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DE BRASÍLIA
Alunos do ensino fundamental e médio de escolas particulares usam mais drogas ilícitas do que alunos da rede pública de ensino. Essa é uma das conclusões de pesquisa feita neste ano e divulgada nesta quinta-feira pela Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) e pelo Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), sobre o consumo de drogas entre estudantes.
O último levantamento foi feito em 2004. Essa é a primeira vez que a pesquisa engloba escolas particulares. Segundo o levantamento, 13,6% dos 19.610 alunos de escolas privadas consultados afirmaram ter usado algum tipo de droga (exceto álcool e tabaco) nos 365 dias anteriores à pesquisa. Na rede pública, esse percentual é de 9,9%.
A pesquisa também revela uma queda expressiva no uso de drogas na rede pública, na comparação com os dados de 2004. Segundo o levantamento, houve queda de 49,5% no período. Nesse percentual entram drogas como maconha e crack, por exemplo. A única droga em que não foi constatada redução no consumo foi a cocaína.
O consumo de álcool caiu 35,1% entre os alunos de escolas públicas. Já o de tabaco, apresentou redução de 37,6%.
Os índices de redução referem-se à comparação entre alunos que usaram drogas nos 365 dias anteriores à pesquisa de 2004, e o número de estudantes que declararam uso neste mesmo período, em 2010. No entanto, na comparação do número de estudantes que declararam ter usado substâncias ilícitas alguma vez na vida, houve crescimento de 7,1% no consumo entre os alunos de escolas públicas entre 2004 e 2010.
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