Para especialistas, falta de creches e de políticas específicas leva crianças às ruas
Cerca de 24 mil crianças e adolescentes vivem nas ruas de 75 grandes cidades brasileiras e são privadas de direitos fundamentais, segundo pesquisa do Conanda
Por: Leticia Cruz, Rede Brasil Atual
São Paulo – A falta de creches e de políticas públicas é, segundo o promotor da Vara de Infância e Juventude Wilson Tafner, um dos principais fatores para que haja quase 24 mil crianças no Brasil em situação de rua. Jovens de todos os estados foram entrevistados em levantamento do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que abordou o perfil, as privações de direitos fundamentais e a convivência familiar.
Tafner utilizou o exemplo dos bairros mais pobres da cidade de São Paulo, em que existe defasagem de aproximadamente 60 mil vagas nas creches, o que prejudica o atendimento das crianças na primeira infância. "As mães, que geralmente acabam sustentando a família, saem para trabalhar e não têm com quem deixar os filhos, que acabam sendo cuidadas por vizinhos ou irmãos mais velhos. Mas é muito difícil manter a criança dentro de casa e muitas acabam passando o dia na rua", disse.
A pesquisa constatou, entre outros pontos, que 59,1% das crianças em situação de rua dormem na casa de pais ou parentes, mas passam o dia fora desse local. Promovido também pela a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável (Idest), o estudo teve caráter censitário e percorreu 75 municípios de maios de 300 mil habitantes, incluindo capitais.
O alcoolismo, violência doméstica, falta de condições de vida e abuso sexual – motivos reportados pelos menores com um percentual de 70% na pesquisa do Conanda – se somam aos fatores segundo o promotor. "Por conta de abuso, se encaixaria na hipótese de que essas crianças tenham apoio de tias, avós, parentes que elas possam pernoitar, mas por ausência da família ou instituição que as acolhessem, passam o dia nas ruas".
Tafner entende que esse tipo de estudo permite identificar carências de ações do poder público para reduzir o problema. Ele cita um pedido feito a respeito de dados sobre os casos de internação na Fundação Casa (antiga Febem), em São Paulo. Segundo o promotor, o bairro de origem com maior número de adolescentes internados é Brasilândia seguido de áreas nos extremos das zonas sul e leste, todas regiões periféricas.
"Se os bairros de origem destas crianças são justamente os que tem IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mais baixo e índices de analfabetismo, desemprego e violência mais elevados, é mais fácil chegar numa conclusão de onde e como as políticas sociais precisam ser mais presentes", defendeu.
Estas medidas para o reforço da política pública também são consideradas essenciais para a conselheira do Conanda, Glícia Salmeron. "É preciso o fortalecimento das famílias que vai desde a geração de renda à melhor distribuição de recursos e trabalho que incentive na relação de pais e filhos. Vou além: na responsabilidade de todos nós de mudar o olhar que temos a respeito destas crianças de rua", pontuou.
Para Glícia, a sociedade contribui para que as crianças em situação de rua continuem no estado que se encontram. "Estes jovens que pedem esmola e que fazem trabalho de flanelinha na rua são vítimas do nosso modelo de sociedade. Nós vemos estes jovens com olhar de dó, não de respeito e fazer mudar a situação".
Relação familiar
Em um dos dados apontados pela pesquisa, 55,5% das crianças em situação de rua declararam ter convivência boa ou muito boa com a família, apesar da maioria ter saído de casa por conta de violência doméstica e pobreza. Mais de 59% delas passam a noite em casa, mas vivem pelas ruas vendendo objetos de pouco valor e exercendo atividades como engraxates e flanelinhas.
Marcelo Caran, coordenador de projetos da Fundação Travessia, acredita que é um equívoco colocar toda a culpa no conflito familiar e não levar em conta um contexto mais amplo. "Nem toda criança e adolescente que está na rua é por motivo de família em conflito. Chamamos isso de contexto expulsivo, não se pode culpar isso porque isso vai além deste fator. O conceito familiar influencia, mas não pode se achar que colocando o foco nisso haverá resultado", argumentou.
Segundo Caran, um dos motivos para o afastamento da convivência familiar é a falta de estrutura nas comunidades mais afastadas. "Na grande maioria, estas crianças vêm de famílias numerosas que os pais já são vitimizados pela falta de dezenas de outras questões e a comunidade não tem atrativo nenhum para estas crianças. No momento que as regiões centrais a população age de forma a comprar e oferecer coisas, eles acabam sendo atraídos e esta situação de rua acaba sendo uma possibilidade de vida também", finalizou.
Visitante
Saiba tudo sobre a situação da criança no mundo. Clik aqui para traduzir o Blog. Obrigado.
Clik para ouvir !!!
segunda-feira, 28 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
FBI Divulga, em Seu Relatório, os Símbolos da Pedofilia !
O FBI produziu um relatório em Janeiro sobre pedofilia. Nele estão colocados uma serie de símbolos usados pelos pedófilos para se identificar. Os símbolos são, sempre, compostos pela união de 2 semelhantes, um dentro do outro. A forma maior identifica o adulto, a menor a criança. A diferença de tamanho entre elas demonstra a preferência por crianças maiores ou menores. Homens são triângulos, mulheres corações. Os símbolos são encontrados em sites, moedas, jóias (anéis, pingentes,...), entre outros objetos.
Os triângulos representam homens que adoram meninos (o detalhe cruel é o triângulo mais fino, que representam homens que gostam de meninos bem pequenos); o coração são homens (ou mulheres) que gostam de meninas e a borboleta são aqueles que gostam de ambos.
De acordo com a revista, são informações recolhidas pelo FBI durantes as suas investigações. A idéia dos triângulos e corações concêntricos é a da figura maior envolvendo a figura menor, numa genialidade pervertida de um conceito gráfico. Existe um requinte de crueldade, pois esses seres fazem questão de se exibirem em código para outros, fazendo desses símbolos bijuterias, moedas, troféus, adesivo Infelizmente, é o design gráfico ao serviço do mal.
Enviado por : CREAS Itaqui Bacanga São Luís-MA
segunda-feira, 21 de março de 2011
Bebê é abandonado em caixa de sapatos em Maceió(Brasil)
A Polícia Militar de Alagoas encontrou, no início da manhã desta segunda-feira (21), um bebê recém-nascido dentro de uma caixa de sapatos, no bairro do Prado, na periferia de Maceió. A menina foi levada para a maternidade Santa Mônica, onde recebeu o nome de “Clara” e passa bem.
Segundo a Polícia Militar, o bebê foi encontrado por moradores do bairro e estava na calçada. Populares ligaram e fizeram a denúncia, e a recém-nascida foi recolhida. Ninguém na região soube informar o paradeiro da mãe. A Polícia Civil investiga o caso.
De acordo com a maternidade onde a menor está internada, a menina foi abandonada logo após o seu nascimento e ainda estava com o cordão umbilical preso ao corpo. Segundo a maternidade, o bebê pesa 2,84 quilos e apresenta bom estado de saúde.
Ainda segundo a maternidade, o bebê passou por uma avaliação médica e espera agora o resultado de exames complementares para receber alta. Após os procedimentos, a menina será entregue ao Conselho Tutelar.
Segundo a Conselheira Tutelar da região dois de Maceió, Sheila Rocha, o bebê deve passar de um a quatro dias internado na maternidade Santa Mônica e, posteriormente, será encaminhado a uma instituição onde deve esperar pela ordem de adoção.
“Não temos nenhuma informação da mãe, que está comprovado que a abandonou. Se ela aparecer, com certeza será presa por abandono de incapaz. Vamos encaminhar um relatório ao Juizado da Infância, que vai definir a adoção”, informou.
Segundo ela, comovidos com a repercussão do fato no Estado, dezenas de pessoas já ligaram interessados na adoção de “Clara”. “O interesse é muito grande, mas existe uma lista de espera, e – antes disso - o juiz espera aparecer alguém da família, exceto a mãe. Primeiramente se espera o pai ou os avós. Caso não apareçam, após um mês, a criança é encaminhada para a adoção, dando prioridade aos casais já inscritos a Justiça”, disse Rocha.
Uol Notícias
sexta-feira, 18 de março de 2011
"Nota" do ensino médio do Estado de SP cai e chega a 1,81 em uma escala de zero a dez
Rafael Targino
Em São Paulo
O Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo), uma espécie de “nota” da educação do Estado, caiu entre 2009 e 2010 nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. Neste último nível, a nota do ano passado foi 1,81, contra 1,98 em 2009, em uma escala de zero a dez.
Saresp apresentou problemas em gabaritos em Assis (SP)
Capital: 44% dos alunos do médio têm desempenho insuficiente em matemática
Escolas com nota baixa no Idesp precisam acessar dados específicos para melhorar
Nos anos finais do ensino fundamental, a nota recuou de 2,84 para 2,52. Nos inciais, a nota subiu de 3,86 para 3,96. O índice é feito levando-se em conta dados de aprovação, reprovação, abandono e os resultados no Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), composto por provas de português e matemática.
Fazem os exames os estudantes dos 5º e 9º anos do fundamental e do 3º ano do ensino médio. O Idesp também influencia nos bônus por desempenho pagos a professores da rede.
Segundo a secretaria, a redução no 9º ano se deu pelas quedas nas notas de matemática (de 251,5 em 2009 para 243,3 em 2010) e português (de 236,3 para 229,2). Esse mesmo recuo foi registrado no ensino médio, em português (de 274,6 para 265,7) e em matemática (de 269,4 para 269,2).
Quem puxou o crescimento da primeira etapa do ensino fundamental foi a prova de matemática. A nota dos alunos subiu de 201,4 em 2009 para 204,6 em 2010.
Proficiência
A distribuição por níveis de proficiência nos três níveis seguiu o resultado do Idesp, com melhora nos anos iniciais e piora nos finais e no ensino médio
PS. Com lágrimas em meus olhos, veja duas gerações dizimadas pela loucura de certos profissionais do saber, os quais não refletiram na loucuram que estavam fazendo quando resolveram levantar a bandeira do ensino continuado para disfarçar os relatórios internacionais.
Agora merecem ir a julgamento popular pela condenação a escuridão do saber de duas gerações, por enquanto, neste país.
Muito triste e profundamente triste e muito triste mesmo.
Ed
Em São Paulo
O Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo), uma espécie de “nota” da educação do Estado, caiu entre 2009 e 2010 nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. Neste último nível, a nota do ano passado foi 1,81, contra 1,98 em 2009, em uma escala de zero a dez.
Saresp apresentou problemas em gabaritos em Assis (SP)
Capital: 44% dos alunos do médio têm desempenho insuficiente em matemática
Escolas com nota baixa no Idesp precisam acessar dados específicos para melhorar
Nos anos finais do ensino fundamental, a nota recuou de 2,84 para 2,52. Nos inciais, a nota subiu de 3,86 para 3,96. O índice é feito levando-se em conta dados de aprovação, reprovação, abandono e os resultados no Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), composto por provas de português e matemática.
Fazem os exames os estudantes dos 5º e 9º anos do fundamental e do 3º ano do ensino médio. O Idesp também influencia nos bônus por desempenho pagos a professores da rede.
Segundo a secretaria, a redução no 9º ano se deu pelas quedas nas notas de matemática (de 251,5 em 2009 para 243,3 em 2010) e português (de 236,3 para 229,2). Esse mesmo recuo foi registrado no ensino médio, em português (de 274,6 para 265,7) e em matemática (de 269,4 para 269,2).
Quem puxou o crescimento da primeira etapa do ensino fundamental foi a prova de matemática. A nota dos alunos subiu de 201,4 em 2009 para 204,6 em 2010.
Proficiência
A distribuição por níveis de proficiência nos três níveis seguiu o resultado do Idesp, com melhora nos anos iniciais e piora nos finais e no ensino médio
PS. Com lágrimas em meus olhos, veja duas gerações dizimadas pela loucura de certos profissionais do saber, os quais não refletiram na loucuram que estavam fazendo quando resolveram levantar a bandeira do ensino continuado para disfarçar os relatórios internacionais.
Agora merecem ir a julgamento popular pela condenação a escuridão do saber de duas gerações, por enquanto, neste país.
Muito triste e profundamente triste e muito triste mesmo.
Ed
quarta-feira, 16 de março de 2011
Coleira para crianças inspira olhares críticos e reflexões
MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO
Parece coleira de cachorro, mas é uma mochilinha com alça, que prende a criança à mãe. A cena, que começa a ficar mais comum em capitais do país, gera olhares tortos e também curiosidade.
A mochila-coleira é usada há décadas nos EUA, na Europa e no Japão. Aqui, ainda é novidade, embora seja vendida em grandes lojas para bebês há cerca de dois anos.
"Fui 'encoleirada' quando pequena e sobrevivi", conta repórter
Larissa Lieders com a filha Olivia, que usa uma espécie de "mochila coleira"
A culinarista Marisa Abeid, 32, de Sorocaba, admite que, à primeira vista, o acessório parece "estranho".
Mas conta que usou um modelo de braço (ligando o pulso da criança ao do adulto) no filho Pedro, de três anos, quando ele tinha um ano e meio. "Num piscar de olhos, ele sumia", diz a mãe, que se sentia mais segura assim. Ela pretende usar o mesmo artifício com o mais novo, João, de sete meses.
O instrumento só causa polêmica por falta de hábito, para a pediatra Maria Aurora Brandão, 63, do Hospital São Luiz. Ela "encoleirou" os filhos 40 anos atrás, em uma viagem a Portugal. "É uma questão de segurança."
A arquiteta Larissa Lieders, 32, comprou a mochila para sair sossegada com a filha Olivia, de quatro anos. "Ela corre pela rua, em supermercados e lojas. Se estou carregando sacolas, tenho que largar tudo e ir atrás."
Às vezes, segundo a mãe, Olivia fica irritada com a coleira. Na semana passada, aprendeu a se livrar dela.
A publicitária Lica Ribeiro, 30, ouviu coisas como "Parece cachorro" e "Só falta dar ossinho", ao circular com o filho Pedro, de três anos e meio, "acorrentado" a ela. "A primeira reação das pessoas é criticar. Mas criança não quer pegar na mão, quer explorar as coisas. A mochila é segurança para a gente e liberdade para eles."
De acordo com Ricardo Halpern, presidente do departamento de pediatria do comportamento e desenvolvimento da Sociedade Brasileira de Pediatria, o acessório só vale para lugares com aglomeração. "Não causa nenhum prejuízo à criança se usado de forma adequada."
Já a psicóloga e colunista da Folha Rosely Sayão diz que a guia é uma comodidade para pais que querem olhar outras coisas que não os filhos. "Querem ter filhos, mas agir como se não tivessem. Alguns podem perceber, depois, que passou o tempo de dar as mãos aos filhos, e não aproveitaram."
Roseli Caldas, professora de psicologia da Universidade Mackenzie, concorda. "Para sermos práticos, deixamos de lado a afetividade."
Segundo Caldas, a criança precisa mais do toque da mãe do que de fita que a prenda.
"Esse limite que depende de uma "coleira" não prepara para o desenvolvimento. A voz de comando da mãe tem que valer. Se a criança não construiu essa noção de autoridade, como será no futuro? Que fita a mãe usará na adolescência?", pergunta.
DE SÃO PAULO
Parece coleira de cachorro, mas é uma mochilinha com alça, que prende a criança à mãe. A cena, que começa a ficar mais comum em capitais do país, gera olhares tortos e também curiosidade.
A mochila-coleira é usada há décadas nos EUA, na Europa e no Japão. Aqui, ainda é novidade, embora seja vendida em grandes lojas para bebês há cerca de dois anos.
"Fui 'encoleirada' quando pequena e sobrevivi", conta repórter
Larissa Lieders com a filha Olivia, que usa uma espécie de "mochila coleira"
A culinarista Marisa Abeid, 32, de Sorocaba, admite que, à primeira vista, o acessório parece "estranho".
Mas conta que usou um modelo de braço (ligando o pulso da criança ao do adulto) no filho Pedro, de três anos, quando ele tinha um ano e meio. "Num piscar de olhos, ele sumia", diz a mãe, que se sentia mais segura assim. Ela pretende usar o mesmo artifício com o mais novo, João, de sete meses.
O instrumento só causa polêmica por falta de hábito, para a pediatra Maria Aurora Brandão, 63, do Hospital São Luiz. Ela "encoleirou" os filhos 40 anos atrás, em uma viagem a Portugal. "É uma questão de segurança."
A arquiteta Larissa Lieders, 32, comprou a mochila para sair sossegada com a filha Olivia, de quatro anos. "Ela corre pela rua, em supermercados e lojas. Se estou carregando sacolas, tenho que largar tudo e ir atrás."
Às vezes, segundo a mãe, Olivia fica irritada com a coleira. Na semana passada, aprendeu a se livrar dela.
A publicitária Lica Ribeiro, 30, ouviu coisas como "Parece cachorro" e "Só falta dar ossinho", ao circular com o filho Pedro, de três anos e meio, "acorrentado" a ela. "A primeira reação das pessoas é criticar. Mas criança não quer pegar na mão, quer explorar as coisas. A mochila é segurança para a gente e liberdade para eles."
De acordo com Ricardo Halpern, presidente do departamento de pediatria do comportamento e desenvolvimento da Sociedade Brasileira de Pediatria, o acessório só vale para lugares com aglomeração. "Não causa nenhum prejuízo à criança se usado de forma adequada."
Já a psicóloga e colunista da Folha Rosely Sayão diz que a guia é uma comodidade para pais que querem olhar outras coisas que não os filhos. "Querem ter filhos, mas agir como se não tivessem. Alguns podem perceber, depois, que passou o tempo de dar as mãos aos filhos, e não aproveitaram."
Roseli Caldas, professora de psicologia da Universidade Mackenzie, concorda. "Para sermos práticos, deixamos de lado a afetividade."
Segundo Caldas, a criança precisa mais do toque da mãe do que de fita que a prenda.
"Esse limite que depende de uma "coleira" não prepara para o desenvolvimento. A voz de comando da mãe tem que valer. Se a criança não construiu essa noção de autoridade, como será no futuro? Que fita a mãe usará na adolescência?", pergunta.
Bebê é abandonado em saco plástico no Pará
FELIPE LUCHETE
DE BELÉM
Um bebê recém-nascido foi encontrado na tarde de ontem (15) em um terreno baldio no município de Ananindeua (região metropolitana de Belém), no Pará.
Ele ainda estava com a placenta e o cordão umbilical, de acordo com a conselheira tutelar Andrea Nascimento, que acompanha o caso.
O bebê foi encontrado com um hematoma na cabeça e picadas de inseto. O Hospital Anita Gerosa informou que ele passa bem, com quadro estável, e ainda está sendo submetido a exames.
Segundo Andrea, a polícia ainda não identificou a mãe do menino. Ele deve ser encaminhado a um abrigo da cidade.
PS. Quando estive no Pará em 1996, fiquei horrizado com a situação da população, onde observei a falta de condições mínimas de sobrevivência.
A sobrevivência era a base de caça, e cabras de onde se tirava o leite.
O Pará é um lugar esquecido e apesar da população solidária, precisa de um amor que falta aos políticos da região.
Certa vez ouvi de uma autoridade social no país, que é caso de intervenção da Polícia Federal para conter a violência praticada contra as crianças e adolescentes de lá.
Não consigo escrever mais, estou chorando agora...
Ed
DE BELÉM
Um bebê recém-nascido foi encontrado na tarde de ontem (15) em um terreno baldio no município de Ananindeua (região metropolitana de Belém), no Pará.
Ele ainda estava com a placenta e o cordão umbilical, de acordo com a conselheira tutelar Andrea Nascimento, que acompanha o caso.
O bebê foi encontrado com um hematoma na cabeça e picadas de inseto. O Hospital Anita Gerosa informou que ele passa bem, com quadro estável, e ainda está sendo submetido a exames.
Segundo Andrea, a polícia ainda não identificou a mãe do menino. Ele deve ser encaminhado a um abrigo da cidade.
PS. Quando estive no Pará em 1996, fiquei horrizado com a situação da população, onde observei a falta de condições mínimas de sobrevivência.
A sobrevivência era a base de caça, e cabras de onde se tirava o leite.
O Pará é um lugar esquecido e apesar da população solidária, precisa de um amor que falta aos políticos da região.
Certa vez ouvi de uma autoridade social no país, que é caso de intervenção da Polícia Federal para conter a violência praticada contra as crianças e adolescentes de lá.
Não consigo escrever mais, estou chorando agora...
Ed
segunda-feira, 14 de março de 2011
Mãe cria ONG para ajudar outras mães de desaparecidos
Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Há 15 anos que Ivanise Esperidião da Silva Santos procura pela filha desaparecida, que sumiu quando tinha 13 anos e voltava de uma festa de aniversário. “Minha filha desapareceu no dia 23 de dezembro de 1995, a 120 metros de distância da nossa casa, quando voltava da casa de uma colega da escola. E durante o tempo em que vivi a minha busca sozinha, cheguei à beira da loucura”, contou ela, em entrevista à Agência Brasil.
A busca solitária durou cerca de três meses, até que Ivanise informou o desaparecimento da filha no Centro Brasileiro em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, no Rio de Janeiro. Algumas semanas depois, foi convidada a participar da novela Explode Coração, da TV Globo, que abordava a situação de pessoas que tinham filhos desaparecidos. Lá, ela conheceu as Mães da Cinelândia, um grupo de mulheres que se uniu em torno do mesmo problema: filhos e netos desaparecidos. “Fiquei impressionada em ver a organização daquelas mães, irmanadas pelo mesmo objetivo de encontrar os seus filhos”, relatou Ivanise. Foi também por causa da novela que ela conheceu Vera Lúcia Gonçalves, de São Paulo. As duas criaram a Associação Brasileira de Busca e Defesa à Criança Desaparecida, mais conhecida como Mães da Sé, que funciona em desde março de 1996 na capital paulista.
Desde então, a organização não governamental (ONG) Mães da Sé já cadastrou mais de 10 mil casos de pessoas desaparecidas, a maior parte no estado de São Paulo. Desse total, 2.347 pessoas foram encontradas com vida e 206, mortas. Na ONG, Ivanise observou que, na grande maioria, as vítimas são crianças de pele clara e bem afeiçoada "e de classe social muito baixa”, disse Ivanise. Em São Paulo, segundo ela, as meninas são maioria entre crianças e adolescentes desaparecidos. Apesar de tudo, ela não perde a esperança de rever a filha. “O que tem me mantido viva é a certeza de que um dia eu vou encontrá-la. O dia em que eu perder a esperança, eu morro”.
O Mães da Sé tem como missão colaborar na elucidação de casos de desaparecimento de pessoas e fiscalizar e apoiar a atuação das autoridades governamentais. Contatos com o Mães da Sé podem ser feitos por meio do endereço eletrônico www.maesdase.org.br, pelo telefone (0xx11) 3337-3331 ou no endereço Rua São Bento, 370 - 9º andar, conjunto 91, sala 02, no centro de São Paulo.
Edição: Vinicius Doria
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Há 15 anos que Ivanise Esperidião da Silva Santos procura pela filha desaparecida, que sumiu quando tinha 13 anos e voltava de uma festa de aniversário. “Minha filha desapareceu no dia 23 de dezembro de 1995, a 120 metros de distância da nossa casa, quando voltava da casa de uma colega da escola. E durante o tempo em que vivi a minha busca sozinha, cheguei à beira da loucura”, contou ela, em entrevista à Agência Brasil.
A busca solitária durou cerca de três meses, até que Ivanise informou o desaparecimento da filha no Centro Brasileiro em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, no Rio de Janeiro. Algumas semanas depois, foi convidada a participar da novela Explode Coração, da TV Globo, que abordava a situação de pessoas que tinham filhos desaparecidos. Lá, ela conheceu as Mães da Cinelândia, um grupo de mulheres que se uniu em torno do mesmo problema: filhos e netos desaparecidos. “Fiquei impressionada em ver a organização daquelas mães, irmanadas pelo mesmo objetivo de encontrar os seus filhos”, relatou Ivanise. Foi também por causa da novela que ela conheceu Vera Lúcia Gonçalves, de São Paulo. As duas criaram a Associação Brasileira de Busca e Defesa à Criança Desaparecida, mais conhecida como Mães da Sé, que funciona em desde março de 1996 na capital paulista.
Desde então, a organização não governamental (ONG) Mães da Sé já cadastrou mais de 10 mil casos de pessoas desaparecidas, a maior parte no estado de São Paulo. Desse total, 2.347 pessoas foram encontradas com vida e 206, mortas. Na ONG, Ivanise observou que, na grande maioria, as vítimas são crianças de pele clara e bem afeiçoada "e de classe social muito baixa”, disse Ivanise. Em São Paulo, segundo ela, as meninas são maioria entre crianças e adolescentes desaparecidos. Apesar de tudo, ela não perde a esperança de rever a filha. “O que tem me mantido viva é a certeza de que um dia eu vou encontrá-la. O dia em que eu perder a esperança, eu morro”.
O Mães da Sé tem como missão colaborar na elucidação de casos de desaparecimento de pessoas e fiscalizar e apoiar a atuação das autoridades governamentais. Contatos com o Mães da Sé podem ser feitos por meio do endereço eletrônico www.maesdase.org.br, pelo telefone (0xx11) 3337-3331 ou no endereço Rua São Bento, 370 - 9º andar, conjunto 91, sala 02, no centro de São Paulo.
Edição: Vinicius Doria
domingo, 13 de março de 2011
Mulher é presa sob suspeita de decepar mão de bebê no Rio
DIANA BRITO
DO RIO
Policiais da 58ª DP (Posse) prenderam na madrugada desta sexta-feira Maria José Menezes da Silva, 38, sob suspeita de agressão contra sua sobrinha de três meses. A menina teve a mão decepada com uma faca. A suspeita nega o crime.
Segundo o delegado Marcos Henrique de Oliveira Alves, da 58ª DP (Posse), Maria José teria usado o bebê para se vingar da cunhada, de quem teria ciúmes. O mandado de prisão contra ela foi expedido pela Justiça na noite de quinta-feira (10).
"Ela nega que cometeu o crime. Mas entrou em contradição em vários momentos. E tudo indica ser um crime premeditado. Acreditamos que o motivo foi ciúmes da mãe da criança com o marido dela", disse o delegado.
Na tarde de quarta-feira (9), o bebê deu entrada no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, Baixada Fluminense. A mãe contou à polícia que ela deixou a criança e outro filho de nove anos na casa de uma vizinha, em Vila de Cava, Nova Iguaçu, também na Baixada Fluminense, para ir ao mercado. Quando retornou, a filha já estava com o ferimento.
Maria José morava com o marido numa casa nos fundos do mesmo terreno onde vive a família da vítima. Num barranco neste terreno em Nova Iguaçu, a polícia encontrou uma faca enterrada, que pode ter sido usada para mutilar a criança.
A polícia, porém, não informou como Maria José teria entrado na casa da vizinha. O laudo do material fica pronto em 15 dias.
O delegado afirmou ainda que a suspeita, que já tem passagem por furto e ameaça, será levada na tarde de hoje para a Polinter de Magé (Baixada Fluminense) e responderá por tentativa de homicídio, com agravante por motivo fútil. A polícia informou que Maria José ainda não tem advogado.
DO RIO
Policiais da 58ª DP (Posse) prenderam na madrugada desta sexta-feira Maria José Menezes da Silva, 38, sob suspeita de agressão contra sua sobrinha de três meses. A menina teve a mão decepada com uma faca. A suspeita nega o crime.
Segundo o delegado Marcos Henrique de Oliveira Alves, da 58ª DP (Posse), Maria José teria usado o bebê para se vingar da cunhada, de quem teria ciúmes. O mandado de prisão contra ela foi expedido pela Justiça na noite de quinta-feira (10).
"Ela nega que cometeu o crime. Mas entrou em contradição em vários momentos. E tudo indica ser um crime premeditado. Acreditamos que o motivo foi ciúmes da mãe da criança com o marido dela", disse o delegado.
Na tarde de quarta-feira (9), o bebê deu entrada no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, Baixada Fluminense. A mãe contou à polícia que ela deixou a criança e outro filho de nove anos na casa de uma vizinha, em Vila de Cava, Nova Iguaçu, também na Baixada Fluminense, para ir ao mercado. Quando retornou, a filha já estava com o ferimento.
Maria José morava com o marido numa casa nos fundos do mesmo terreno onde vive a família da vítima. Num barranco neste terreno em Nova Iguaçu, a polícia encontrou uma faca enterrada, que pode ter sido usada para mutilar a criança.
A polícia, porém, não informou como Maria José teria entrado na casa da vizinha. O laudo do material fica pronto em 15 dias.
O delegado afirmou ainda que a suspeita, que já tem passagem por furto e ameaça, será levada na tarde de hoje para a Polinter de Magé (Baixada Fluminense) e responderá por tentativa de homicídio, com agravante por motivo fútil. A polícia informou que Maria José ainda não tem advogado.
sábado, 5 de março de 2011
Morre pedagogo Antonio Carlos Gomes da Costa, que ajudou a redigir o ECA
______________________________________________________________________________
Mineiro esteve em Fortaleza em dezembro último.
Defensores dos direitos da criança e do adolescente em todo o País estão de luto. Faleceu nesta sexta-feira, em Minas Gerais, o pedagogo Antonio Carlos Gomes da Costa. Segundo ele mesmo, sua maior realização como educador e cidadão foi participar do grupo que redigiu o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e atuou para sua aprovação pelo Congresso Nacional. Em dezembro último, ele esteve em Fortaleza, ministrando palestra no seminário políticas públicas para a criança e o adolescente no Brasil e no Ceará, que marcou o encerramento das atividades do Movimento ECA 20 Anos no Estado.
“Todos que conheceram ou ouviram falar da história de vida e luta do professor Antonio Carlos sabem da importância desse momento. Uma parte da história viva do ECA deixa de existir, mas não há motivo para tristeza, pois a morte do professor se deu apenas no plano físico. Seu espírito continuará nos contagiando”, afirma o procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima, coordenador regional de combate à exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente no Ceará.
A socióloga Graça Gadelha, do Instituto Aliança, acrescenta que Antonio Carlos é um ícone para todos que trabalham em defesa da criança pelo ser humano extraordinário e dotado de muito conhecimento que ele foi. “Uma pessoa que pautou sua vida inteira para discutir esse tema e que foi importante para construir um novo modo de pensar e agir sobre este segmento”, define. “A ética e a coerência de alguém como ele farão falta ao nosso País”, completa.
A deputada estadual e ex-senadora Patrícia Saboya também lamentou a morte do pedagogo. “Ele deixa uma grande contribuição para a história das crianças e dos adolescentes no nosso País. Ele se dedicou muito e sempre será lembrado e homenageado nos corações daqueles que militam pelos direitos da criança e do adolescente”.
Autor de dezenas de livros e artigos sobre atendimento, promoção e defesa dos direitos da população infanto-juvenil, Antonio Carlos se dedicava à causa desde o início da década de 1980. Ex-presidente da Febem de Minas Gerais, foi secretário da Educação de Belo Horizonte e membro do Comitê Internacional dos Direitos Humanos (Genebra) e do Instituto Interamericano da Criança (Montevidéu). Também foi consultor da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e oficial de projetos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Em 1998, ganhou o Prêmio Nacional de Direitos Humanos.
Dias antes de vir ao Ceará, ele sofreu um acidente doméstico. Mesmo machucado (com o braço enfaixado e alguns hematomas, inclusive no rosto), Antonio Carlos fez questão de cumprir o compromisso assumido com os coordenadores do Movimento ECA 20 Anos no Estado. Em sua palestra, proferida no auditório da Universidade Estadual do Ceará (Uece), dia 10 de dezembro, ele destacou que a teoria da proteção integral à criança e ao adolescente pode ser resumida em três “palavras-propósitos”: sobrevivência, desenvolvimento e integridade.
Na ocasião, o pedagogo lamentou que, em muitos municípios, os conselhos tutelares e os conselhos de defesa dos direitos da criança e do adolescente ainda existam apenas no papel. “É preciso mais compromisso ético com a causa e vontade política”, defendeu. Ele alertou que, embora um dos desafios atuais seja melhorar o panorama legal, atualizando, por exemplo, a Lei de Execução de Medidas Socioeducativas e a questão do abuso, violência e exploração sexual de crianças e adolescentes, existem no Congresso Nacional mais de 100 projetos de Lei que podem piorar ainda mais a realidade.
Mineiro esteve em Fortaleza em dezembro último.
Defensores dos direitos da criança e do adolescente em todo o País estão de luto. Faleceu nesta sexta-feira, em Minas Gerais, o pedagogo Antonio Carlos Gomes da Costa. Segundo ele mesmo, sua maior realização como educador e cidadão foi participar do grupo que redigiu o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e atuou para sua aprovação pelo Congresso Nacional. Em dezembro último, ele esteve em Fortaleza, ministrando palestra no seminário políticas públicas para a criança e o adolescente no Brasil e no Ceará, que marcou o encerramento das atividades do Movimento ECA 20 Anos no Estado.
“Todos que conheceram ou ouviram falar da história de vida e luta do professor Antonio Carlos sabem da importância desse momento. Uma parte da história viva do ECA deixa de existir, mas não há motivo para tristeza, pois a morte do professor se deu apenas no plano físico. Seu espírito continuará nos contagiando”, afirma o procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima, coordenador regional de combate à exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente no Ceará.
A socióloga Graça Gadelha, do Instituto Aliança, acrescenta que Antonio Carlos é um ícone para todos que trabalham em defesa da criança pelo ser humano extraordinário e dotado de muito conhecimento que ele foi. “Uma pessoa que pautou sua vida inteira para discutir esse tema e que foi importante para construir um novo modo de pensar e agir sobre este segmento”, define. “A ética e a coerência de alguém como ele farão falta ao nosso País”, completa.
A deputada estadual e ex-senadora Patrícia Saboya também lamentou a morte do pedagogo. “Ele deixa uma grande contribuição para a história das crianças e dos adolescentes no nosso País. Ele se dedicou muito e sempre será lembrado e homenageado nos corações daqueles que militam pelos direitos da criança e do adolescente”.
Autor de dezenas de livros e artigos sobre atendimento, promoção e defesa dos direitos da população infanto-juvenil, Antonio Carlos se dedicava à causa desde o início da década de 1980. Ex-presidente da Febem de Minas Gerais, foi secretário da Educação de Belo Horizonte e membro do Comitê Internacional dos Direitos Humanos (Genebra) e do Instituto Interamericano da Criança (Montevidéu). Também foi consultor da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e oficial de projetos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Em 1998, ganhou o Prêmio Nacional de Direitos Humanos.
Dias antes de vir ao Ceará, ele sofreu um acidente doméstico. Mesmo machucado (com o braço enfaixado e alguns hematomas, inclusive no rosto), Antonio Carlos fez questão de cumprir o compromisso assumido com os coordenadores do Movimento ECA 20 Anos no Estado. Em sua palestra, proferida no auditório da Universidade Estadual do Ceará (Uece), dia 10 de dezembro, ele destacou que a teoria da proteção integral à criança e ao adolescente pode ser resumida em três “palavras-propósitos”: sobrevivência, desenvolvimento e integridade.
Na ocasião, o pedagogo lamentou que, em muitos municípios, os conselhos tutelares e os conselhos de defesa dos direitos da criança e do adolescente ainda existam apenas no papel. “É preciso mais compromisso ético com a causa e vontade política”, defendeu. Ele alertou que, embora um dos desafios atuais seja melhorar o panorama legal, atualizando, por exemplo, a Lei de Execução de Medidas Socioeducativas e a questão do abuso, violência e exploração sexual de crianças e adolescentes, existem no Congresso Nacional mais de 100 projetos de Lei que podem piorar ainda mais a realidade.
sexta-feira, 4 de março de 2011
A Evolução da Educação no Brasil
Recebi estas informações em meu email e resolvi publicá-la.
Fico muito triste com os resultados obtidos por um bando de loucos que se infiltraram na área da educação de meu país, levando duas gerações a perder absolutamente toda a perspectiva de uma vida melhor e ficando condenada a viver de bolsa família até que sejam despertadas do seu sono profundo da ignorância.
Quero parabenizar aqui aos educadores que ficaram coniventes com este verdadeiro assassinato do saber, sendo por medo ou por corrupção, colocaram seus nomes como assinaturas na história desta geração de perdidos e analfabetos.
Quando falta a visão de amor e liberdade a um governo, vemos como conseqüência um povo opimidro e escravo.
Agora é tarde para salvar esta geração, afinal foi exatamente isso que planejaram para dominar as futuras gerações, onde somente um socorro de DEUS pode colocar a nação de volta ao saber.
Ed
Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...
Leiam o relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder).
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
Fico muito triste com os resultados obtidos por um bando de loucos que se infiltraram na área da educação de meu país, levando duas gerações a perder absolutamente toda a perspectiva de uma vida melhor e ficando condenada a viver de bolsa família até que sejam despertadas do seu sono profundo da ignorância.
Quero parabenizar aqui aos educadores que ficaram coniventes com este verdadeiro assassinato do saber, sendo por medo ou por corrupção, colocaram seus nomes como assinaturas na história desta geração de perdidos e analfabetos.
Quando falta a visão de amor e liberdade a um governo, vemos como conseqüência um povo opimidro e escravo.
Agora é tarde para salvar esta geração, afinal foi exatamente isso que planejaram para dominar as futuras gerações, onde somente um socorro de DEUS pode colocar a nação de volta ao saber.
Ed
Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...
Leiam o relato de uma Professora de Matemática:
Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:
1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
7. Em 2010 vai ser assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder).
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
quinta-feira, 3 de março de 2011
Conselheiros tutelares vão monitorar menores durante carnaval
Portal Mato Grosso:
O Conselho Tutelar de Sinop atuará no Carnaval 2011 com dois conselheiros trabalhando a cada noite de festa. A informação é da conselheira Arilce Maria da Cruz. "Nossa recomendação aos pais é que não deixem crianças e adolescentes desacompanhados no Estádio porque estaremos presente e a partir das 22h esses menores terão que ir para casa", destacou.
Atualmente o Conselho acompanha 5,3 mil casos envolvendo crianças e adolescentes vítimas de algum tipo de violência física ou psicológica. "Os casos mais frequentes são de maus tratos, espancamento e abandono", explicou o conselheiro Anael Conceição Rosal. Segundo ele, algumas vítimas procuram diretamente o Conselho, outros casos, são encaminhados por escolas ou a partir de denúncias anônimas feitas por vizinhos.
Em casos extremos, como de abuso sexual, o Conselho busca encaminhar a vítima a um parente mais próximo, direcionando ao Centro Social quando a primeira opção não é possível até que a situação possa ser resolvida. O Conselho Tutelar fica aberto diariamente das 7h às 19h e está localizado na rua das Aroeiras, 999, mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3531-4722. "Esse também é o telefone de plantão, a chamada é transferida diretamente para o celular do conselheiro de plantão".
PS. PAIS NÃO DEIXEM SEUS FILHOS SOZINHOS NOS MATINES E EM CASA NESTE CARNAVAL.
ESTEJAM PRESENTES COM ELES E VOCÊS PODERÃO ESTAR EVITANDO UM ASSÉDIO.
Ed
O Conselho Tutelar de Sinop atuará no Carnaval 2011 com dois conselheiros trabalhando a cada noite de festa. A informação é da conselheira Arilce Maria da Cruz. "Nossa recomendação aos pais é que não deixem crianças e adolescentes desacompanhados no Estádio porque estaremos presente e a partir das 22h esses menores terão que ir para casa", destacou.
Atualmente o Conselho acompanha 5,3 mil casos envolvendo crianças e adolescentes vítimas de algum tipo de violência física ou psicológica. "Os casos mais frequentes são de maus tratos, espancamento e abandono", explicou o conselheiro Anael Conceição Rosal. Segundo ele, algumas vítimas procuram diretamente o Conselho, outros casos, são encaminhados por escolas ou a partir de denúncias anônimas feitas por vizinhos.
Em casos extremos, como de abuso sexual, o Conselho busca encaminhar a vítima a um parente mais próximo, direcionando ao Centro Social quando a primeira opção não é possível até que a situação possa ser resolvida. O Conselho Tutelar fica aberto diariamente das 7h às 19h e está localizado na rua das Aroeiras, 999, mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3531-4722. "Esse também é o telefone de plantão, a chamada é transferida diretamente para o celular do conselheiro de plantão".
PS. PAIS NÃO DEIXEM SEUS FILHOS SOZINHOS NOS MATINES E EM CASA NESTE CARNAVAL.
ESTEJAM PRESENTES COM ELES E VOCÊS PODERÃO ESTAR EVITANDO UM ASSÉDIO.
Ed
Assinar:
Postagens (Atom)