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sexta-feira, 30 de abril de 2010

CRESCE A PROCURA POR VACINA ANTIGRIPE EM CLÍNICAS PARTICULARES BRASILEIRAS

Sociedade Brasileira de Infectologia - SBI


20/04/2010 10h27

Como o calendário de vacinação contra a gripe suína do Ministério da Saúde não atende toda a população, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou os laboratórios Solvay Farma e Sanofi Pasteur a fornecerem o composto para que as clínicas particulares também possam imunizar pacientes contra o vírus H1N1. Outros laboratórios ainda estão atualizando seu cadastro na agência a fim de receber o aval para distribuir o imunizante.

De acordo com a Anvisa, o preço do produto pode variar entre R$ 40,60 e R$ 54,43. No entanto, ressaltou a agência, cada clínica poderá adotar um preço maior, se for levado em consideração o trabalho do enfermeiro e a taxa cobrada pela aplicação.

Em Brasília, alguns estabelecimentos já disponibilizam a vacina contra a gripe suína. O Sabin, por exemplo, recebeu na semana passada 2 mil doses. De acordo com a supervisora técnica do laboratório, Lídia Abdalla, a procura é grande e até 19/4 pelo menos mil vacinas foram aplicadas. “Tem muita gente procurando a imunização. Não sei se a quantidade que recebemos será suficiente para esta semana, mas estamos esperando receber mais. Aqui cobramos R$ 140 pela dose, mas podemos negociar caso tenha mais de uma pessoa na família querendo se imunizar”, disse.

Aumentam as imunizações
O Ministério da Saúde apresentou balanço sobre a imunização contra a gripe suína no país no dia 19/4. O secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, destacou que houve avanços, como ter chegado à marca de 28,3 milhões de brasileiros imunizados — dobrando o número de imunizações nos últimos nove dias. No entanto, alguns grupos ainda não atingiram a meta pretendida. A baixa procura das gestantes, doentes crônicos com menos de 60 anos e adultos entre 20 e 29 anos, por exemplo, continua preocupando a pasta.

Entretanto, de acordo com Penna, duas importantes metas foram atingidas. Todos os profissionais da área de saúde já se vacinaram e 86% das crianças entre 6 meses e 2 anos estão imunizadas. Mas ainda é preciso reforçar o alerta para os outros três grupos, diz o secretário, pois esta é a última semana de vacinação para esses segmentos. Até o momento, apenas 54% das grávidas, 56% dos doentes crônicos e 41% dos jovens entre 20 e 29 anos procuraram os postos de saúde para se vacinar. A meta do ministério é imunizar pelo menos 80% dessas pessoas.

“A nossa preocupação tem como base três importantes informações colhidas na primeira onda da doença. Primeiro, 75% das mortes eram em doentes crônicos; segundo, a mortalidade foi 50% maior em grávidas do que na população em geral; e, por último, 20% das mortes no ano passado foram de pessoas entre 20 e 29 anos. Os jovens acham que são imunes a tudo. Portanto, quero insistir que esses grupos têm um risco maior de adoecer de forma grave e de morrer em decorrência do vírus H1N1".

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