O terceiro dia do júri do casal Nardoni foi retomado na manhã desta quarta-feira com o depoimento da perita Rosângela Monteiro, do Instituto de Criminalística de São Paulo, que falou até às 17h. Monteiro desenhou em um quadro branco as marcas de sangue encontradas na calça da menina Isabella Nardoni.
Às perguntas do promotor Francisco Cembranelli, ela afirmou que marcas encontradas na camiseta que Alexandre usava no dia do crime são totalmente compatíveis com as do assassino que jogou Isabella pela janela. Disse também que sangue de Isabella foi encontrado em diversos pontos do apartamento.
Quem depôs em seguida foi o jornalista Rogerio Pagnan, da “Folha de S. Paulo”. Pagnan afirmou que o pedreiro Gabriel Santos Neto, que trabalhava em uma obra vizinha ao edifício London, apenas viu o portão aberto no dia da morte de Isabella. O jornalista fez uma reportagem afirmando que a obra poderia ter sido arrombada na noite em que a menina caiu do 6º andar do prédio.
Ontem, o júri ouviu três testemunhas da acusação, que tentaram comprovar que o casal, pai e madrasta da menina, a agrediu e a jogou pela janela prédio. Fotos do corpo de Isabella durante necropsia no IML (Instituto Médico Legal), mostradas no depoimento do legista Paulo Tieppo Alves, chocaram algumas pessoas. A avó de Isabella, mãe de Ana Carolina Oliveira, chegou a deixar o plenário.
A delegada do caso, Renata Pontes, que também depôs, defendeu as investigações do caso, negou que tenha havido abuso de autoridade policial contra o casal e afirmou ter “100% de certeza” de que Anna Carolina e Alexandre mataram Isabella.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/03/24/juiz-permite-acareacao-entre-casal-nardoni-e-mae-de-isabella-juri-continua-quinta.jhtm
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