablume, 263 páginas, R$ 25. Lançamento hoje no Mercado dos Pinhões (entre as ruas Nogueira Acioli e Gonçalves Ledo & Aldeota), a partir das 19 horas.
Fonte: O Povo
O mapa da exploração sexual
Thiago Barros
thiagobarros@opovo.com.br
Especial para O POVO
25 Nov 2009 - 00h23min
Prazer, nojo, culpa, preconceito, liberdade e autonomia, vaidade e medo. De acordo com o estudo da socióloga e antropóloga Glória Diógenes, que atualmente está à frente da Secretaria de Direitos Humanos de Fortaleza (SDH), são esses os sentimentos que compõem o misto de emoções envolvidos com o ato de fazer programa, ao menos no que diz respeito a menores de idade. Fruto de pesquisa da autora na área que remonta ao ano de 1998, o livro Os Sete Sentimentos Capitais & Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes, publicado originalmente em agosto de 2008, terá sua segunda edição lançada hoje a partir das 19 horas, no Mercado dos Pinhões. A primeira edição não foi vendida, tendo sido distribuída gratuitamente entre entidades e órgãos do poder público.
No livro, constam 11 textos organizados por Glória que desvendam detalhes das redes de exploração sexual de crianças e adolescentes em Fortaleza. A publicação é resultado de um árduo e meticuloso trabalho de campo realizado entre março e agosto de 2007 por educadores e pesquisadores da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), que visitaram dez locais de maior incidência da exploração sexual de crianças e adolescentes na cidade e traçaram um perfil da atividade, através do mapeamento das redes de exploração, a fim de melhorar e nortear as políticas públicas voltadas para a área. Além da própria secretária, que, à época, ocupava a presidência da Funci, mais seis pesquisadores assinam os capítulos da obra.
Além das visitas aos locais em que a prática da prostituição de crianças e adolescentes é verificada e dos levantamentos estatísticos, o aspecto diferenciador do livro é o registro dos aludidos ``sentimentos capitais`` de 328 crianças e adolescentes envolvidos nas redes de exploração. Essas falas, cotidianamente silenciadas e marginalizadas, ganham voz através dos testemunhos presentes no livro e ainda por meio da própria visão dos educadores, que não se furtam a contar, em detalhes, suas próprias percepções de pessoas, locais e atitudes vivenciadas.
Segundo Glória, a metodologia utilizada envolveu questionários, entrevistas aprofundadas, grupos focais e diários de campo. Tudo com o intuito de compreender melhor a dinâmica do problema. ``Esse estudo veio da necessidade de entender a exploração não só do ponto de vista das dimensões estatísticas, como, por exemplo, com que idade os jovens estão tendo suas primeiras relações sexuais e quantos fazem programa. Buscamos também perceber diferenças na forma como o fenômeno acontece em cada local da cidade``, explica a responsável pela SDH. Para ela, o modo de agir das redes de exploração é bastante diverso em zonas como a Praia do Futuro, as BRs, e as imediações da avenida Beira-Mar.
Acerca dos motivos pelos quais a questão da prostituição infantil tem alcançado tanta repercussão, a socióloga reluta em identificá-los apenas no plano econômico. ``Durante muito tempo, tudo era explicado por esse viés. Porque a menina é pobre, ela vai se prostituir. O que percebemos na pesquisa foi que a maioria nem tem um padrão de vida muito baixo não``, revela. As causas, portanto, derivariam de outros aspectos. ``Elas vêm de um ambiente de violência doméstica, de negligência familiar, coisas que as tornam retraídas. Por outro lado, na rua, elas enxergam um lugar de aceitação e a veem com fascínio``, explica Glória, para quem é justamente na análise desses sentimentos confusos de prazer, nojo, culpa, preconceito, liberdade e autonomia, vaidade e medo, assumidos por crianças e adolescentes em situação de risco diante do sexo, que está a chave para se entender o que cerca o mundo da exploração na cidade.
SERVIÇO
OS SETE SENTIMENTOS CAPITAIS - EXPLORAÇÃO SEXUAL COMERCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES - Reedição organizada pela socióloga Glória Diógenes. Edições Annablume, 263 páginas, R$ 25. Lançamento hoje no Mercado dos Pinhões (entre as ruas Nogueira Acioli e Gonçalves Ledo & Aldeota), a partir das 19 horas.
Fonte: O Povo
Presidencia da Republica Cria o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.127, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009.
Cria o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos.
O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica criado o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos.
Art. 2o A União manterá, no âmbito do órgão competente do Poder Executivo, a base de dados do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos, a qual conterá as características físicas e dados pessoais de crianças e adolescentes cujo desaparecimento tenha sido registrado em órgão de segurança pública federal ou estadual.
Art. 3o Nos termos de convênio a ser firmado entre a União e os Estados e o Distrito Federal, serão definidos:
I - a forma de acesso às informações constantes da base de dados;
II - o processo de atualização e de validação dos dados inseridos na base de dados.
Art. 4o Os custos relativos ao desenvolvimento, instalação e manutenção da base de dados serão suportados por recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública.
Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 17 de dezembro de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
Tarso Genro
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.127, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009.
Cria o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos.
O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica criado o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos.
Art. 2o A União manterá, no âmbito do órgão competente do Poder Executivo, a base de dados do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos, a qual conterá as características físicas e dados pessoais de crianças e adolescentes cujo desaparecimento tenha sido registrado em órgão de segurança pública federal ou estadual.
Art. 3o Nos termos de convênio a ser firmado entre a União e os Estados e o Distrito Federal, serão definidos:
I - a forma de acesso às informações constantes da base de dados;
II - o processo de atualização e de validação dos dados inseridos na base de dados.
Art. 4o Os custos relativos ao desenvolvimento, instalação e manutenção da base de dados serão suportados por recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública.
Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 17 de dezembro de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
Tarso Genro
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
UNICEF confirma: Cuba tem 0% de desnutrição infantil e até 5 de janeiro de 2010 o Haiti tinha 3,8 milhões de pessoas padecendo de fome.
5 de Janeiro de 2010 às 10h 38m 00s
Segundo a ONU, Cuba é o único país da América Latina e Caribe que eliminou a desnutrição infantil severa, graças aos esforços do governo para melhorar a alimentação da população, especialmente dos grupos mais vulneráveis. As duras realidades do mundo mostram que 852 milhões de pessoas padecem de fome e que 53 milhões delas vivem na América Latina. Só no México há 5,2 milhões de pessoas desnutridas. No Haiti, são 3,8 milhões, enquanto que, em todo o planeta, mais de cinco milhões de crianças morrem de fome todos os anos.
Cira Rodríguez César - Prensa Latina
A existência de cerca de 146 milhões de crianças menores de cinco anos abaixo do peso ideal no mundo em desenvolvimento contrasta com a realidade das crianças cubanas que estão livres desta enfermidade social. Essas preocupantes cifras apareceram em um recente relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), intitulado “Progresso para a Infância, um balanço sobre a nutrição”, divulgado na sede da ONU. Segundo o documento, os índices de crianças abaixo do peso são de 28% na África Subsaariana, 17% no Oriente Médio e África do Norte, 15% na Ásia Oriental e Pacífico, e 7% na América Latina e Caribe. Depois vem a Europa Central e do Leste, com 5%, e outros países em desenvolvimento, com 27%.
Cuba é o único país da América Latina e Caribe que eliminou a desnutrição infantil severa, graças aos esforços do governo para melhorar a alimentação da população, especialmente dos grupos mais vulneráveis. As duras realidades do mundo mostram que 852 milhões de pessoas padecem de fome e que 53 milhões delas vivem na América Latina. Só no México há 5,2 milhões de pessoas desnutridas. No Haiti, são 3,8 milhões, enquanto que, em todo o planeta, mais de cinco milhões de crianças morrem de fome todos os anos.
Segundo estimativas da ONU, não seria muito custoso garantir saúde e nutrição básica para todos os habitantes dos países em desenvolvimento. Para alcançar essa meta, bastariam 13 bilhões de dólares adicionais ao que se destina atualmente, uma cifra que nunca foi atingida e que é exígua se comparada com os bilhões de dólares destinados anualmente à publicidade comercial, os 400 bilhões gastos em medicamentos tranqüilizantes ou mesmo os 8 bilhões de dólares que são gastos em cosméticos nos Estados Unidos.
Para satisfação de Cuba, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) também reconheceu que esta é a nação com os maiores avanços na luta contra a desnutrição na América Latina. O Estado cubano garante uma cesta básica alimentar que permite a alimentação de sua população ao menos em dois níveis básicos, mediante uma rede de distribuição de produtos alimentícios. Além disso, há instrumentos econômicos em outros mercados e serviços locais para melhorar a alimentação do povo cubano e atenuar o déficit alimentar. Especialmente, há uma constante vigilância sobre o sustento das crianças e adolescentes. A nutrição começa com a promoção de uma melhor e mais natural forma de alimentação.
Desde os primeiros dias de nascimento, os incalculáveis benefícios do aleitamento materno justificam todos os esforços realizados em Cuba em favor da saúde e do desenvolvimento de sua infância. Isso tem permitido elevar os índices de recém nascidos que recebem aleitamento materno até o quarto mês de vida e que seguem consumindo esse leite, complementado com outros alimentos, até os seis meses de idade. Atualmente, 99% dos recém nascidos saem das maternidades com aleitamento materno exclusivo, índice superior à meta proposta, que é de 95%, segundo dados oficiais, nos quais se indica que todas as províncias do país cumprem essa meta.
Apesar das difíceis condições econômicas enfrentadas pela ilha, o governo cuida da alimentação e da nutrição das crianças mediante a entrega diária de um litro de leite a todas as crianças até sete anos de idade. Soma-se a isso a entrega de outros alimentos que, dependendo das disponibilidades econômicas do país, são distribuídos eqüitativamente para as idades mais pequenas da infância. Até os 13 anos de idade se prioriza a distribuição subsidiada de produtos complementares como o iogurte de soja e, em situações de desastre, se protege a infância mediante a entrega gratuita de alimentos de primeira necessidade.
As crianças incorporadas aos Círculos Infantis e às escolas primárias com regime de semi-internato recebem, além disso, o benefício do contínuo esforço por melhorar sua alimentação quanto à presença de componentes dietéticos, lácteos e protéicos. Com o apoio da produção agrícola – ainda enfrentando condições de severa seca – e a importação de alimentos, alcança-se um consumo de nutrientes acima das normas estabelecidas pela FAO. Em Cuba, esse indicador não é a média fictícia entre o consumo alimentar dos ricos e dos que passam fome.
Adicionalmente, o consumo social inclui a merenda escolar que é distribuída gratuitamente a centenas de milhares de estudantes e trabalhadores da educação, com cotas especiais de alimentos para crianças até 15 anos e pessoas de mais de 60 anos nas províncias do leste da ilha. Nesta relação, estão contempladas as grávidas, mães lactantes, anciãos e incapacitados, crianças com baixo peso e altura e o fornecimento de alimentos aos municípios de Pinar del Rio e Havana e também para a Ilha da Juventude. Essas regiões foram atingidas no ano passado por furacões, enquanto que as províncias de Holguín, Las Tunas e cinco municípios de Camaguey sofrem atualmente com a seca.
Esse esforço conta com a colaboração do Programa Mundial de Alimentos (PMA), que contribui para a melhoria do estado nutricional da população mais vulnerável da região oriental, beneficiando mais de 631 mil pessoas. A cooperação do PMA com Cuba data de 1963, quando essa agência ofereceu assistência imediata às vítimas do furacão Flora. Até hoje, já foram concretizados no país cinco projetos de desenvolvimento e 14 operações de emergência. Recentemente, Cuba passou de ser um país receptor a um país doador de ajuda.
O tema da desnutrição tem grande importância na campanha da ONU para atingir, em 2015, as Metas de Desenvolvimento do Milênio, adotada em uma cúpula de chefes de Estado em 2000 e que tem entre seus objetivos eliminar a pobreza extrema e a fome. A ONU considera que Cuba está na vanguarda do cumprimento dessas metas em matéria de desenvolvimento humano. Mesmo enfrentando deficiências, dificuldades e sérias limitações pelo bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA há mais de quatro décadas, Cuba não mostra índices alarmantes de desnutrição infatil como ocorre em outros países. Nenhuma das 146 milhões de crianças menores de cinco anos com problemas de baixo peso, que vivem hoje no mundo, é cubana.
Tradução: Marco Aurélio Weissheimer
Segundo a ONU, Cuba é o único país da América Latina e Caribe que eliminou a desnutrição infantil severa, graças aos esforços do governo para melhorar a alimentação da população, especialmente dos grupos mais vulneráveis. As duras realidades do mundo mostram que 852 milhões de pessoas padecem de fome e que 53 milhões delas vivem na América Latina. Só no México há 5,2 milhões de pessoas desnutridas. No Haiti, são 3,8 milhões, enquanto que, em todo o planeta, mais de cinco milhões de crianças morrem de fome todos os anos.
Cira Rodríguez César - Prensa Latina
A existência de cerca de 146 milhões de crianças menores de cinco anos abaixo do peso ideal no mundo em desenvolvimento contrasta com a realidade das crianças cubanas que estão livres desta enfermidade social. Essas preocupantes cifras apareceram em um recente relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), intitulado “Progresso para a Infância, um balanço sobre a nutrição”, divulgado na sede da ONU. Segundo o documento, os índices de crianças abaixo do peso são de 28% na África Subsaariana, 17% no Oriente Médio e África do Norte, 15% na Ásia Oriental e Pacífico, e 7% na América Latina e Caribe. Depois vem a Europa Central e do Leste, com 5%, e outros países em desenvolvimento, com 27%.
Cuba é o único país da América Latina e Caribe que eliminou a desnutrição infantil severa, graças aos esforços do governo para melhorar a alimentação da população, especialmente dos grupos mais vulneráveis. As duras realidades do mundo mostram que 852 milhões de pessoas padecem de fome e que 53 milhões delas vivem na América Latina. Só no México há 5,2 milhões de pessoas desnutridas. No Haiti, são 3,8 milhões, enquanto que, em todo o planeta, mais de cinco milhões de crianças morrem de fome todos os anos.
Segundo estimativas da ONU, não seria muito custoso garantir saúde e nutrição básica para todos os habitantes dos países em desenvolvimento. Para alcançar essa meta, bastariam 13 bilhões de dólares adicionais ao que se destina atualmente, uma cifra que nunca foi atingida e que é exígua se comparada com os bilhões de dólares destinados anualmente à publicidade comercial, os 400 bilhões gastos em medicamentos tranqüilizantes ou mesmo os 8 bilhões de dólares que são gastos em cosméticos nos Estados Unidos.
Para satisfação de Cuba, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) também reconheceu que esta é a nação com os maiores avanços na luta contra a desnutrição na América Latina. O Estado cubano garante uma cesta básica alimentar que permite a alimentação de sua população ao menos em dois níveis básicos, mediante uma rede de distribuição de produtos alimentícios. Além disso, há instrumentos econômicos em outros mercados e serviços locais para melhorar a alimentação do povo cubano e atenuar o déficit alimentar. Especialmente, há uma constante vigilância sobre o sustento das crianças e adolescentes. A nutrição começa com a promoção de uma melhor e mais natural forma de alimentação.
Desde os primeiros dias de nascimento, os incalculáveis benefícios do aleitamento materno justificam todos os esforços realizados em Cuba em favor da saúde e do desenvolvimento de sua infância. Isso tem permitido elevar os índices de recém nascidos que recebem aleitamento materno até o quarto mês de vida e que seguem consumindo esse leite, complementado com outros alimentos, até os seis meses de idade. Atualmente, 99% dos recém nascidos saem das maternidades com aleitamento materno exclusivo, índice superior à meta proposta, que é de 95%, segundo dados oficiais, nos quais se indica que todas as províncias do país cumprem essa meta.
Apesar das difíceis condições econômicas enfrentadas pela ilha, o governo cuida da alimentação e da nutrição das crianças mediante a entrega diária de um litro de leite a todas as crianças até sete anos de idade. Soma-se a isso a entrega de outros alimentos que, dependendo das disponibilidades econômicas do país, são distribuídos eqüitativamente para as idades mais pequenas da infância. Até os 13 anos de idade se prioriza a distribuição subsidiada de produtos complementares como o iogurte de soja e, em situações de desastre, se protege a infância mediante a entrega gratuita de alimentos de primeira necessidade.
As crianças incorporadas aos Círculos Infantis e às escolas primárias com regime de semi-internato recebem, além disso, o benefício do contínuo esforço por melhorar sua alimentação quanto à presença de componentes dietéticos, lácteos e protéicos. Com o apoio da produção agrícola – ainda enfrentando condições de severa seca – e a importação de alimentos, alcança-se um consumo de nutrientes acima das normas estabelecidas pela FAO. Em Cuba, esse indicador não é a média fictícia entre o consumo alimentar dos ricos e dos que passam fome.
Adicionalmente, o consumo social inclui a merenda escolar que é distribuída gratuitamente a centenas de milhares de estudantes e trabalhadores da educação, com cotas especiais de alimentos para crianças até 15 anos e pessoas de mais de 60 anos nas províncias do leste da ilha. Nesta relação, estão contempladas as grávidas, mães lactantes, anciãos e incapacitados, crianças com baixo peso e altura e o fornecimento de alimentos aos municípios de Pinar del Rio e Havana e também para a Ilha da Juventude. Essas regiões foram atingidas no ano passado por furacões, enquanto que as províncias de Holguín, Las Tunas e cinco municípios de Camaguey sofrem atualmente com a seca.
Esse esforço conta com a colaboração do Programa Mundial de Alimentos (PMA), que contribui para a melhoria do estado nutricional da população mais vulnerável da região oriental, beneficiando mais de 631 mil pessoas. A cooperação do PMA com Cuba data de 1963, quando essa agência ofereceu assistência imediata às vítimas do furacão Flora. Até hoje, já foram concretizados no país cinco projetos de desenvolvimento e 14 operações de emergência. Recentemente, Cuba passou de ser um país receptor a um país doador de ajuda.
O tema da desnutrição tem grande importância na campanha da ONU para atingir, em 2015, as Metas de Desenvolvimento do Milênio, adotada em uma cúpula de chefes de Estado em 2000 e que tem entre seus objetivos eliminar a pobreza extrema e a fome. A ONU considera que Cuba está na vanguarda do cumprimento dessas metas em matéria de desenvolvimento humano. Mesmo enfrentando deficiências, dificuldades e sérias limitações pelo bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA há mais de quatro décadas, Cuba não mostra índices alarmantes de desnutrição infatil como ocorre em outros países. Nenhuma das 146 milhões de crianças menores de cinco anos com problemas de baixo peso, que vivem hoje no mundo, é cubana.
Tradução: Marco Aurélio Weissheimer
Fome piora no Haiti e 26 crianças morrem desnutridas
Esta notícia foi publicada na data abaixo.
Depois desta tragédia, como administrar um país destruído, sem educação, saúde e alimentação?
Creio que é tempo de olhar para DEUS e esquecer dos objetivos egoístas da humanidade.
Enquanto alguns procuram pessoas com vida embaixo dos escombros, outras procuram por objetos de valor para roubar.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008, 15:06 - "Alguns dias antes da tragédia"
Online
AE-AP - Agencia Estado
PORTO PRÍNCIPE - Trabalhadores humanitários no Haiti dizem que a crise de alimentos está pior no país caribenho. A desnutrição matou pelo menos 26 crianças nas duas últimas semanas. Max Cosci, da Organização Médicos Sem Fronteiras, diz que as crianças morreram na remota área de Baie d''Orange, no sudeste do país. O programa de alimentação das Nações Unidas afirmou que está enviando alimentos e remédios à região.
As mortes aumentaram os temores de que a devastadora estação de furacões deste ano tenha agravado a crônica falta de alimentos no país mais pobre do Hemisfério Ocidental. As tempestades destruíram plantações e parte da agricultura e pecuária de subsistência, única fonte de alimentos para muitas famílias no campo. Cosci disse ontem que mais ajuda internacional é necessária, e precisa acontecer de maneira rápida. Ele definiu a situação como "extremamente frágil e perigosa".
Muitas crianças estão mortas e já não precisam mais de alimentos e sim de um lugar para serem enterradas.
Mas há outras que sobreviveram e elas precisam de socorro.
É tempo de saber o que realmente este lugar tem a oferecer para a população.
Saber se existe meios de construir edificações que não caiam novamente e como é possível unir a população neste ideal.
É tempo de união e unir o impossível, só mesmo com boa vontade e DEUS.
Ed
Depois desta tragédia, como administrar um país destruído, sem educação, saúde e alimentação?
Creio que é tempo de olhar para DEUS e esquecer dos objetivos egoístas da humanidade.
Enquanto alguns procuram pessoas com vida embaixo dos escombros, outras procuram por objetos de valor para roubar.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008, 15:06 - "Alguns dias antes da tragédia"
Online
AE-AP - Agencia Estado
PORTO PRÍNCIPE - Trabalhadores humanitários no Haiti dizem que a crise de alimentos está pior no país caribenho. A desnutrição matou pelo menos 26 crianças nas duas últimas semanas. Max Cosci, da Organização Médicos Sem Fronteiras, diz que as crianças morreram na remota área de Baie d''Orange, no sudeste do país. O programa de alimentação das Nações Unidas afirmou que está enviando alimentos e remédios à região.
As mortes aumentaram os temores de que a devastadora estação de furacões deste ano tenha agravado a crônica falta de alimentos no país mais pobre do Hemisfério Ocidental. As tempestades destruíram plantações e parte da agricultura e pecuária de subsistência, única fonte de alimentos para muitas famílias no campo. Cosci disse ontem que mais ajuda internacional é necessária, e precisa acontecer de maneira rápida. Ele definiu a situação como "extremamente frágil e perigosa".
Muitas crianças estão mortas e já não precisam mais de alimentos e sim de um lugar para serem enterradas.
Mas há outras que sobreviveram e elas precisam de socorro.
É tempo de saber o que realmente este lugar tem a oferecer para a população.
Saber se existe meios de construir edificações que não caiam novamente e como é possível unir a população neste ideal.
É tempo de união e unir o impossível, só mesmo com boa vontade e DEUS.
Ed
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Integrantes de rede de pedofilia são condenados em SP
Uol Notícias - 07/01/2010 - 15h19
Presidente Prudente - Acusado de ser um dos principais integrantes da rede de pedofilia em Catanduva (SP), o borracheiro José Barra Nova de Mello, o Zé da Pipa, de 47 anos, foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão. Seu sobrinho, William de Mello de Souza, 20, recebeu pena de 12 anos.
Eles foram condenados pela juíza Sueli Juarez Alonso, titular da Vara da Infância e Juventude do Fórum de Catanduva. Assinada no dia 28 de dezembro, a sentença foi divulgada hoje pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça.
A juíza condenou Zé da Pipa por ter molestado quatro crianças e ter abusado de outros três menores junto com o sobrinho, entre 2008 e 2009. A dupla, que está presa, e outros suspeitos, alguns de famílias influentes, são acusados de abusar de mais de 50 crianças em Catanduva, que ficou conhecida como "cidade dos pedófilos".
"A conduta dos réus é de todo reprovável. Os crimes cometidos são graves. Não há como acolher a tese da defesa, a prova é robusta", afirmou a juíza.
Obs. do Ed : Agora que os pequenos estão presos, resta ver se os grandes também serão
O Brasil precisa resolver esta situação com urgência, não podemos deixar os outros suspeitos impune.
Chega desta vergonha de colocar só os pobres atrás das grades.
Ed
Presidente Prudente - Acusado de ser um dos principais integrantes da rede de pedofilia em Catanduva (SP), o borracheiro José Barra Nova de Mello, o Zé da Pipa, de 47 anos, foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão. Seu sobrinho, William de Mello de Souza, 20, recebeu pena de 12 anos.
Eles foram condenados pela juíza Sueli Juarez Alonso, titular da Vara da Infância e Juventude do Fórum de Catanduva. Assinada no dia 28 de dezembro, a sentença foi divulgada hoje pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça.
A juíza condenou Zé da Pipa por ter molestado quatro crianças e ter abusado de outros três menores junto com o sobrinho, entre 2008 e 2009. A dupla, que está presa, e outros suspeitos, alguns de famílias influentes, são acusados de abusar de mais de 50 crianças em Catanduva, que ficou conhecida como "cidade dos pedófilos".
"A conduta dos réus é de todo reprovável. Os crimes cometidos são graves. Não há como acolher a tese da defesa, a prova é robusta", afirmou a juíza.
Obs. do Ed : Agora que os pequenos estão presos, resta ver se os grandes também serão
O Brasil precisa resolver esta situação com urgência, não podemos deixar os outros suspeitos impune.
Chega desta vergonha de colocar só os pobres atrás das grades.
Ed
Menino de 2 anos morre após apanhar do pai por ter urinado nas calças
Uol Notícias - 07/01/2010 - 17h19
Em Santiago do Chile:
Um menino de dois anos morreu hoje no Chile em consequência de uma surra dada seu pai por ter urinado nas calças.
O menor D.C.N. faleceu no Hospital de Iquique, a 1.857 quilômetros ao norte de Santiago, onde tinha sido internado em coma.
Segundo o promotor Víctor Ávila, responsável pela investigação do caso, o pai da criança, um boliviano sem residência legal no Chile, "sacudiu o menino repetidamente, bateu nele com um tubo de PVC e depois o jogou no chão".
O crime ocorreu na cidade de Apamilca, na municipalidade de Pozo Almonte, no norte do Chi
O menino ficou inconsciente, teve fraturas múltiplas e lesões internas, acrescentou Ávila.
De acordo com o promotor, no momento da detenção, o pai disse que "estava educando" seu filho.
A agressão foi denunciada por vizinhos. O menor recebeu um primeiro atendimento no consultório médico de Apamilca, mas, devido à gravidade de seu estado, foi levado para o hospital de Iquique.
Ávila disse que a companheira do pai do menino, que não é sua mãe, também foi detida porque pode ter tido participação no crime.
O pai contou à Polícia que o menino era fruto de uma relação anterior que teve em Oruro (Bolívia) e que tem uma filha de 1 ano e 4 meses com a atual companheira.
Este é o segundo caso do gênero no Chile nas últimas semanas. Em 21 de dezembro, um menino de dois anos morreu depois de uma surra de seu padrasto.
Segundo o último estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla em inglês) sobre maus-tratos no Chile, três em cada quatro crianças do país são vítimas de agressões físicas ou psicológicas em casa e uma em cada quatro é vítima de violência grave.
Em Santiago do Chile:
Um menino de dois anos morreu hoje no Chile em consequência de uma surra dada seu pai por ter urinado nas calças.
O menor D.C.N. faleceu no Hospital de Iquique, a 1.857 quilômetros ao norte de Santiago, onde tinha sido internado em coma.
Segundo o promotor Víctor Ávila, responsável pela investigação do caso, o pai da criança, um boliviano sem residência legal no Chile, "sacudiu o menino repetidamente, bateu nele com um tubo de PVC e depois o jogou no chão".
O crime ocorreu na cidade de Apamilca, na municipalidade de Pozo Almonte, no norte do Chi
O menino ficou inconsciente, teve fraturas múltiplas e lesões internas, acrescentou Ávila.
De acordo com o promotor, no momento da detenção, o pai disse que "estava educando" seu filho.
A agressão foi denunciada por vizinhos. O menor recebeu um primeiro atendimento no consultório médico de Apamilca, mas, devido à gravidade de seu estado, foi levado para o hospital de Iquique.
Ávila disse que a companheira do pai do menino, que não é sua mãe, também foi detida porque pode ter tido participação no crime.
O pai contou à Polícia que o menino era fruto de uma relação anterior que teve em Oruro (Bolívia) e que tem uma filha de 1 ano e 4 meses com a atual companheira.
Este é o segundo caso do gênero no Chile nas últimas semanas. Em 21 de dezembro, um menino de dois anos morreu depois de uma surra de seu padrasto.
Segundo o último estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla em inglês) sobre maus-tratos no Chile, três em cada quatro crianças do país são vítimas de agressões físicas ou psicológicas em casa e uma em cada quatro é vítima de violência grave.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Um em cada 500 adolescentes brasileiros vai ser morto até os 19 anos, revela estudo
21/07/2009 - 12h42
Fabiana Uchinaka
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Atualizada às 14h28
Distribuição das mortes entre jovens por causas
Homicídios 46%
Mortes naturais 26%
Acidentes 22%
Suicídios 3%
Mortes mal definidas 3%
Pelo menos um em cada 500 adolescentes brasileiros será morto antes de completar 19 anos. A conclusão é do estudo feito pelo Laboratório de Análise da Violência da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), em parceria com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e com o Observatório de Favelas, que foi apresentado nesta terça-feira (21) pela Secretaria Especial de Direitos Humanos.
O levantamento, baseado nas informações sobre jovens de 12 a 19 anos de 267 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, calcula pela primeira vez o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), que mede a probabilidade de um adolescente ser assassinado. O valor médio do IHA brasileiro é de 2,03. Ou seja, 2,03 jovens em cada mil serão vítimas de homicídio.
Opine
A violência já é um sinônimo de banalidade no Brasil?
A cidade com pior índice é Foz do Iguaçu (PR), onde 9,7 jovens são mortos a cada grupo de mil. Em seguida vem Governador Valadares (MG), com IHA de 8,5, e Cariacica (ES), com 7,3. O Rio de Janeiro aparece em 21ª lugar, com 4,9, e São Paulo está em 151º, com índice de 1,4.
Apenas duas capitais estão entre as 20 cidades com maior média de adolescentes assassinados: Maceió, em Alagoas, e Recife, em Pernambuco. Nas duas, o índice é de 6 jovens mortos a cada mil.
A estimativa é de que o número de jovens mortos chegará a 33.504 entre 2006 e 2012, sendo que metade desses crimes acontecerá nas capitais. A chance de um jovem morrer por arma de fogo é três vezes maior na comparação com outras armas.
Leia mais
Subsecretária: estimativa
de 13 mortes diárias de jovens causa surpresa
Para Raquel Willadino, coordenadora do Programa de Redução da Violência Letal Contra Adolescentes e Jovens do Observatório de Favelas, a revelação de que os homicídios respondem por quase metade das mortes entre adolescentes (46%) é "forte e expressa a dramaticidade do fenômeno da violência no Brasil".
Ela chama a atenção para o fato de a violência estar migrando das capitais para as cidades de médio porte. "Ainda não dá para apontar as causa dessa mudança, mas nosso grupo de trabalho pretende levar 22 pesquisadores a campo em 11 dessas regiões para fazer um levantamento e, depois de dois meses, identificar iniciativas promissoras e construir posições para o enfrentamento do problema", conta.
Municípios por IHA
Foz do Iguaçu (PR) 9,7
Gov. Valadares (MG) 8,5
Cariacica (ES) 7,3
Olinda (PE) 6,5
Linhares (ES) 6,2
Serra (ES) 6,1
Duque de Caxias (RJ) 6,1
J. dos Guararapes (PE) 6,0
Maceió (AL) 6,0
Recife (PE) 6,0
Itaboraí (RJ) 6,0
Vila Velha (ES) 5,6
Contagem (MG) 5,5
Pinhais (PR) 5,5
Luziânia (GO) 5,4
Cabo Frio (RJ) 5,4
Ibirité (MG) 5,2
Marabá (PA) 5,2
Betim (MG) 5,0
Ribeirão das Neves (MG) 5,0
Sexo e cor
O estudo traz ainda dados por sexo e raça e revela que a chance de um jovem morrer por causas violentas é quase 12 vezes maior do que a de uma menina da mesma idade.
Já a probabilidade de um garoto negro ser assassinado é 2,6 vezes maior de que a de um branco. Em Rio
Verde, em Goiás, essa probabilidade aumenta 40 vezes.
Segundo Rachel Willadino, esse perfil tem se repetido em diferentes estudos sobre violência. "São sempre os homens e os negros, moradores de favelas e periferia, as principais vítimas", enfatiza. "Mas as causa são plurais e resultam de dinâmicas diversas: mortes por brigas banais, por ação policial, por grupos de milícias, por grupos de extermínio, por envolvimento com o tráfico de drogas e também por conta da desigualdade social no nosso território. No caso das meninas, também há morte por exploração sexuais", completa.
Cidades paulistas com taxa zero de homicídio
Nove municípios de São Paulo aparecem no pé do ranking de violência entre adolescente, com índice de homicídios zero: Sertãozinho, Ourinhos, Jaú, Itapetininga, Indaiatuba, Franca, Catanduva, Bragança Paulista e Barretos.
Maranguape (CE), Codó (MA), Barbacena (MG), Conselheiro Lafaiete (MG), Divinópolis (MG), Abaetetuba (PA), Blumenau (SC), Teresópolis (RJ), Erechim (RS) e Jaraguá do Sul (SC) também aparecem entre as cidades menos violentas.
No entanto, a região sudeste do Brasil é a que concentra a maior parte dos municípios com alto IHA, principalmente por conta dos índices registrados na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), no entorno de Vitória (ES) e na região metropolitana do Rio de Janeiro.
O IHA ajuda a monitorar e serve para dimensionar de forma simplificada o impacto da violência neste grupo etário. As fontes para o cálculo do índice são o Sistema de Informações de Mort alidade (SIM) do Ministério da Saúde e os dados de população do IBGE, em 2006.
Fabiana Uchinaka
Do UOL Notícias
Em São Paulo
Atualizada às 14h28
Distribuição das mortes entre jovens por causas
Homicídios 46%
Mortes naturais 26%
Acidentes 22%
Suicídios 3%
Mortes mal definidas 3%
Pelo menos um em cada 500 adolescentes brasileiros será morto antes de completar 19 anos. A conclusão é do estudo feito pelo Laboratório de Análise da Violência da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), em parceria com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e com o Observatório de Favelas, que foi apresentado nesta terça-feira (21) pela Secretaria Especial de Direitos Humanos.
O levantamento, baseado nas informações sobre jovens de 12 a 19 anos de 267 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, calcula pela primeira vez o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), que mede a probabilidade de um adolescente ser assassinado. O valor médio do IHA brasileiro é de 2,03. Ou seja, 2,03 jovens em cada mil serão vítimas de homicídio.
Opine
A violência já é um sinônimo de banalidade no Brasil?
A cidade com pior índice é Foz do Iguaçu (PR), onde 9,7 jovens são mortos a cada grupo de mil. Em seguida vem Governador Valadares (MG), com IHA de 8,5, e Cariacica (ES), com 7,3. O Rio de Janeiro aparece em 21ª lugar, com 4,9, e São Paulo está em 151º, com índice de 1,4.
Apenas duas capitais estão entre as 20 cidades com maior média de adolescentes assassinados: Maceió, em Alagoas, e Recife, em Pernambuco. Nas duas, o índice é de 6 jovens mortos a cada mil.
A estimativa é de que o número de jovens mortos chegará a 33.504 entre 2006 e 2012, sendo que metade desses crimes acontecerá nas capitais. A chance de um jovem morrer por arma de fogo é três vezes maior na comparação com outras armas.
Leia mais
Subsecretária: estimativa
de 13 mortes diárias de jovens causa surpresa
Para Raquel Willadino, coordenadora do Programa de Redução da Violência Letal Contra Adolescentes e Jovens do Observatório de Favelas, a revelação de que os homicídios respondem por quase metade das mortes entre adolescentes (46%) é "forte e expressa a dramaticidade do fenômeno da violência no Brasil".
Ela chama a atenção para o fato de a violência estar migrando das capitais para as cidades de médio porte. "Ainda não dá para apontar as causa dessa mudança, mas nosso grupo de trabalho pretende levar 22 pesquisadores a campo em 11 dessas regiões para fazer um levantamento e, depois de dois meses, identificar iniciativas promissoras e construir posições para o enfrentamento do problema", conta.
Municípios por IHA
Foz do Iguaçu (PR) 9,7
Gov. Valadares (MG) 8,5
Cariacica (ES) 7,3
Olinda (PE) 6,5
Linhares (ES) 6,2
Serra (ES) 6,1
Duque de Caxias (RJ) 6,1
J. dos Guararapes (PE) 6,0
Maceió (AL) 6,0
Recife (PE) 6,0
Itaboraí (RJ) 6,0
Vila Velha (ES) 5,6
Contagem (MG) 5,5
Pinhais (PR) 5,5
Luziânia (GO) 5,4
Cabo Frio (RJ) 5,4
Ibirité (MG) 5,2
Marabá (PA) 5,2
Betim (MG) 5,0
Ribeirão das Neves (MG) 5,0
Sexo e cor
O estudo traz ainda dados por sexo e raça e revela que a chance de um jovem morrer por causas violentas é quase 12 vezes maior do que a de uma menina da mesma idade.
Já a probabilidade de um garoto negro ser assassinado é 2,6 vezes maior de que a de um branco. Em Rio
Verde, em Goiás, essa probabilidade aumenta 40 vezes.
Segundo Rachel Willadino, esse perfil tem se repetido em diferentes estudos sobre violência. "São sempre os homens e os negros, moradores de favelas e periferia, as principais vítimas", enfatiza. "Mas as causa são plurais e resultam de dinâmicas diversas: mortes por brigas banais, por ação policial, por grupos de milícias, por grupos de extermínio, por envolvimento com o tráfico de drogas e também por conta da desigualdade social no nosso território. No caso das meninas, também há morte por exploração sexuais", completa.
Cidades paulistas com taxa zero de homicídio
Nove municípios de São Paulo aparecem no pé do ranking de violência entre adolescente, com índice de homicídios zero: Sertãozinho, Ourinhos, Jaú, Itapetininga, Indaiatuba, Franca, Catanduva, Bragança Paulista e Barretos.
Maranguape (CE), Codó (MA), Barbacena (MG), Conselheiro Lafaiete (MG), Divinópolis (MG), Abaetetuba (PA), Blumenau (SC), Teresópolis (RJ), Erechim (RS) e Jaraguá do Sul (SC) também aparecem entre as cidades menos violentas.
No entanto, a região sudeste do Brasil é a que concentra a maior parte dos municípios com alto IHA, principalmente por conta dos índices registrados na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), no entorno de Vitória (ES) e na região metropolitana do Rio de Janeiro.
O IHA ajuda a monitorar e serve para dimensionar de forma simplificada o impacto da violência neste grupo etário. As fontes para o cálculo do índice são o Sistema de Informações de Mort alidade (SIM) do Ministério da Saúde e os dados de população do IBGE, em 2006.
Assinar:
Postagens (Atom)