Foi assim:
Fizemos uma festa para as crianças acolhidas na instituição e em meio às brincadeiras começamos a distribuir os pães e refrigerantes.
Uma criança de 3,5 anos pegou um cachorro-quente que quase não cabia em suas pequenas mãos e foi logo me mostrando com um sorriso largo.
Olhei para ela e fiz uma observação, dizendo como seu cachorro-quente era grande.
Ela imediatamente ficou séria e começou a olhar o enorme lanche soltando uma frase em tom de admiração:
- Tio, isso não é cachorro.
E encostando as costas de sua mãozinha no pão disse:
- Tio, e também não ta quente.
Não me agüentei e comecei a rir.
Depois me recompondo, expliquei a querida menininha que o que ela tinha em suas mãos era um belo pão com salsicha e se chamava cachorro-quente.
Ela olhou para mim, abriu um lindo sorriso e saiu correndo para brincar.
Ed
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